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"Portugal e a Região Norte vivem momentos auspiciosos em termos de turismo, tanto pelo número de visitantes, com crescimentos nunca vistos nas últimas décadas. E tem sido um dos motores para o dinamismo para economia nacional e a regional", assinalou Rui Pedro Gonçalves, director executivo da Associação de Turismo do Porto.
Em 2017 as receitas para o país rondavam os 15 mil milhões de euros. A região Norte teve em 2017 cerca de quatro milhões de hóspedes, cresceu 8%, com 7,8 milhões de dormidas e 430 milhões de euros de proveitos totais, que incluem outras fontes de receitas da hotelaria, como restauração e bebidas.
"Até 2016 tivemos crescimentos na ordem dos dois dígitos, no que se refere à entrada de turistas na região. Esta dinâmica turística tem feito crescer um conjunto de projectos empresariais à volta do turismo", concluiu Rui Pedro Gonçalves.
"O turismo e as suas componentes conexas têm crescido como o alojamento e a reabilitação, tem ajudado à redução do desemprego mas não ao nível dos salários mais elevados e com mais valor acrescentado", refere Patrícia Teixeira Lopes, vice dean da Porto Business School. Uma das explicações para a expansão do alojamento local no Porto foi, para Ricardo Guimarães, o facto de se partir de uma base económica debilitada com grandes níveis de desemprego. O alojamento local deu algum impulso à economia familiar. "Foi sobretudo a procura de uma ocupação e de emprego", explicou.
Em 2014, o Porto tinha 550 regitos de alojamento local. Três anos depois, em 2017, registaram-se 2.700. Hoje, existem cerca de 5 mil alojamentos locais. "Há um efeito administrativo de legalização e um aumento de oferta", referiu Ricardo Guimarães do Confidencial Imobiliário.
"As pessoas que estão a vir para estes sectores do turismo, são pessoas que vêm de outras áreas, muitas por causa da reestruturação que a nossa economia sofreu e que levou ao redireccionamento para outros sectores", confirmou Patrícia Teixeira Lopes. Por isso, explica, "precisam de suporte de formação forte para poderem vir a criar negócios com valor acrescentado, porque são estes que vão permitir pagar salários elevados, contratar pessoas com qualificações, negócios internacionais, e que vão contribuir para um crescimento sustentável".
Em 2017 as receitas para o país rondavam os 15 mil milhões de euros. A região Norte teve em 2017 cerca de quatro milhões de hóspedes, cresceu 8%, com 7,8 milhões de dormidas e 430 milhões de euros de proveitos totais, que incluem outras fontes de receitas da hotelaria, como restauração e bebidas.
"Até 2016 tivemos crescimentos na ordem dos dois dígitos, no que se refere à entrada de turistas na região. Esta dinâmica turística tem feito crescer um conjunto de projectos empresariais à volta do turismo", concluiu Rui Pedro Gonçalves.
4
milhões
de hóspedes na Região Norte em 2017 tendo crescido 8%.
7,4
milhões
de dormidas em 2017, um aumento de 8,0% em relação a 2016.
"O turismo e as suas componentes conexas têm crescido como o alojamento e a reabilitação, tem ajudado à redução do desemprego mas não ao nível dos salários mais elevados e com mais valor acrescentado", refere Patrícia Teixeira Lopes, vice dean da Porto Business School. Uma das explicações para a expansão do alojamento local no Porto foi, para Ricardo Guimarães, o facto de se partir de uma base económica debilitada com grandes níveis de desemprego. O alojamento local deu algum impulso à economia familiar. "Foi sobretudo a procura de uma ocupação e de emprego", explicou.
Em 2014, o Porto tinha 550 regitos de alojamento local. Três anos depois, em 2017, registaram-se 2.700. Hoje, existem cerca de 5 mil alojamentos locais. "Há um efeito administrativo de legalização e um aumento de oferta", referiu Ricardo Guimarães do Confidencial Imobiliário.
"As pessoas que estão a vir para estes sectores do turismo, são pessoas que vêm de outras áreas, muitas por causa da reestruturação que a nossa economia sofreu e que levou ao redireccionamento para outros sectores", confirmou Patrícia Teixeira Lopes. Por isso, explica, "precisam de suporte de formação forte para poderem vir a criar negócios com valor acrescentado, porque são estes que vão permitir pagar salários elevados, contratar pessoas com qualificações, negócios internacionais, e que vão contribuir para um crescimento sustentável".