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"Na mobilidade elétrica faz sentido sermos pioneiros e estarmos à frente porque a procura de veículos elétricos, não apenas pelos consumidores mas também para fins de transporte de mercadorias e de passageiros, vai depender da confiança e da existência de infraestrutura. Se não houver carregadores elétricos ao longo das grandes vias e dentro dos grandes centros urbanos, as pessoas vão ter medo de investir em veículos elétricos", afirma Sofia Tenreiro, administradora da Galp Energia. "Há responsabilidade dos agentes económicos e do Governo de fazer, mostrar e acelerar a infraestrutura para haver confiança dos clientes".
Sofia Tenreiro sublinhou que "é importante que as regras sejam o mais claras possível, o que tem a ver com a regulação em termos de carregamentos e de acesso à infraestrutura e permita a agilidade porque hoje há operadores que operam, mas não com as mesmas regras que todos os outros". Considerou que as dificuldades sentidas com os licenciamentos são um dos grandes bloqueios à mobilidade elétrica e sustentável.
Aceleração dos postos
A rede de carregamentos atualmente está à frente das necessidades. "O que temos hoje seria suficiente para uma quota de mercado de 20% de automóveis elétricos, mas precisamos de maior rapidez no licenciamento das câmaras, da rede elétrica, para que todos fiquem ativos", enfatizou Sofia Tenreiro.
Em 2020, houve uma aceleração na colocação de carregadores elétricos, tanto na via pública como nos postos de abastecimento nos eixos das autoestradas, em parceria com concessionários como a Brisa, e também em pilotos que estão a implementar como o ‘vehicle to grid’ nos Açores para podermos injetar na rede a energia, mas também pilotos com condomínios.
"Os consumidores carregam os veículos no escritório, nas residências ou na mobilidade nos trajetos mais longos, mas um dos grandes bloqueios é o dos carregamentos nos condomínios, pela falta de infraestrutura", refere Sofia Tenreiro. A Galp hoje tem mais de 800 postos entre os que estão ativos e os que estão em projeto a ser implementados.
A administradora da Galp Energia considerou que a Galp é uma empresa de energia integrada que está a fazer a sua transformação e transição energéticas, sendo hoje o maior produtor ibérico de energia solar.
Do fóssil ao sustentável
"Se no passado esta era uma energia fóssil, hoje em dia temos caminhado para as renováveis e para a aposta na mobilidade elétrica, que é muito séria e que começou há dez anos, quando colocamos o nosso primeiro carregador", esclarece Sofia Tenreiro. Assinala o facto de em dezembro de 2020 terem colocado o primeiro carregador ultrarrápido, "carrega energia em menos de 15 minutos para 200 quilómetros", referiu Sofia Tenreiro.
O futuro é elétrico para a Galp, admitiu Sofia Tenreiro mas acrescentou que "procuramos perceber quais são as várias fontes de energia, como o gás natural, que é muito menos poluente, a aposta no GNV (Gás Natural Veicular) e criar um corredor para veículos de transporte de mercadorias. Já existe um posto de abastecimento em Sines e em breve na Batalha para conseguir abastecer de GNV".
Trabalhar na transição energética não significa apenas eletrificação mas olhar para as fontes de energia mais sustentáveis e saber como é que se enquadram para cada um dos tipos de utilização, disse a gestora da Galp desde 2019.
Sofia Tenreiro sublinhou que "é importante que as regras sejam o mais claras possível, o que tem a ver com a regulação em termos de carregamentos e de acesso à infraestrutura e permita a agilidade porque hoje há operadores que operam, mas não com as mesmas regras que todos os outros". Considerou que as dificuldades sentidas com os licenciamentos são um dos grandes bloqueios à mobilidade elétrica e sustentável.
Aceleração dos postos
A rede de carregamentos atualmente está à frente das necessidades. "O que temos hoje seria suficiente para uma quota de mercado de 20% de automóveis elétricos, mas precisamos de maior rapidez no licenciamento das câmaras, da rede elétrica, para que todos fiquem ativos", enfatizou Sofia Tenreiro.
Em 2020, houve uma aceleração na colocação de carregadores elétricos, tanto na via pública como nos postos de abastecimento nos eixos das autoestradas, em parceria com concessionários como a Brisa, e também em pilotos que estão a implementar como o ‘vehicle to grid’ nos Açores para podermos injetar na rede a energia, mas também pilotos com condomínios.
"Os consumidores carregam os veículos no escritório, nas residências ou na mobilidade nos trajetos mais longos, mas um dos grandes bloqueios é o dos carregamentos nos condomínios, pela falta de infraestrutura", refere Sofia Tenreiro. A Galp hoje tem mais de 800 postos entre os que estão ativos e os que estão em projeto a ser implementados.
A administradora da Galp Energia considerou que a Galp é uma empresa de energia integrada que está a fazer a sua transformação e transição energéticas, sendo hoje o maior produtor ibérico de energia solar.
Do fóssil ao sustentável
"Se no passado esta era uma energia fóssil, hoje em dia temos caminhado para as renováveis e para a aposta na mobilidade elétrica, que é muito séria e que começou há dez anos, quando colocamos o nosso primeiro carregador", esclarece Sofia Tenreiro. Assinala o facto de em dezembro de 2020 terem colocado o primeiro carregador ultrarrápido, "carrega energia em menos de 15 minutos para 200 quilómetros", referiu Sofia Tenreiro.
O futuro é elétrico para a Galp, admitiu Sofia Tenreiro mas acrescentou que "procuramos perceber quais são as várias fontes de energia, como o gás natural, que é muito menos poluente, a aposta no GNV (Gás Natural Veicular) e criar um corredor para veículos de transporte de mercadorias. Já existe um posto de abastecimento em Sines e em breve na Batalha para conseguir abastecer de GNV".
Trabalhar na transição energética não significa apenas eletrificação mas olhar para as fontes de energia mais sustentáveis e saber como é que se enquadram para cada um dos tipos de utilização, disse a gestora da Galp desde 2019.