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As valorizações vão além das empresas maiores e mais estabelecidas, que resistiram mais à crise, e chegam agora às cotadas de menor dimensão. É nestas que, apontam os especialistas, está o maior potencial de crescimento a longo prazo.
O crescimento económico está a recuperar, mas poucos acreditam que irá ser particularmente robusto ao longo da próxima década. Andrew Neville, gestor da Allianz Global Investors, disse recentemente ao Negócios que a redução dos níveis de crédito (desalavancagem) será "um factor que travará o crescimento da próxima geração".
Neste contexto, "a classe de activos que deverá proporcionar valorizações mais significativas é a das empresas de menor dimensão já que tendem a dar-se melhor em ambientes de baixo crescimento do que quando a economia está mais robusta", afirma o especialista, que gere um fundo especializado neste segmento.
Escolhendo "pequenas, mas boas" empresas, com modelos de negócio sólidos e que precisem de pouco crédito, são as favoritas do gestor da Allianz GI para apostar nas "small caps".