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13 dicas para gerir melhor o seu dinheiro

No Dia Mundial da Poupança, o Negócios deixa-lhe 13 dicas para que possa gerir melhor o seu dinheiro. Veja quais são.

Negócios 31 de Outubro de 2014 às 00:01
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1. Muitas famílias sentiram nos últimos anos grandes dificuldades no cumprimento das suas obrigações financeiras. Seja por desemprego, ou por redução do rendimento, deixaram de conseguir pagar os créditos. E pediram ajuda tarde demais. É importante ir verificando a sua situação e, ao primeiro sinal de alarme, procurar ajuda na resolução desse problema para evitar males maiores numa fase posterior.

 

2. Poupar nem sempre é fácil, mas há pequenos truques para a tornar menos difícil. Em vez de fazer como muitas famílias que procuram poupar o que lhes sobra ao final de cada mês, poupe logo quando recebe o salário. Encare a poupança como se de uma despesa de tratasse e faça um "pagamento" para uma aplicação de muito baixo risco, mas que ofereça retornos atractivos. 

 

3. Uma das formas mais rápidas de baixar a factura eléctrica é reduzir a potência contratada para o mínimo indispensável. Se tem no seu contrato uma potência de 10,35 kVA mas só precisa de 4,6 kVA, pode poupar quase sete euros por mês. Uma redução de 6,9 kVA para 3,45 kVA baixa a factura mensal em mais de quatro euros. O simulador de potência da ERSE (www.erse.pt) pode ajudar.

 

4. Com a internet pode-se fazer quase tudo. E, desde que esteja garantida a segurança da ligação, é a forma mais barata de realizar, por exemplo, operações junto do banco, nomeadamente transferências entre instituições financeiras. E é também a forma mais económica (além de mais rápida) de negociar no mercado de capitais. Consegue-se poupar cerca de metade face a uma operação com recurso a um operador.

 

5. Conseguir poupar, por poucos que sejam os euros, é importante. Mas deixar o dinheiro poupado parado dificilmente é um bom negócio para as suas finanças, mesmo em contextos, como o actual, de inflação baixa. Todo o dinheiro que consegue amealhar deve ser aplicado numa solução de poupança, consoante o seu perfil de investidor, de forma a que gere valor.

 

6. A vida é cheia de imprevistos. E há que estar preparado para dar resposta a situações que sendo improváveis, podem acontecer: despesas com a saúde, a factura da oficina do automóvel ou mesmo a perda do emprego. Para isso é preciso ter sempre um fundo de emergência. Os especialistas recomendam três a seis vezes o rendimento mensal familiar. Se o rendimento mensal de uma família for de 1.500 euros, por exemplo, o fundo de emergência deve conter entre 4.500 e 9.000 euros. 

 

7. Quando for fazer um crédito tente não exagerar no número de anos para o amortizar. É verdade que quanto mais longo for, menor será o esforço mensal no pagamento da prestação ao banco. Contudo, estará a pagar mais juros pelo montante financiado para a compra de casa. E além dos juros, pagará também mais comissões, tornando o empréstimo ainda mais oneroso. 

 

8. Warren Buffett, o multimilionário investidor norte-americano, só investe no que conhece e que percebe. É uma máxima que segue há anos, e tem resultado. E vale a pena ser seguida por qualquer investidor para evitar surpresas, por vezes, desagradáveis. Antes de avançar com qualquer investimento, conheça a fundo aquilo em que vai aplicar as suas poupanças. Mesmo que se trate de um simples depósito a prazo. 

 

9. Ter um seguro é importante. Permite-lhe ter uma protecção para a saúde, para a casa ou para o automóvel. Mas não vale a pena pagar pelo que não precisa. Assim, quando for adquirir uma apólice, confirme que não há uma sobreposição das coberturas através dos vários produtos contratados. Caso identifique redundâncias, procure negociar com a seguradora para reduzir o prémio.

 

10. Nas poupanças há uma "ferramenta" que pode fazer muito pelo seu dinheiro. Trata-se da capitalização. Ou seja, em vez de ir recebendo aos poucos na conta os proveitos das aplicações realizadas, com a capitalização os juros são automaticamente adicionados ao valor que colocou nessa aplicação o que faz com que a taxa do produto passe a recair sobre um montante maior. Assim, essa poupança rende mais. 

 

11. Ter um crédito é algo perfeitamente normal, mas é preciso ter cuidado com o montante em dívida. É importante não exagerar na taxa de esforço, ou seja, no peso que o encargo mensal desse financiamento tem no rendimento médio mensal do agregado familiar. Essa taxa não deve ultrapassar os 45% a 50% do rendimento médio mensal do agregado familiar, sendo que a taxa de esforço recomendada é de 30%. 

 

12. É muito importante ter uma noção da situação financeira do seu agregado. Para isso, deve fazer um orçamento. "Pode fazer-se um em base mensal, mas perspectivando os rendimentos, despesas e objectivos de poupança em base, pelo menos, anual", diz o Banco de Portugal. "Desejavelmente o orçamento deve ser feito em base plurianual, ou seja, tomando como referência vários anos", acrescenta.

 

13. Deve aprofundar e envolver neste processo de controlo de custos os actuais e potenciais fornecedores. Todos querem e podem ganhar. O perfeito conhecimento do negócio, de parte a parte, gera ganhos para os dois lados. Informe-os de que está a analisar os seus gastos e que pretende reduzi-los para que eles possam apresentar-lhe uma melhor e mais adequada oferta para as suas necessidades.

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