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Já não falta muito para saber quem vai suceder a Cavaco Silva no palácio de Belém. Nesta altura, olhando para as sondagens, o candidato com mais probabilidades de vencer as eleições de 24 de Janeiro do próximo ano, logo à primeira volta, é Marcelo Rebelo de Sousa.
O professor catedrático de Direito e ex-presidente do PSD encabeça todos os estudos de opinião, obtendo sempre a preferência de mais de metade dos inquiridos. No início do mês, o estudo da Aximage atribuía 54,6% dos votos ao ex-comentador. A sondagem da Católica era ainda mais favorável a Marcelo: era o preferido de 62% dos inquiridos.
O próprio Marcelo parece estar convencido de que a vitória já não foge. "Agora sou candidato presidencial e daqui a semanas sou presidente da República", afirmou, em entrevista ao Expresso, a 12 de Dezembro. O cenário é-lhe favorável: não há mais nenhum candidato de peso da área da direita, e tanto o PSD como o CDS recomendaram aos seus militantes o voto em Marcelo. Além disso, a ausência de candidatos à sua direita permitem a Marcelo piscar o olho à esquerda, onde deverá conseguir repescar muitos votos.
Porém, não é de excluir que Marcelo Rebelo de Sousa possa ficar abaixo do limiar de 50% mais um voto e é a esse cenários que se agarram todos os seus adversários. Neste momento é impossível saber quem poderia disputar com o ex-presidente do PSD a segunda volta: se Sampaio da Nóvoa ou Maria de Belém, ambos com fortes apoios na área socialista.
A sondagem de Dezembro da Aximage atribuía 13,4% a Maria de Belém e 13,2% a Sampaio da Nóvoa. Já o estudo da Católica revelava que 15% dos inquiridos preferiam o ex-reitor e 14% a ex-ministra.
Assumindo que Marcelo não consegue vencer as eleições à primeira volta, é expectável que, tal como aconteceu em 1986, toda a esquerda concentre o seu voto no candidato do PS, na esperança de repetir o sucesso de há 30 anos. Nessas eleições, as únicas em que houve segunda volta, Freitas do Amaral que era tido como o grande favorito obteve 46,3% dos votos na primeira volta e Mário Soares 25,4%. No segundo sufrágio, a esquerda uniu-se e Soares acabou por se sagrar vencedor, com 51,2% dos votos.
Porém, a avaliar pelas sondagens, Marcelo Rebelo de Sousa venceria também numa segunda volta, de forma muito clara. E para os eleitorado parece ser indiferente se o seu adversário é Maria de Belém ou Sampaio da Nóvoa.
No ar permanece ainda uma dúvida: as candidaturas de Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, e Edgar Silva, do PCP, são mesmo para levar até ao fim ou preferirão ter uma palavra a dizer sobre o adversário que Marcelo enfrenta numa eventual segunda volta? Os candidatos garantem que sim, mas até agora nenhum candidato que tenha desistido o admitiu anteriormente.
O professor catedrático de Direito e ex-presidente do PSD encabeça todos os estudos de opinião, obtendo sempre a preferência de mais de metade dos inquiridos. No início do mês, o estudo da Aximage atribuía 54,6% dos votos ao ex-comentador. A sondagem da Católica era ainda mais favorável a Marcelo: era o preferido de 62% dos inquiridos.
O próprio Marcelo parece estar convencido de que a vitória já não foge. "Agora sou candidato presidencial e daqui a semanas sou presidente da República", afirmou, em entrevista ao Expresso, a 12 de Dezembro. O cenário é-lhe favorável: não há mais nenhum candidato de peso da área da direita, e tanto o PSD como o CDS recomendaram aos seus militantes o voto em Marcelo. Além disso, a ausência de candidatos à sua direita permitem a Marcelo piscar o olho à esquerda, onde deverá conseguir repescar muitos votos.
Porém, não é de excluir que Marcelo Rebelo de Sousa possa ficar abaixo do limiar de 50% mais um voto e é a esse cenários que se agarram todos os seus adversários. Neste momento é impossível saber quem poderia disputar com o ex-presidente do PSD a segunda volta: se Sampaio da Nóvoa ou Maria de Belém, ambos com fortes apoios na área socialista.
A sondagem de Dezembro da Aximage atribuía 13,4% a Maria de Belém e 13,2% a Sampaio da Nóvoa. Já o estudo da Católica revelava que 15% dos inquiridos preferiam o ex-reitor e 14% a ex-ministra.
Assumindo que Marcelo não consegue vencer as eleições à primeira volta, é expectável que, tal como aconteceu em 1986, toda a esquerda concentre o seu voto no candidato do PS, na esperança de repetir o sucesso de há 30 anos. Nessas eleições, as únicas em que houve segunda volta, Freitas do Amaral que era tido como o grande favorito obteve 46,3% dos votos na primeira volta e Mário Soares 25,4%. No segundo sufrágio, a esquerda uniu-se e Soares acabou por se sagrar vencedor, com 51,2% dos votos.
Porém, a avaliar pelas sondagens, Marcelo Rebelo de Sousa venceria também numa segunda volta, de forma muito clara. E para os eleitorado parece ser indiferente se o seu adversário é Maria de Belém ou Sampaio da Nóvoa.
No ar permanece ainda uma dúvida: as candidaturas de Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, e Edgar Silva, do PCP, são mesmo para levar até ao fim ou preferirão ter uma palavra a dizer sobre o adversário que Marcelo enfrenta numa eventual segunda volta? Os candidatos garantem que sim, mas até agora nenhum candidato que tenha desistido o admitiu anteriormente.