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Cooperação deve ser a palavra de ordem na adopção da Internet das Coisas

Se é verdade que a Internet of Things (IoT) pode lançar às empresas e aos cidadãos desafios, também é verdade que pode criar oportunidades. Oportunidades de cooperação, por exemplo.

30 de Maio de 2016 às 12:23
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Um desses casos foi elencado por Pedro Gomes, director de Sistemas e Informação dos CTT. A empresa de serviço postal tem, diariamente, carteiros a percorrerem as estradas de todo o país que poderiam, nomeadamente, "contar os buracos" nas ruas e passar essa informação às câmaras municipais. "É uma coisa fácil. Um sensor conta um buraco, dá um ponto de georeferenciação e dá informação", referiu o responsável. Medir a qualidade do ar é outro serviço no qual a companhia poderia cooperar com outras, acrescentou. Podemos fazer "essas coisas todas porque temos uma força sempre em movimento".

Pedro Borges, administrador da Novabase, assinalou que "há uma necessidade enorme de várias entidades cooperarem". Utilizando o caso das autarquias nacionais que poderiam, nomeadamente, dar mais vantagens aos seus utentes se trabalhassem mais em conjunto, o responsável da tecnológica apontou que "a cooperação entre as várias cidades" deve ser incentivada por entidades superiores. "A Comissão Europeia já está a desenhar várias iniciativas nesse sentido, de alocar verbas para esse efeito. Tem de haver um programa global da administração nacional para haver uma cooperação entre as cidades. As cidades têm de cooperar justamente naquilo que é o bom trato para o utente", afirmou. Até porque cidades ligadas entre si podem dar ganhos não apenas para os seus cidadãos, mas podem ter vantagens económicas, nomeadamente, através da captação de empresas para o seu município.

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