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A Internet of Things, ou Internet das Coisas, é um conceito usado para definir a revolução tecnológica dos objectos usados no dia-a-dia ligados a um dispositivo com ligação à internet. A ideia é ligar electrodomésticos, meios de transporte e até roupa, através da colocação de sensores.
De acordo com informação divulgada pela consultora IDC, actualmente há cerca de 1,3 mil milhões de "coisas" ligadas. E as estimativas, referidas pelas mesma fonte, apontam que, em 2020, existam cerca de 30 mil milhões de "coisas" ligadas. A Internet of Things (IoT) vai gerar oportunidades de receita que atingem os 1,7 biliões de dólares - qualquer coisa como 1,5 biliões de euros. Também por esta altura, na mudança da década, todas as indústrias vão ter implementado iniciativas de Internet of Things, sinaliza a consultora. Mas colocar no terreno este tipo de iniciativas vai traduzir-se em desafios para as empresas.
Sofia Mendes, directora de Larges and Public da Vodafone, considera que o advento desta revolução é "inevitável" e que vai acarretar dois grandes desafios: um para as empresas e organizações e outro para as pessoas. "O desafio das empresas [prende-se com o facto] de, cada vez mais, os recursos serem escassos. Não é só a questão do dinheiro. Mas também os recursos em si, as pessoas. E vai existir a necessidade de usarmos de forma mais eficiente [os recursos], e termos processos internos mais optimizados, com menos desperdícios, que, na prática, nos tragam mais 'output', o que é claramente uma das razões pela qual a Internet of Things vai acontecer. Todas as questões económicas que nos obrigam a ser mais eficazes vão obrigar-nos a ter de olhar para os nossos processos e optimizá-los. A IoT vai ser um dos motores para essa optimização", defende a responsável.
Em relação às pessoas, Sofia Mendes apontou que o crescimento da população mundial está a fazer com que os recursos disponíveis sejam menores. "As cidades continuam a crescer em termos de atracção de pessoas e não necessariamente com mais recursos para tantas pessoas. Portanto, os biliões que somos, vamos querer consumir recursos e isso vai gerar muitos desafios", admitiu.
"A transformação vai ter de ter lugar"
Pedro Borges, administrador da Novabase, assume igualmente que a implementação da IoT nas sociedades é "inevitável". "A inevitabilidade da adopção destas tecnologias e a rapidez com que hoje entram, quer ao nível das empresas quer das pessoas, trazem-nos quase uma imposição: a transformação vai ter de ter lugar", disse.
O responsável considera mesmo que a democratização do acesso à informação por parte dos consumidores faz com que as suas necessidades estejam, cada vez mais, presentes no seio das corporações. Nenhum sector vai "passar ao lado desta transformação e todas as empresas vão ter de se transformar porque o perfil do consumidor se alterou. Os processos têm de se alterar.
Quando falamos da introdução das novas tecnologias, estas normalmente trazem uma alteração na cadeia de valor. As empresas têm de responder para não ficarem fora desta cadeia de valor". Pedro Borges defendeu também que a IoT vai introduzir dezenas de milhares de interligações com os seus colaboradores e esse "é o grande desafio que vai alterar o perfil das empresas".
De acordo com informação divulgada pela consultora IDC, actualmente há cerca de 1,3 mil milhões de "coisas" ligadas. E as estimativas, referidas pelas mesma fonte, apontam que, em 2020, existam cerca de 30 mil milhões de "coisas" ligadas. A Internet of Things (IoT) vai gerar oportunidades de receita que atingem os 1,7 biliões de dólares - qualquer coisa como 1,5 biliões de euros. Também por esta altura, na mudança da década, todas as indústrias vão ter implementado iniciativas de Internet of Things, sinaliza a consultora. Mas colocar no terreno este tipo de iniciativas vai traduzir-se em desafios para as empresas.
Sofia Mendes, directora de Larges and Public da Vodafone, considera que o advento desta revolução é "inevitável" e que vai acarretar dois grandes desafios: um para as empresas e organizações e outro para as pessoas. "O desafio das empresas [prende-se com o facto] de, cada vez mais, os recursos serem escassos. Não é só a questão do dinheiro. Mas também os recursos em si, as pessoas. E vai existir a necessidade de usarmos de forma mais eficiente [os recursos], e termos processos internos mais optimizados, com menos desperdícios, que, na prática, nos tragam mais 'output', o que é claramente uma das razões pela qual a Internet of Things vai acontecer. Todas as questões económicas que nos obrigam a ser mais eficazes vão obrigar-nos a ter de olhar para os nossos processos e optimizá-los. A IoT vai ser um dos motores para essa optimização", defende a responsável.
Em relação às pessoas, Sofia Mendes apontou que o crescimento da população mundial está a fazer com que os recursos disponíveis sejam menores. "As cidades continuam a crescer em termos de atracção de pessoas e não necessariamente com mais recursos para tantas pessoas. Portanto, os biliões que somos, vamos querer consumir recursos e isso vai gerar muitos desafios", admitiu.
"A transformação vai ter de ter lugar"
Pedro Borges, administrador da Novabase, assume igualmente que a implementação da IoT nas sociedades é "inevitável". "A inevitabilidade da adopção destas tecnologias e a rapidez com que hoje entram, quer ao nível das empresas quer das pessoas, trazem-nos quase uma imposição: a transformação vai ter de ter lugar", disse.
O responsável considera mesmo que a democratização do acesso à informação por parte dos consumidores faz com que as suas necessidades estejam, cada vez mais, presentes no seio das corporações. Nenhum sector vai "passar ao lado desta transformação e todas as empresas vão ter de se transformar porque o perfil do consumidor se alterou. Os processos têm de se alterar.
Quando falamos da introdução das novas tecnologias, estas normalmente trazem uma alteração na cadeia de valor. As empresas têm de responder para não ficarem fora desta cadeia de valor". Pedro Borges defendeu também que a IoT vai introduzir dezenas de milhares de interligações com os seus colaboradores e esse "é o grande desafio que vai alterar o perfil das empresas".