Em Abril, Gijs Nagel, director da DEGIRO Retalho, tinha razões para estar animado. E confiante. No global dos 17 países onde a corretora opera, incluindo Portugal, o primeiro trimestre do ano trouxe "um aumento de transacções em 71% e no número de contas de clientes em 104%". O que se traduziu "num aumento dos nossos resultados de 2,7 milhões de euros".
Agora, feito o balanço aos seguintes três meses de actividade, volta a registar que "foi o nosso melhor trimestre até à data e esperamos que o terceiro continue a responder às nossas expectativas de crescimento", como referiu em entrevista ao Negócios em Rede.
Mantém a confiança, ainda que com inevitáveis cautelas, já que "o volume de negócios relativo a clientes tem uma grande correlação com o volume de negociações levadas a cabo em cada bolsa e como tal, a DEGIRO é susceptível a qualquer aumento ou redução repentina".
As baixas comissões aplicadas, a negociação exclusivamente online e a segregação dos investimentos numa entidade de custódia independente têm sido trunfos da corretora. Para crescer, inclusive em Portugal, onde a animação bolsista já teve dias de maior euforia.
Contudo, Gijs Nagel salienta que "a nível internacional, várias acções e mercados encontram-se com uma performance muito positiva, fruto de taxas de juro negativas". Motivo para "que os investidores da DEGIRO possam fazer uso do acesso providenciado aos mercados estrangeiros".
Taxas
A negociação online não conhece fronteiras. Se o "espectro do investidor português incide maioritariamente em acções portuguesas e num segundo plano em acções americanas", Gijs Nagel acredita que cada vez mais os nacionais serão cativados por melhores rentabilidades. Mesmo sabendo que "taxas mais altas, costumam sinalizar também, riscos mais elevados".
Por exemplo, hoje, "as obrigações alemãs apresentam uma muito boa performance e aumentaram os seus juros, tendo em conta a política de 'quantitative easing' levada a cabo pelo Banco Central Europeu", salienta Gijs Nagel.
Como operadora exclusivamente online, a diversificação surge com naturalidade, já que "a DEGIRO providencia acesso a acções, obrigações e mercados de produtos derivados em bolsas mundiais".
A contribuir para a cada vez maior atractividade da negociação online está, segundo o director da DEGIRO, um maior conhecimento do mercado pelos agentes, porque "é cada vez mais fácil para um investidor privado obter informações que há alguns anos seriam extremamente difíceis de obter".
Fóruns, blogues, cursos e palestras sobre investimento financeiro são cada vez mais concorridos. "A procura por serviços de aconselhamento irá diminuir", segundo Gijs Nagel, e "como tal, o interesse por 'brokers' 'apenas de execução', tal como a DEGIRO, aumenta".
Confiança
"Brokers" com "comissões mais atractivas ao invés de intermediários que dispõem de aconselhamento em investimento" têm vindo a marcar posição.
O arranque na Holanda, onde a DEGIRO começou há três anos, serve a Gijs Nagel para exemplificar o sucesso da aposta no online: "Neste espaço de tempo já conseguimos afirmar-nos como o 'broker' com o maior número de transacções para clientes a retalho."
Mesmo admitindo estar a ponderar "melhorias a nível de produtos a incluir na plataforma", o interface digital da corretora é um dos seus cartões-de-visita e que, para Gijs Nagel, não pode "ser visto como algo que cause instabilidade".
Embora perceba que a "nacionalidade holandesa" leve a que "os clientes em Portugal sejam cautelosos antes de aderir", o director da DEGIRO firma-se no exemplo espanhol, onde "já conseguimos estabelecer uma marca de renome".
Gijs Nagel assegura que todas as garantias possíveis são dadas a quem adere à DEGIRO, a qual conta com cerca de cem mil contas em todo o mundo. "Conseguimos que os clientes saibam que os seus investimentos estão completamente assegurados e segregados", sublinha o director, por conta da manutenção das aplicações "numa entidade de custódia independente".
Como reforça Gijs Nagel, "no caso improvável de algo acontecer à DEGIRO, os activos dos clientes serão devolvidos aos mesmos, ao invés de serem tratados como activos recuperáveis".
Agora, feito o balanço aos seguintes três meses de actividade, volta a registar que "foi o nosso melhor trimestre até à data e esperamos que o terceiro continue a responder às nossas expectativas de crescimento", como referiu em entrevista ao Negócios em Rede.
As baixas comissões aplicadas, a negociação exclusivamente online e a segregação dos investimentos numa entidade de custódia independente têm sido trunfos da corretora. Para crescer, inclusive em Portugal, onde a animação bolsista já teve dias de maior euforia.
Contudo, Gijs Nagel salienta que "a nível internacional, várias acções e mercados encontram-se com uma performance muito positiva, fruto de taxas de juro negativas". Motivo para "que os investidores da DEGIRO possam fazer uso do acesso providenciado aos mercados estrangeiros".
Taxas
A negociação online não conhece fronteiras. Se o "espectro do investidor português incide maioritariamente em acções portuguesas e num segundo plano em acções americanas", Gijs Nagel acredita que cada vez mais os nacionais serão cativados por melhores rentabilidades. Mesmo sabendo que "taxas mais altas, costumam sinalizar também, riscos mais elevados".
Por exemplo, hoje, "as obrigações alemãs apresentam uma muito boa performance e aumentaram os seus juros, tendo em conta a política de 'quantitative easing' levada a cabo pelo Banco Central Europeu", salienta Gijs Nagel.
Como operadora exclusivamente online, a diversificação surge com naturalidade, já que "a DEGIRO providencia acesso a acções, obrigações e mercados de produtos derivados em bolsas mundiais".
Os investidores da DEGIRO podem fazer uso do acesso providenciado aos mercados estrangeiros.
Os ETF têm vindo a ganhar bastantes adeptos em Portugal.
Como enumera Gijs Nagel, "além dos Estados Unidos ou da Europa, dispomos de bolsas em países como Hong Kong, Austrália, Japão ou Turquia". E acrescenta o lançamento recente de "CFD para as bolsas do Reino Unido, Irlanda, França, e ainda sobre alguns activos portugueses".Os ETF têm vindo a ganhar bastantes adeptos em Portugal.
A contribuir para a cada vez maior atractividade da negociação online está, segundo o director da DEGIRO, um maior conhecimento do mercado pelos agentes, porque "é cada vez mais fácil para um investidor privado obter informações que há alguns anos seriam extremamente difíceis de obter".
Fóruns, blogues, cursos e palestras sobre investimento financeiro são cada vez mais concorridos. "A procura por serviços de aconselhamento irá diminuir", segundo Gijs Nagel, e "como tal, o interesse por 'brokers' 'apenas de execução', tal como a DEGIRO, aumenta".
Confiança
"Brokers" com "comissões mais atractivas ao invés de intermediários que dispõem de aconselhamento em investimento" têm vindo a marcar posição.
O arranque na Holanda, onde a DEGIRO começou há três anos, serve a Gijs Nagel para exemplificar o sucesso da aposta no online: "Neste espaço de tempo já conseguimos afirmar-nos como o 'broker' com o maior número de transacções para clientes a retalho."
Mesmo admitindo estar a ponderar "melhorias a nível de produtos a incluir na plataforma", o interface digital da corretora é um dos seus cartões-de-visita e que, para Gijs Nagel, não pode "ser visto como algo que cause instabilidade".
Embora perceba que a "nacionalidade holandesa" leve a que "os clientes em Portugal sejam cautelosos antes de aderir", o director da DEGIRO firma-se no exemplo espanhol, onde "já conseguimos estabelecer uma marca de renome".
Gijs Nagel assegura que todas as garantias possíveis são dadas a quem adere à DEGIRO, a qual conta com cerca de cem mil contas em todo o mundo. "Conseguimos que os clientes saibam que os seus investimentos estão completamente assegurados e segregados", sublinha o director, por conta da manutenção das aplicações "numa entidade de custódia independente".
Como reforça Gijs Nagel, "no caso improvável de algo acontecer à DEGIRO, os activos dos clientes serão devolvidos aos mesmos, ao invés de serem tratados como activos recuperáveis".
Rumo aos 25% do mercado em Portugal Em Portugal, desde 2014, a DEGIRO persegue a meta de atingir os 25% de quota de mercado, como sucedeu noutros países, "apenas dois anos após o lançamento do produto inicial".
Gijs Nagel regista, contudo, que o arrefecimento existente na bolsa portuguesa não tem ajudado: "Tendo em conta a performance do PSI-20, poderíamos dizer que a confiança dos investidores portugueses ainda não voltou ao mercado."
A realidade mostra que "a entrada da DEGIRO em Portugal está a ser feita de maneira mais lenta. Mas não nos podemos queixar", sublinha Gijs Nagel, que salienta registar no mercado português "um crescimento sustentado".
Por um lado, o director da DEGIRO Retalho acredita "que algumas reformas estruturais estão a ter lugar o que poderá significar alguma estabilidade para o futuro próximo".
Depois, fia-se que, "sendo a corretora mais barata no mercado, permitindo poupar ao investidor uma média de 85% em comissões de transacção, é um sinal sem dúvida fundamental para o crescimento".
Procurando responder aos interesses dos investidores e tendo em conta os ETF (fundos de investimento negociados em bolsa) que "têm vindo a ganhar bastantes adeptos em Portugal", a corretora decidiu "oferecer estes produtos livres de qualquer comissão de transacção, permitindo reduzir ainda mais os custos de entrada".
Na óptica de Gijs Nagel, "seria interessante para todos os investidores portugueses poderem diversificar e reduzir o risco associado aos seus portefólios".
Já quanto à DEGIRO, assume: "Ainda não atingimos a quota de 25% do mercado. Mas os nossos objectivos são ambiciosos. Estamos bastante confiantes no nosso produto e continuamente a melhorar o nosso serviço, de maneira que este seja o mais eficiente possível, sem que seja demasiado complicado de utilizar."
Gijs Nagel regista, contudo, que o arrefecimento existente na bolsa portuguesa não tem ajudado: "Tendo em conta a performance do PSI-20, poderíamos dizer que a confiança dos investidores portugueses ainda não voltou ao mercado."
A realidade mostra que "a entrada da DEGIRO em Portugal está a ser feita de maneira mais lenta. Mas não nos podemos queixar", sublinha Gijs Nagel, que salienta registar no mercado português "um crescimento sustentado".
Por um lado, o director da DEGIRO Retalho acredita "que algumas reformas estruturais estão a ter lugar o que poderá significar alguma estabilidade para o futuro próximo".
Depois, fia-se que, "sendo a corretora mais barata no mercado, permitindo poupar ao investidor uma média de 85% em comissões de transacção, é um sinal sem dúvida fundamental para o crescimento".
Procurando responder aos interesses dos investidores e tendo em conta os ETF (fundos de investimento negociados em bolsa) que "têm vindo a ganhar bastantes adeptos em Portugal", a corretora decidiu "oferecer estes produtos livres de qualquer comissão de transacção, permitindo reduzir ainda mais os custos de entrada".
Na óptica de Gijs Nagel, "seria interessante para todos os investidores portugueses poderem diversificar e reduzir o risco associado aos seus portefólios".
Já quanto à DEGIRO, assume: "Ainda não atingimos a quota de 25% do mercado. Mas os nossos objectivos são ambiciosos. Estamos bastante confiantes no nosso produto e continuamente a melhorar o nosso serviço, de maneira que este seja o mais eficiente possível, sem que seja demasiado complicado de utilizar."