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Adiar a poupança para a reforma é um erro do qual se poderá arrepender quando terminar a sua vida activa. Consciente de que este deve ser um objectivo de poupança, deve assumi-lo o mais cedo possível, idealmente assim que entrar para o mercado de trabalho. Uma vez que se trata "de uma poupança de capitalização, em que o capital e os juros não deverão, à partida, ser resgatados, o efeito temporal pode ser significativo na acumulação de maior poupança", lembra Rui Castro Pacheco.
O subdiretor de investimentos do Banco Best lembra ainda que não deve ignorar as suas necessidades futuras de liquidez, de modo a constituir uma estratégia de investimento adequada. Como em qualquer objectivo de investimento, também aqui a diversificação tem um papel importante. Ou seja, deve "compor uma carteira com activos diferentes, cujas rendibilidades e riscos não sejam previsivelmente afectados da mesma forma por diferentes eventos", considera Rui Castro Pacheco.
António Ribeiro, economista da Deco Proteste, sublinha que "não deve escolher produtos que não estejam de acordo com o horizonte temporal". Nesse sentido, se estiver ainda longe da idade da reforma, deve aproveitar para apostar em activos mais arriscados, mas que proporcionam habitualmente retornos mais elevados. Já se estiver muito perto de terminar a sua vida activa deve dar primazia a produtos mais conservadores e de baixo risco.
Evite investir em produtos ou activos que desconhece. "Adquirir posições em activos ou instrumentos financeiros que não sejam percebidos pelo investidor, pode conduzir à tomada de decisões erradas, bem como à percepção errada dos riscos a que está sujeito", acrescenta o subdirector de investimentos do Banco Best.