O que achou da edição deste ano do Portugal Digital Summit?
Num ano em que os eventos têm de ser forçosamente diferentes, o Portugal Digital Summit assumiu uma posição de inovação e transformação na forma como realizou o evento. Vários canais de acesso aos conteúdos, novos formatos de interação com os participantes e acima de tudo uma excelente organização. Sendo um ano atípico, penso que também foi possível pela utilização de diversos meios/canais chegar a uma audiência diferente.
Que mensagem passaram à audiência do Portugal Digital Summit?
A mensagem foi comum por parte dos participantes, é preciso inovar, é preciso transformar, é inevitável digitalizar. Apesar de Portugal em muitos setores de atividade estar em linha e às vezes até bastante avançado tecnologicamente, ainda há muito que pode ser feito, quer no setor público quer no setor privado, principalmente no que toca à retenção e promoção de talento nacional, apoio e incentivo à inovação e tentar atrair investimento externo em Portugal, protegendo o que de bom já se faz. Portugal tem os ingredientes essenciais para ter sucesso no mundo digital, tem a necessidade, tem a infra-estrutura e acima de tudo tem as pessoas.
Qual o tema que mais lhe chamou a atenção neste evento?
A forma como a ACEPI conseguiu transformar um evento essencialmente físico/presencial num sucesso digital. Tendo o mérito de reunir personalidades relevantes das várias indústrias e a possibilidade que esses intervenientes tiveram de comunicar as suas ideias e experiências para uma audiência bastante alargada.