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"O euro digital é um projeto do BCE, que está a avançar rapidamente. A União Europeia não tomou uma decisão, mas é um projeto que tem muitas implicações e em que há um empenho substancial da generalidade dos países. Se a dada altura se considerava que a Europa tinha ficado para trás em relação aos outros blocos, a perspetiva hoje é que a União Europeia está mais avançada", afirmou João Nuno Mendes, secretário de Estado do Tesouro, durante o 5.º Grande Encontro Banca do Futuro, organizado pelo Jornal de Negócios. O euro digital vai ter implicações na lógica dos pagamentos e, por isso, aconselhou a que a banca se prepare de uma forma proativa, apesar de o euro digital não ser para amanhã.
O secretário de Estado do Tesouro salientou ainda que a banca hoje enfrenta a concorrência dos chamados atores não tradicionais, incluindo as fintech e os grandes gigantes tecnológicos, que já fizeram e preparam novas investidas. As áreas de negócio da banca, que não exijam capitais substanciais do ponto de vista regulamentar, são mais expostas à entrada de novos "players".
João Nuno Mendes sublinha ainda que as alterações climáticas têm impacto na banca e há necessidade de fazer mais investimentos nesta transformação verde, ao mesmo tempo que existe a intensificação da supervisão sobre os riscos climáticos. Referiu-se ainda à dimensão dos ciberataques e à implicação nos investimentos em segurança que os bancos têm realizado para mitigar as vulnerabilidades e aumentar a resistência aos ciberataques.
Apelou ainda para que "a banca apoie a mudança para uma cultura de risco acrescido no conjunto do país, com capacidade de transformar o conhecimento em projetos empresariais", porque, para que Portugal possa crescer de uma forma sustentada acima da média europeia, só "se tivermos um país forte de empresários e empreendedores.
Inclusão digital
Na sua perspetiva, os bancos têm um grande papel na inclusão digital do conjunto da sociedade ao propiciar às pessoas instrumentos, aplicações, uma grande acessibilidade aos seus produtos digitais. "Se fosse possível fazer formação para as pessoas utilizarem melhor esses canais seria um investimento muito rentável para os próprios bancos e seria um serviço de inclusão digital e diferenciador", referiu João Nuno Mendes. Tocou ainda no papel dos bancos na criação de uma cultura financeira e na qualidade do seu aconselhamento.
João Nuno Mendes considerou também que a banca tem de desenvolver "a perceção dos riscos dos investimentos tecnológicos para investir em projetos tecnológicos, em que a garantia não é real, para fundar uma garantia de crédito".
Na sua intervenção João Nuno Mendes sublinhou que em termos de contas públicas o seu desempenho tem sido reconhecido. Em 2021, 2022 e 2023 "Portugal não teve de levantar o braço na mesa europeia porque precisasse da cláusula de derrogação orçamental, sempre abaixo dos 3%. O que foi notado em todos os parceiros europeus e nas próprias agências de ‘rating’, e na apreciação que temos nos mercados financeiros".
João Nuno Mendes salienta, também, que atualmente os mercados financeiros pedem juros menores a Portugal do que a Itália e a Espanha, e os mercados financeiros já não consideram Portugal como um membro do "grupo dos países do Sul da Europa".
O secretário de Estado do Tesouro salientou ainda que a banca hoje enfrenta a concorrência dos chamados atores não tradicionais, incluindo as fintech e os grandes gigantes tecnológicos, que já fizeram e preparam novas investidas. As áreas de negócio da banca, que não exijam capitais substanciais do ponto de vista regulamentar, são mais expostas à entrada de novos "players".
João Nuno Mendes sublinha ainda que as alterações climáticas têm impacto na banca e há necessidade de fazer mais investimentos nesta transformação verde, ao mesmo tempo que existe a intensificação da supervisão sobre os riscos climáticos. Referiu-se ainda à dimensão dos ciberataques e à implicação nos investimentos em segurança que os bancos têm realizado para mitigar as vulnerabilidades e aumentar a resistência aos ciberataques.
Apelou ainda para que "a banca apoie a mudança para uma cultura de risco acrescido no conjunto do país, com capacidade de transformar o conhecimento em projetos empresariais", porque, para que Portugal possa crescer de uma forma sustentada acima da média europeia, só "se tivermos um país forte de empresários e empreendedores.
Inclusão digital
Na sua perspetiva, os bancos têm um grande papel na inclusão digital do conjunto da sociedade ao propiciar às pessoas instrumentos, aplicações, uma grande acessibilidade aos seus produtos digitais. "Se fosse possível fazer formação para as pessoas utilizarem melhor esses canais seria um investimento muito rentável para os próprios bancos e seria um serviço de inclusão digital e diferenciador", referiu João Nuno Mendes. Tocou ainda no papel dos bancos na criação de uma cultura financeira e na qualidade do seu aconselhamento.
João Nuno Mendes considerou também que a banca tem de desenvolver "a perceção dos riscos dos investimentos tecnológicos para investir em projetos tecnológicos, em que a garantia não é real, para fundar uma garantia de crédito".
Na sua intervenção João Nuno Mendes sublinhou que em termos de contas públicas o seu desempenho tem sido reconhecido. Em 2021, 2022 e 2023 "Portugal não teve de levantar o braço na mesa europeia porque precisasse da cláusula de derrogação orçamental, sempre abaixo dos 3%. O que foi notado em todos os parceiros europeus e nas próprias agências de ‘rating’, e na apreciação que temos nos mercados financeiros".
João Nuno Mendes salienta, também, que atualmente os mercados financeiros pedem juros menores a Portugal do que a Itália e a Espanha, e os mercados financeiros já não consideram Portugal como um membro do "grupo dos países do Sul da Europa".