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“Temos uma vasta expertise no setor”

A experiência da AdvanceCare permite definir produtos que respondem às necessidades reais do cliente e a produzir conteúdos que ajudem o mesmo a tomar decisões.

07 de Março de 2022 às 11:39
José Pedro Inácio, CEO da AdvanceCare
José Pedro Inácio, CEO da AdvanceCare
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Marca de referência na área dos seguros de saúde, a AdvanceCare faz um balanço deste mercado em Portugal e aponta os desafios para o futuro. José Pedro Inácio, CEO da AdvanceCare, fala também do universo da sua organização.

 

Quais são as principais tendências observadas no mercado dos seguros de saúde?

O mercado da saúde em Portugal tem tido uma evolução contínua e significativa, com uma clara mudança de paradigma, sobretudo na última década. Neste contexto, têm sido observadas três tendências dominantes.

Em primeiro lugar, há um aumento dos consumos com saúde em Portugal, motivado por uma rápida transferência de pessoas para o setor privado, mas também pelo aumento dos custos com saúde, em função de diversos fatores como a inovação ou o envelhecimento da população. Uma segunda tendência observada é a exigência dos clientes que estão cada vez mais habituados a determinados níveis de serviço e qualidade noutros setores e esperam o mesmo de todos os setores. Adicionalmente, assiste-se à adoção de soluções baseadas na tecnologia, pela via da crescente digitalização das várias jornadas de cliente e pelo surgimento de propostas de valor disruptivas à abordagem tradicional de seguros (insurtech).

 

Que desafios surgem dessas tendências para os seguros de saúde?

O envelhecimento populacional é um dos principais desafios que as seguradoras enfrentam na saúde. Um mercado com um volume cada vez mais relevante, mas com níveis de sinistralidade (consumos de saúde) elevados, que põem uma pressão elevada sobre os custos das seguradoras, tornando-se complexa a tarefa de criar produtos financeiramente acessíveis a esse segmento e atrativos do ponto de vista do negócio dos seguros. E, no enquadramento de mercado atual, a mutualização tem os seus limites de sustentabilidade.

 

Tem-se igualmente observado a nível mundial um aumento das doenças não transmissíveis como a obesidade, a diabetes tipo 2, as doenças cardiovasculares, entre outras. Estas doenças têm aumentado a percentagem de doentes crónicos na sociedade, que têm consumos de saúde que podem atingir o dobro do consumo de uma pessoa sem doenças crónicas – pondo mais pressão sobre os custos. Este aumento de custos levará a uma subida cada vez mais acentuada dos prémios de seguro cobrados aos clientes finais caso nada seja feito.

 

Adicionalmente, a pressão da procura por cuidados de saúde privados levou ao surgimento de vários produtos de saúde no mercado, numa tentativa de tentar capturar uma fatia maior do bolo. Esta multiplicidade de produtos resulta em diferenças significativas na proposta de valor para o cliente final, dificultando a sua escolha pelo produto mais adequado à sua situação específica.

 

Como está a AdvanceCare a preparar-se para responder a esses desafios?

Ativamente. Por um lado, temos uma vasta expertise no setor, seja em termos de entendimento profundo da oferta existente e do cliente final, seja pela nossa forte expertise clínica. Isso tem-nos ajudado a definir produtos que respondam às necessidades reais do cliente final e a produzir conteúdos que ajudem o mesmo na sua tomada de decisão quanto ao melhor produto para o seu caso específico. Um dos temas críticos é conseguir explicar as vantagens da aquisição de produtos com risco, uma vez que a proposta de valor tem maior cobertura. O cliente final muitas vezes pensa num cenário imediatista de ir a uma consulta, mas se dessa consulta resultar um problema de saúde que requeira internamento ou tratamentos complexos, os produtos com risco são a opção que lhe dá cobertura suficiente para minimizar os custos que teria de pagar do próprio bolso. E esta é uma questão para os clientes particulares e para os clientes empresa, que muitas vezes privilegiam os produtos com baixos capitais de internamento e apenas coberturas de consumo. Por outro lado, em resposta ao crescimento das doenças crónicas e ao envelhecimento da população, temos tido um foco muito forte na componente de prevenção.

 

Estamos também a acelerar a digitalização de todas as jornadas de cliente. Num único canal digital, a aplicação e o portal myAdvanceCare, o cliente pode endereçar todos os seus assuntos de saúde na vertente tradicional (deslocação física ao prestador de serviço) e na vertente de telemedicina (tratar dos seus assuntos de saúde de forma totalmente remota).

Num único canal digital, a aplicação e portal myAdvanceCare, o cliente pode endereçar todos os seus assuntos de saúde José Pedro Inácio, CEO da AdvanceCare

Em concreto, quais as vantagens que o cliente encontra na vossa app na vertente tradicional?

Na vertente tradicional, possibilitamos que o cliente tenha acesso às coberturas a que tem direito; tenha a possibilidade de pesquisar o ato, o médico ou o prestador que procura e o respetivo preço que vai pagar por esse ato; possa consultar o seu cartão de saúde virtual para não ter de ter o cartão físico; tenha a possibilidade de submeter a reembolso as suas despesas fora da rede de forma digital; tenha a possibilidade de realizar e consultar os seus pedidos de autorização de atos médicos, e não só.

 

E na vertente de telemedicina?

Na vertente de telemedicina, o cliente tem acesso, sem sair de casa, à avaliação de sintomas de forma totalmente digital e com aconselhamento de próximos passos; à disponibilização de teleconsultas com um médico; à possibilidade de receber digitalmente eventuais receitas médicas que advenham dessas teleconsultas; à possibilidade de solicitar a entrega desses medicamentos em casa, entre outros.

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