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Viseu esteve sempre entre os concelhos do país que desafiam o fatalismo da interioridade. Tem tradição de concelho empreendedor, a que não será alheio o facto de ter sido uma das regiões que mais pessoas recebeu na descolonização, nomeadamente empresários que foram tentar replicar ali o sucesso nos negócios que tinham conquistado além-mares.
No ano passado, Viseu chegou aos 90,9 milhões de euros de exportações, o correspondente a um crescimento de 13%, muito acima do registado no total do país. Este crescimento acontece ao mesmo tempo que o tecido empresarial do concelho vai mudando de forma e feitio. Outrora com um perfil fortemente industrial e dependente também do setor da construção, a concorrência dos mercados asiáticos e de leste e depois a troika veio trocar-lhe as voltas.
Setores como a indústria automóvel, o agroalimentar, a saúde ou as tecnologias da informação fazem parte das áreas de atividade que compõem o tecido empresarial do país.
Em termos de equilíbrio comercial, o concelho continua a ter um desequilíbrio crónico já que as importações, crescentes, superam sempre as exportações. No ano passado, as importações chegaram aos 121,6 milhões de euros, o correspondente a uma subida de 12,4% face a 2017, a que não é alheio o facto de parte dos setores da região (caso do agroalimentar) dependerem de muita matéria-prima que vem de fora.
O grupo Visabeira, um dos gigantes nacionais, continua a ser um dos rostos principais de Viseu e um dos principais exportadores. Ainda assim, é na indústria têxtil que está o maior exportador do concelho, a Goucam.
Com ou sem dinamismo empresarial, Viseu conta com uma desvantagem considerável: as acessibilidades. Ao concelho falta uma ligação completa em autoestrada à capital do país. Na ferrovia o problema é ainda maior já que atualmente não há comboio até Viseu.
No ano passado, Viseu chegou aos 90,9 milhões de euros de exportações, o correspondente a um crescimento de 13%, muito acima do registado no total do país. Este crescimento acontece ao mesmo tempo que o tecido empresarial do concelho vai mudando de forma e feitio. Outrora com um perfil fortemente industrial e dependente também do setor da construção, a concorrência dos mercados asiáticos e de leste e depois a troika veio trocar-lhe as voltas.
Setores como a indústria automóvel, o agroalimentar, a saúde ou as tecnologias da informação fazem parte das áreas de atividade que compõem o tecido empresarial do país.
Em termos de equilíbrio comercial, o concelho continua a ter um desequilíbrio crónico já que as importações, crescentes, superam sempre as exportações. No ano passado, as importações chegaram aos 121,6 milhões de euros, o correspondente a uma subida de 12,4% face a 2017, a que não é alheio o facto de parte dos setores da região (caso do agroalimentar) dependerem de muita matéria-prima que vem de fora.
O grupo Visabeira, um dos gigantes nacionais, continua a ser um dos rostos principais de Viseu e um dos principais exportadores. Ainda assim, é na indústria têxtil que está o maior exportador do concelho, a Goucam.
Com ou sem dinamismo empresarial, Viseu conta com uma desvantagem considerável: as acessibilidades. Ao concelho falta uma ligação completa em autoestrada à capital do país. Na ferrovia o problema é ainda maior já que atualmente não há comboio até Viseu.