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Conselhos para investir na Hungria

Conhecer bem o mercado e visitá-lo várias vezes. Dicas para que as empresas possam ser bem sucedidas no mercado húngaro que – não esquecer – é um parceiro europeu de Portugal.

15 de Abril de 2015 às 00:01
Reuters
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1.Visitar o mercado e preparar bem as reuniões não devia ser um conselho em particular para a Hungria, mas esta é uma dica que neste mercado faz ainda mais sentido, garante Joaquim Pimpão que não tem dúvidas em reforçar que neste mercado não gostam de reuniões marcadas à última hora. Preparar bem reuniões significa ter informação concreta para entregar. E sugere-se a criação de um breve dossier com apresentação, catálogo e preçário.

 

2.O preço é ainda uma componente valorizada no mercado húngaro. É por isso que Joaquim Pimpão, nos critérios de competitividade das empresas portuguesas, fala de "preço, a seguir, o preço, e só depois a qualidade". Ainda assim admite-se que esta vertente está a escalar e a qualidade está a adquirir cada vez mais relevância. É igualmente importante que se cumpra os prazos e as qualidades acordadas.

 

3.A questão linguística é relevante. Por isso, uma empresa que queira fazer negócios na Hungria convém não descurar o idioma e, não falando húngaro, pode optar por ter um tradutor.

 

4.A pontualidade é valorizada na Hungria. Assim, não se atrase para as reuniões. E não improvise se não estiver bem preparado. Flexibilidade não é improviso. 

 

5.Não se mantenha à distância. A visita ao mercado é importante e o contacto pessoal é preferível. É ainda aconselhável o acompanhamento do processo, não fique à espera e faça o "follow up" cuidadoso. "Se quer vender, seja activo e persistente", acrescenta Joaquim Pimpão, que dá outro conselho: convidar decisores húngaros a visitar a empresa em Portugal.

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