Os desinfetantes usados em diferentes produtos, como o têxtil, os plásticos, os produtos de desinfeção, entre outros, têm impacto ambiental e toxicidade durante a sua produção, uso e eliminação. A solução NaturALL, da Tech4MED, é uma alternativa aos produtos químicos convencionais, combinando princípios de nanotecnologia, matéria-prima florestal e economia circular.
O objetivo é utilizar compostos extraídos maioritariamente da floresta endémica portuguesa, como a bolota, para o desenvolvimento de uma alternativa natural aos produtos sintéticos, mas também segura, não tóxica, ecológica, biodegradável e sustentável. "Devido ao conceito de economia circular que empregamos, sustentado em cadeias de abastecimento curtas e nacionais, a nossa solução assegura a relação de custo-eficiência, relevante quer em cenário pandémico, quer na prevenção de futuros surtos de risco biológico", refere Raphaël Canadas, diretor científico do projeto.
Segundo ele, esta é uma proposta de valor não só pela sua ação de proteção do utilizador (que somos todos nós, no nosso contacto diário com superfícies), ou pela redução de contaminações cruzadas, mas também pela imagem inovadora e de valorização florestal e sustentável conferida aos produtos que o NaturALL pode integrar, destacando-se um caráter diferenciador e único.
O investigador revela que a formulação do produto já foi validada, apresentando eficácia antimicrobiana de amplo espetro, antiviral e antibacteriana, não sendo tóxica ao toque humano, ao contrário dos biocidas comuns atualmente utilizados pelas indústrias e em produtos de uso quotidiano.
O passo que se segue é a integração do NaturALL na indústria. "Já estamos a prototipar soluções com um parceiro industrial, que serão revalidadas para a eficácia antimicrobiana e, após esta validação, iremos iniciar o processo de aumento de escala", avança Raphaël Canadas.
É com estes setores que temos interagido e estamos desde já a prototipar. "Agora que iremos enfrentar o desafio e a necessidade de aumento de escala, sim, estamos abertos à entrada de novas fontes de capital", revela o investigador.
O objetivo é utilizar compostos extraídos maioritariamente da floresta endémica portuguesa, como a bolota, para o desenvolvimento de uma alternativa natural aos produtos sintéticos, mas também segura, não tóxica, ecológica, biodegradável e sustentável. "Devido ao conceito de economia circular que empregamos, sustentado em cadeias de abastecimento curtas e nacionais, a nossa solução assegura a relação de custo-eficiência, relevante quer em cenário pandémico, quer na prevenção de futuros surtos de risco biológico", refere Raphaël Canadas, diretor científico do projeto.
Valor ambiental reconhecido
Para Raphaël Canadas, ganhar o prémio do Crédito Agrícola, no valor de cinco mil euros, não é só uma validação do valor ambiental e do caráter de sustentabilidade da proposta que estão a desenvolver, uma vez que este é um prémio de inovação em bioeconomia e sustentabilidade, mas também uma montra de divulgação aliada a uma entidade de prestígio nacional, que reconheceu o potencial da solução desenvolvida pela Tech4MED.O investigador revela que a formulação do produto já foi validada, apresentando eficácia antimicrobiana de amplo espetro, antiviral e antibacteriana, não sendo tóxica ao toque humano, ao contrário dos biocidas comuns atualmente utilizados pelas indústrias e em produtos de uso quotidiano.
O passo que se segue é a integração do NaturALL na indústria. "Já estamos a prototipar soluções com um parceiro industrial, que serão revalidadas para a eficácia antimicrobiana e, após esta validação, iremos iniciar o processo de aumento de escala", avança Raphaël Canadas.
Abertura a novas fontes de capital
Orçamentado em cerca de 550 mil euros, a solução pode ser integrada em diferentes indústrias, desde o setor dos revestimentos plásticos, como por exemplo, interior automóvel, revestimento de superfícies, interior de aviação, como também indústrias mais tradicionais em Portugal, como o calçado ou o têxtil técnico.É com estes setores que temos interagido e estamos desde já a prototipar. "Agora que iremos enfrentar o desafio e a necessidade de aumento de escala, sim, estamos abertos à entrada de novas fontes de capital", revela o investigador.