Na Quinta da Cholda, a agricultura moderna e produtiva anda lado a lado com a sustentabilidade e o cuidado com a natureza. Este projeto, que foi escolhido entre as várias candidaturas à categoria "Produtores Inovadores", assenta numa quinta totalmente sustentável que aposta na eficiência energética, agricultura de precisão, com tratores autoguiados, gestão da irrigação, sensores, satélites, drones e digitalização de todos os processos, com benefícios económicos e ambientais.
"Estamos no caminho certo de mostrar como a agricultura pode ser um fator de desenvolvimento económico sustentável e que promove a biodiversidade e as zonas rurais", reconhece João Coimbra, administrador da Quinta da Cholda. Segundo explica este responsável, o projeto começou em 2010 e todos os anos tem vindo a evoluir. Começou-se por introduzir vários equipamentos de agricultura de precisão, tais como sondas, mapas de produtividade, de satélite e de vigor vegetativo, que ajudam a identificar quais as zonas que numa parcela são mais produtivas e quais aquelas onde a margem de rentabilidade é negativa.
Aquelas que têm margem produtiva positiva continuam a ser destinadas para a produção, as que têm margem negativa são reorientadas para zonas de conservação e aumento da biodiversidade. "É nestas zonas que instalamos painéis solares fotovoltaicos, que nos permitiram tornar autossuficientes em termos energéticos, onde instalamos faixas de flores e outras ervas de apoio à biodiversidade e onde fizemos lagos para que várias espécies se possam sustentar, entre outras coisas", explica João Coimbra.
Constantemente são realizados testes, seja de novas técnicas ou tecnologias que permitam atingir os objetivos de conseguir uma agricultura competitiva e sustentável. "Temos em permanência vários campos de ensaios, cujo número tem vindo a aumentar ano após ano, e que nos permitem testar os efeitos práticos da aplicação destas técnicas e que por isso também nos permitem demonstrar a outros agricultores e outros que nos visitam as vantagens deste modo de encarar a produção agrícola", revela João Coimbra.
Em relação aos vários investimentos em introdução de técnicas de conservação e apoio de biodiversidade, João Coimbra explica que pode ser mais difícil de ver um retorno mais imediato, embora esteja confiante de que todas estas mudanças podem ser benéficas para a cultura principal e até ajudar a reduzir o uso de certos fatores de produção. Por outro lado, veem-se já várias mudanças a nível de fauna, com um claro aumento de aves de rapina, de aves e de várias outras espécies. O passo que se segue é o aumento da divulgação do projeto e fazê-lo chegar a mais agricultores e outros agentes de decisão.
"Estamos no caminho certo de mostrar como a agricultura pode ser um fator de desenvolvimento económico sustentável e que promove a biodiversidade e as zonas rurais", reconhece João Coimbra, administrador da Quinta da Cholda. Segundo explica este responsável, o projeto começou em 2010 e todos os anos tem vindo a evoluir. Começou-se por introduzir vários equipamentos de agricultura de precisão, tais como sondas, mapas de produtividade, de satélite e de vigor vegetativo, que ajudam a identificar quais as zonas que numa parcela são mais produtivas e quais aquelas onde a margem de rentabilidade é negativa.
Agricultura competitiva
O projeto, que recebeu um incentivo no valor de cinco mil euros do Crédito Agrícola, está já em fase de cruzeiro e na opinião do administrador é já perfeitamente possível a qualquer agricultor adotar todas ou parte destas práticas. Para isso, é possível visitar a quinta e ver in loco os resultados do projeto, podendo também através do site (www.milhoamarelo.pt) acompanhar a evolução deste.Constantemente são realizados testes, seja de novas técnicas ou tecnologias que permitam atingir os objetivos de conseguir uma agricultura competitiva e sustentável. "Temos em permanência vários campos de ensaios, cujo número tem vindo a aumentar ano após ano, e que nos permitem testar os efeitos práticos da aplicação destas técnicas e que por isso também nos permitem demonstrar a outros agricultores e outros que nos visitam as vantagens deste modo de encarar a produção agrícola", revela João Coimbra.
Disseminar o projeto no setor
Em relação a investimento, o responsável considera que foi substancial, embora o retorno financeiro já seja positivo, especialmente ao nível dos que envolveram tecnologias de agricultura de precisão.Em relação aos vários investimentos em introdução de técnicas de conservação e apoio de biodiversidade, João Coimbra explica que pode ser mais difícil de ver um retorno mais imediato, embora esteja confiante de que todas estas mudanças podem ser benéficas para a cultura principal e até ajudar a reduzir o uso de certos fatores de produção. Por outro lado, veem-se já várias mudanças a nível de fauna, com um claro aumento de aves de rapina, de aves e de várias outras espécies. O passo que se segue é o aumento da divulgação do projeto e fazê-lo chegar a mais agricultores e outros agentes de decisão.