O sector aeronáutico contribui para o PIB em mais do que 3% e é responsável por cerca de 25 mil postos de trabalho directos. O mercado do transporte aéreo em Portugal não é único, mas sim constituído por diferentes mercados, que a APTTA - Associação Portuguesa de Transporte e Trabalho Aéreo luta por fazer congregar num amplo "cluster" nacional aeronáutico. Destes vários mercados, o mais importante para José Miguel da Costa, presidente do conselho de administração da APTTA, é o mercado do transporte aéreo de passageiros, designado por aviação comercial. Existem outros mercados de menor dimensão: aviação executiva; transporte aéreo de mercadorias (carga aérea) e aluguer de aeronaves (mercado business-to-business). A APTTA representa 10 empresas do sector aeronáutico.
No entender deste responsável, este sector é vital para o desempenho da economia nacional. Quer em 2014 quer em 2015, o transporte aéreo contribuiu directamente com 2 mil milhões de euros para a balança nacional de serviços. Portugal é desde 2005 um notável exportador de serviços de transporte aéreo. De acordo com este responsável, o universo do transporte aéreo debate-se hoje com quatro desafios principais, nomeadamente com o aumento da concorrência, a falta de uma política nacional para o sector aeronáutico, o aumento constante das taxas aeroportuárias nos aeroportos nacionais e a saturação da principal infra-estrutura aeroportuária nacional - o Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa. "O adiar da solução, quer seja um novo aeroporto, quer seja a solução Portela + 1 está já a causar alguns constrangimentos. É essencial que esta questão seja resolvida sob pena de Portugal, e nomeadamente Lisboa, vir a curto prazo a perder visitantes por causa da saturação do aeroporto de Lisboa", sustenta o presidente do conselho de administração da APTTA.
No seu entender, é cada vez mais difícil aos operadores deste sector manterem-se competitivos no mercado global, principalmente devido à concentração de operadores. "As margens de lucro são cada vez menores", esclarece José Miguel da Costa.
O transporte aéreo de carga apresenta um saldo importador e embora o maior volume de carga aérea seja transportado pelas companhias tradicionais de transporte aéreo (negócio complementar ao transporte de passageiros, efectuado nos porões de carga dos aviões de passageiros), o presidente do conselho de administração da APTTA explica que o maior valor é transportado pelos operadores exclusivos de carga aérea (DHL, Fedex, TNT e UPS). "Todos estes operadores dedicados realizam os seus serviços recorrendo a aeronaves de matrícula estrangeira. Todos os quatro recorrem à importação de serviços de transporte aéreo de carga", constata José Miguel da Costa.
No entender deste responsável, este sector é vital para o desempenho da economia nacional. Quer em 2014 quer em 2015, o transporte aéreo contribuiu directamente com 2 mil milhões de euros para a balança nacional de serviços. Portugal é desde 2005 um notável exportador de serviços de transporte aéreo. De acordo com este responsável, o universo do transporte aéreo debate-se hoje com quatro desafios principais, nomeadamente com o aumento da concorrência, a falta de uma política nacional para o sector aeronáutico, o aumento constante das taxas aeroportuárias nos aeroportos nacionais e a saturação da principal infra-estrutura aeroportuária nacional - o Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa. "O adiar da solução, quer seja um novo aeroporto, quer seja a solução Portela + 1 está já a causar alguns constrangimentos. É essencial que esta questão seja resolvida sob pena de Portugal, e nomeadamente Lisboa, vir a curto prazo a perder visitantes por causa da saturação do aeroporto de Lisboa", sustenta o presidente do conselho de administração da APTTA.
As margens de lucro são cada vez menores e não se compadecem com a inconstância dos custos de produção, particularmente os directamente associados às aeronaves, como sejam a manutenção e os combustíveis. José Miguel da Costa presidente do conselho de administração da APTTA
Ainda assim, o presidente do conselho de administração da APTTA diz estar confiante na capacidade de resposta dos operadores para se reinventarem de forma a conseguir sobreviver neste mercado, cada vez mais global e cada vez mais competitivo. "Não há alternativa", garante o nosso interlocutor.O transporte aéreo de carga apresenta um saldo importador e embora o maior volume de carga aérea seja transportado pelas companhias tradicionais de transporte aéreo (negócio complementar ao transporte de passageiros, efectuado nos porões de carga dos aviões de passageiros), o presidente do conselho de administração da APTTA explica que o maior valor é transportado pelos operadores exclusivos de carga aérea (DHL, Fedex, TNT e UPS). "Todos estes operadores dedicados realizam os seus serviços recorrendo a aeronaves de matrícula estrangeira. Todos os quatro recorrem à importação de serviços de transporte aéreo de carga", constata José Miguel da Costa.