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O papel higiénico preto da Renova "mudou a percepção" dos consumidores em relação à empresa e à marca. "Muitas vezes as empresas não têm esse momento", assumiu o presidente executivo da Renova, Paulo Pereira da Silva, na conferência Futura - Boosting Digital MArketing, organizada pelo Negócios em parceria com a Omnicom Media Group, em Lisboa.
O lançamento desta cor no papel higiénico foi, para o principal responsável da marca, um momento de viragem. O papel higiénico, que era um produto quase escondido, tornou-se uma experiência e os consumidores "passaram a ter uma opinião sobre o produto", tendo mudado "a relação entre cidadão e produto".
Mais do que isso, garantiu à empresa "legitimidade dentro da indústria a nível mundial". "Somos os do papel higiénico preto".
Paulo Pereira da Silva explicou que foi sua a ideia de lançar a cor preta no papel higiénico. A ideia teve-a em Las Vegas, a ver um espectáculo do Cirque du Soleil.
"A ideia foi minha. Não sei se não fosse minha se teria avançado". Mesmo sua, "censurei imenso", porque obrigava a algumas mudanças industriais.
Mas para o presidente da Renova, o papel higiénico não tem de ser "boring" (enfadonho). "E uma indústria espectacular". Mas não e só o papel higiénico. Também nos guardanapos e nos rolos de papel de cozinha pode-se fazer a diferença. E "trazer proximidade em relação às pessoas".
A Renova assegura estar a "investir muito nas vendas directas e com personalização e para ocasiões diferentes, e na entrega imediata em qualquer parte do mundo". Dá o exemplo da personalização dos guardanapos onde os clientes podem pedir para imprimir fotografias com uma tarifa plana em todos os países. "Made by you" garante a entrega em 24 horas.
"A entrega é muito importante", salienta, acrescentando que o objectivo é também facilitar o uso e a compra.