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Máscaras Victory: RKP Moldes tem novos motivos para sorrir

O projeto foi financiado por fundos europeus, mas o Santander deu o primeiro passo na disponibilização do capital. O banco já se revelou um importante parceiro em diferentes situações.

12 de Agosto de 2021 às 15:57
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Fundada em 2013 por Ruben Caetano, a RKP Moldes é uma empresa que se dedica à fabricação de moldes para injeção de plástico, bi-injeção, moldes rotativos e moldes para fundição injetada. A companhia conta, entre os seus principais clientes, marcas quer das indústrias farmacêutica e eletrónica bem como do setor automóvel e quase todos provenientes do mercado internacional.  

Atualmente, a exportação para países como Espanha, Alemanha e México tem uma grande expressão nos resultados da RKP Moldes, provindo 80% de exportação direta. Não obstante, a empresa valoriza o mercado nacional, grande impulsionador do negócio e dos serviços, entre os quais Desenvolvimento do Produto, Design Industrial, Engenharia e Projeto, Gestão de Projetos, Industrialização de Produto.

A RKP Moldes desenvolve as suas competências técnicas atualizando e acompanhando o progresso industrial e mantendo uma aposta em tecnologias inovadoras, o que lhe permite munir-se de uma maior capacidade de resposta aos vários desafios que tem pela frente. 

Ruben Caetano, fundador da RKP Moldes, explica que a empresa se tem vindo a atualizar permanentemente: “Hoje em dia já conseguimos desenvolver o projeto end-to-end, desde a ideia, ao desenvolvimento e até à peça final que entregamos ao cliente.” Não será, por isso, de estranhar que os produtos e patentes sejam “cada vez mais aceites pela comunidade e pelos clientes no geral”, implicando que a RKP Moldes tenha já “produções asseguradas para os próximos oito anos”, revela o seu fundador.

"O Banco Santander é o parceiro certo para nós e que eu recomendo sempre que alguém me procura."

Tendo fundado a empresa aos 22 anos, Ruben Caetano diz ter percebido que “existia algum receio do mercado e dos parceiros em confiar numa pessoa tão jovem”. Mas o Santander, pelo contrário, tem pessoas que o ajudaram “desde o primeiro momento”. “E houve um acompanhamento muito grande por parte dos profissionais do nosso balcão que conta com uma equipa fantástica disposta a trabalhar connosco”.

Um projeto vencedor

Foi desta parceria de longa data que nasceu um dos mais recentes projetos da RKP Moldes: as máscaras Victory. A urgência de EPI no mercado nacional e internacional e o sentido de responsabilidade perante o estado de calamidade social vigente foram os dois alicerces que motivaram a RKP Moldes a desenvolver a máscara facial Victory que, simultaneamente ao seu propósito de EPI, foi projetada tendo em conta o conforto do utilizador.

A máscara transparente Victory acaba por ser assim “uma resposta clara às necessidades atuais das pessoas”, enquadrada num período de pandemia em que se notava uma clara falta de máscaras de utilização pessoal, que pudessem ser utilizadas para proteger a comunidade envolvente.

Entre as máscaras existentes no mercado, as mais comuns são as cirúrgicas, que podem e devem ser utilizadas em situações em que o distanciamento social não é possível. Todavia, outras foram nascendo.

A máscara Victory é um complemento de proteção individual em policarbonato que previne a projeção de gotículas para o meio envolvente. Trata-se de uma máscara totalmente transparente, sendo “um fator decisivo para a população surda, que se baseia na leitura labial para a compreensão e comunicação”. A Victory reduz a propagação das gotículas diretas – a principal causa da disseminação da Covid-19, permitindo também devolver sorrisos.

Trabalhar em prol da comunidade

Ruben Caetano explica que, “na altura da pandemia a RKP Moldes procurou dar o seu contributo”, tendo optado por desenvolver estas máscaras, um trabalho que “contou com o apoio dos colaboradores e foi feita nas instalações da empresa”. 

O lançamento do produto acabou por ser feito “com uma pequena quantidade de máscaras que não chegariam para abastecer o país, pelo que havia necessidade de aumentar a produção”. Uma opção apenas viável por via de ajuda externa que foi desenhada com a candidatura a fundos europeus no âmbito do programa de ajuda às empresas associado ao Covid-19. O parecer positivo não significou, no imediato, a libertação de fundos, sendo que o Santander “teve um papel importantíssimo no adiantamento desses valores”, diz o fundador da RKP Moldes que garante mesmo: “Sem o Santander, o projeto não acontecia.” 

Sob o lema “a sua empresa e negócio contam”, o Banco Santander avançou com uma importante fatia “dos cerca de 500 mil euros totais de investimento”, diz Ruben Caetano. O avanço do projeto foi imediato e, em apenas uma semana, “expandiu-se a produção de máscaras, passando de 100 para 2000 máscaras produzidas por dia”. A comunidade local foi também fortemente impactada pelo projeto, tendo sido contratadas cerca de 40 pessoas que “ao longo de quatro a cinco meses trabalharam na linha de montagem e produção de máscaras”. 

Este projeto permitiu à RKP Moldes entrar no mercado, dando resposta imediata por um lado às carências nacionais, mas também contribuindo para a substituição das importações com o empowrement da produção nacional (em 2020 representou 25% VN).

Adaptação da produção

Sempre pronta a dar o seu melhor com o apoio do Santander, a RKP Moldes aproveitou o financiamento também para adaptar a sua área produtiva e criar uma nova linha de produção autónoma dedicada ao fabrico da máscara facial Victory. Um projeto que alavancou a notoriedade da empresa, posicionando-se na linha da frente da inovação, respondendo a uma necessidade social de proteção relevante na desaceleração e contenção da propagação do surto, com características distintivas que atendem a requisitos específicos. O projeto permitiu ainda à RKP Moldes desempenhar um papel ativo na competitividade regional, mantendo postos de trabalho e diminuindo o desemprego.

"Hoje em dia já conseguimos desenvolver o projeto end-to-end, desde a ideia até à peça final que entregamos ao cliente.

Atualmente, a empresa continua a produzir as máscaras Victory, “embora exista já um stock considerável” e a procura já se tenha “adaptado a uma nova realidade”. Diz Ruben Caetano que as vendas agora estão direcionadas “mais para eventos como casamentos, batizados ou para espaços como escolas”. No período de maior expansão, a companhia “chegou a exportar para uma média de 30 países diferentes, tendo chegado a quase todos os países da Europa”.

Parceria sólida

Portugal conta com o Santander e a RKP Moldes também. A trabalhar com o balcão de Leiria desde sempre, Ruben Caetano lembra que “o projeto Victory ajudou a aumentar ainda mais a credibilidade e reconhecimento” da companhia no mercado nacional e internacional”.

A imagem que o projeto deixou foi “muito positiva” e a companhia “está agora a aproveitar a capacidade produtiva criada para a Victory para desenvolver outros produtos que brevemente vão chegar ao mercado”. Desta forma, o investimento feito no passado “não se vai perder de forma nenhuma”.

E, antes de terminar, o fundador da RKP Moldes deixa uma certeza: “O Banco Santander é o parceiro certo para nós e que eu recomendo sempre que alguém me procura.”

O desenvolvimento da máscara

A Victory foi criada por duas empresas no âmbito de uma parceria luso-germânica de longa data para enfrentar o grave problema mundial da Covid-19. A Victory está a ser produzida na RKP Moldes, com sede em Leiria, Portugal. A empresa lusa procura constantemente usar os melhores e mais avançados recursos disponíveis e o conhecimento técnico, a fim de satisfazer as necessidades dos clientes mais exigentes. Por esse motivo, a RKP Moldes é certificada ISO 9001: 2015 pela TÜV. Registe-se que todas as medidas de segurança têm sido colocadas em prática. Por exemplo: desde a produção até à embalagem, os funcionários usam máscaras e luvas para manusear o produto. A sua montagem é feita com o máximo cuidado e segurança.

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