O que achou da edição deste ano do Portugal Digital Summit?
Os meus parabéns à ACEPI, pela forma como tão bem se adaptou às circunstâncias adversas que hoje atravessamos, permitindo que o evento se realizasse num formato inovador. Este foi um palco de luxo para todos os espectadores, com oradores e moderadores de excelência que contribuíram para o enriquecimento da construção da sociedade digital em Portugal.
Que mensagem quiseram passar à audiência do Portugal Digital Summit?
No âmbito do debate do qual fiz parte, com foco na transição digital da economia local, tive o privilégio de dar a conhecer porque é que os CTT se posicionam como um dos principais players para ajudar a digitalização das empresas em Portugal, como resposta às necessidades do mercado. A pandemia acelerou este nosso posicionamento, muito também devido às necessidades dos clientes, permitindo que estes continuassem a gerir a sua atividade remotamente e em contexto digital. Os CTT criaram em plena pandemia vários serviços que quebram barreiras à evolução da digitalização e venda online, garantindo, por exemplo, a exposição de bens e serviços em plataformas nacionais de e-commerce e facilitando o processo logístico. Os CTT estão a contribuir para a transição digital das empresas e a pôr no mundo online negócios que provavelmente, sem o apoio dos CTT, não teriam esta presença digital.
Qual o tema que mais lhe chamou a atenção neste evento?
Considero que todos os temas são relevantes, mas atrevo-me a dizer que, face ao contexto de pandemia, o painel "Strategy for Digital", em que pude participar, chamou-me especial atenção. É relevante o apoio às PME e aos produtores locais, numa lógica de reforço da sua presença no digital, possibilitando que a economia continue a funcionar. Também os CTT se estão a reposicionar, reforçando o seu posicionamento de operador global: um operador de entrega total, das cartas às encomendas, das pessoas às empresas.