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Não deixe que a inflação coma as suas poupanças

O objectivo de uma poupança é, ao prescindir do consumo no presente, aumentar a capacidade de consumir no futuro. Para que tenha mais amanhã do que tem hoje, é preciso que o investimento seja remunerado a taxas superiores ao aumento do custo de vida, ou seja, da inflação.

31 de Outubro de 2013 às 00:07
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Conseguir um retorno real para as aplicações é uma necessidade muitas vezes desprezada pelos aforradores. Para se certificar que não é o seu caso tem de acompanhar a evolução do índice de preços, seja através dos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística ou as projecções do Banco de Portugal.

Os baixos níveis da inflação têm facilitado a tarefa dos aforradores. Em Setembro a taxa de variação homóloga foi de 0,1%, o que significa uma estabilização dos preços. A previsão do banco central para o próximo ano é de 0,8%.

Ainda que a maioria dos economistas acredite que a inflação vai continuar baixa nos próximos anos, ela vai acabar por aparecer por força da política de expansão monetária dos últimos anos e quando houver sinais de um crescimento mais robusto da economia.

 

Pelo sim, pelo não, privilegie investimentos com uma remuneração líquida (depois de impostos) acima dos 2%, já que a política monetária do BCE visa manter a inflação abaixo, mais próxima daquele nível.

Uma forma de se proteger é comprar obrigações indexadas à inflação através de um fundo especializado. "Agora há oportunidade de comprar protecção contra a inflação a um preço barato", afirmou Andrew Wells, responsável pela estratégia de investimento em obrigações da Fidelity, numa conferência realizada a semana passada em Londres.

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