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E o prémio vai para…

Da eletricidade à educação, passando pela banca e seguros, pela AP ou pelas estradas, foram vários os projetos premiados este ano.

16 de Dezembro de 2022 às 14:18
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A edição 2022 do Portugal Digital Awards integra sete projetos premiados na área Digital Transformation Awards | Categorias por tipo de transformação. A primeira distinção seguiu direitinha para o Analytics4Vegetation, da E-Redes.

Assim, o Best Future of Intelligence Project, melhor projeto relacionado com analytics, big data e data monetization, utiliza IA para prever o crescimento das várias espécies de vegetação nas proximidades da rede aérea. Com tecnologia avançada, recorre a poderosos algoritmos de machine learning e integração de dados de várias fontes de informação para alcançar quatro objetivos: aumentar a automação dos processos; centralizar as fontes de informação de dados para a gestão da vegetação; gerar algoritmos de machine learning; e criar dashboards para facilitar a visualização agrupada da informação e facilitar a tomada de decisão.

Mariana Menezes, gestora de projetos na E-Redes, explica que o projeto em si "já está implementado e é utilizado diariamente, ajudando todos os dias a fazer uma melhor gestão e otimização das redes elétricas. Trata-se, na verdade, de saber onde e quando se pode atuar, de forma proativa". Relativamente ao prémio, esta responsável considera que "foi um ano longo e o prémio reconhece um trabalho árduo de toda uma equipa. Somos uma empresa de energia, mas que precisamos destes conhecimentos tecnológicos para nos tornarmos cada vez melhor".

Já o Best Future of Customer Experience Project, melhor projeto relacionado com a criação de novos produtos/serviços e/ou melhoria da experiência do cliente, foi entregue à app Auto Digital, da OK! Teleseguros | Via Direta. Luís Gonçalves, manager na OK Teleseguros, explica que esta app permite ao cliente, na contratação de um seguro de responsabilidade civil com cobertura de danos próprios para carros, principalmente usados, "ser ele próprio a fazer a vistoria obrigatória sem necessidade de se dirigir a uma oficina. É, claramente, um projeto de conveniência para o cliente."

Assim, a aplicação pretende criar uma experiência de utilização única ao cliente, independentemente da sua capacidade de utilização de ferramentas digitais. A app está já "em pleno funcionamento desde o início deste ano" tendo "mais de 23 mil vistorias realizadas", refere o mesmo responsável. A OK Teleseguros investiu ainda na necessidade de "perceber se o cliente valorizava a experiência em si e, sendo este um passo facultativo dentro da aplicação, cerca de 17 mil clientes quiseram avaliar e a nota é de 4,3 em cinco o que nos deixa satisfeitos".

Luís Gonçalves explica ainda que ficaram "muito felizes por ter ganho, sendo que o prémio valida tudo aquilo que temos feito para melhorar a experiência do cliente". No futuro, "o desafio é conseguir montar outras experiências e fazer evoluir as plataformas da empresa de modo que consigamos manter este nível".

 

Cartão de cidadão mais rápido

Atento às necessidades dos cidadãos nos dias que correm, o Instituto dos Registos e do Notariado levou para casa um novo prémio, desta feita, o Best Future of Citizen Experience Project, melhor projeto relacionado com a criação de novos produtos/serviços e/ou melhoria da experiência do cliente, com o trabalho desenvolvido para a renovação automática do cartão de cidadão. Esta renovação automática do cartão de cidadão é dirigida a maiores de 25 anos e sem alteração dos dados biométricos que tenham o seu cartão a caducar e o possam renovar automaticamente e recebê-lo em casa. Filomena Rosa, presidente do conselho diretivo do Instituto de Registos e Notariado, explica que o projeto já permitiu "poupar mais de 3 milhões e meio de atendimentos ao balcão o que também facilitou a vida dos outros cidadãos com menos de 25 anos e que precisam de ir fisicamente fazer a renovação". Filomena Rosa considera ainda que o prémio agora ganho "é um estímulo para as equipas de trabalho que se dedicaram muito. Esta não foi uma ideia simples de executar, mas, uma vez feita, consegue ver-se facilmente o benefício real da mesma."

O Best Future of Business Models Project, melhor projeto relacionado com a criação de novos produtos/serviços e/ou melhoria da experiência do cliente, foi entregue à iziBizi, do Millennium bcp (que arrecadou três prémios no total). Trata-se de um programa de faturação com conta bancária, que funde o software de faturação e gestão Cloudware Business. A ideia passa por facilitar o trabalho realizado pelos empresários que podem assim aceder, em tempo real, aos movimentos das contas, registar gastos, simplificar os pagamentos a fornecedores e colaboradores, acelerar recebimentos de fornecedores, e processamento de salários. Maria José Campos, administradora executiva do Millennium bcp, explica que este prémio é "um reconhecimento que reforça o ADN de inovação que sempre caracterizou o Millennium bcp e um prémio para as pessoas excecionais que temos no banco e que todos os dias trabalham com grande intensidade, profissionalismo, demonstrando grande capacidade de ‘fazer o pino’ – i.e. pensar de forma diferente e conseguir antecipar necessidades e oportunidades."

 

Projetos que olham para o futuro

O Best Future of Work Project, melhor projeto relacionado com a produtividade e efetividade dos colaboradores, coube, este ano, ao FlexNow, do Grupo Ageas Portugal. Num modelo de trabalho flexível, em que a comunicação é 100% digital, foi desenvolvida uma aplicação que atua como plataforma central para a gestão deste novo modelo de trabalho. Todos os colaboradores têm acesso à aplicação, em desktop ou mobile. Esta integra vários sistemas dos edifícios como o controlo de acessos, sistemas de RH, repositório de utilizadores e sistemas de autenticação interna, agendamento de trabalho remoto e/ou de visitas, agendamento de carpooling, entre outros. Eduardo Caria, responsável de pessoas e organização do Grupo Ageas Portugal, explicou que "o projeto nasce do conceito de trabalho flexível e de uma nova forma de trabalhar que desenhámos para os novos edifícios em Lisboa e no Porto". De resto, esta ideia integra "a nossa transformação organizacional e esta ferramenta permitiu facilitar essa transição para a parte digital", estando já "em pleno funcionamento para um universo de 1.400 colaboradores internos e mais 400 externos".

Eduardo Caria considera que "a mais-valia do prémio passa pelo reconhecimento das equipas por todo o esforço feito, muito ligado ao próprio esforço de inovação tecnológico e organizacional do próprio grupo".

Por seu turno, a Ascendi Inovação e Gestão de Infraestruturas venceu na categoria Best Future of Operations Project, o mesmo será dizer, melhor projeto relacionado com a melhoria e otimização de processos de negócio. O trabalho desenvolvido no âmbito do Programo OMC (Operação, Manutenção e Conservação) tem como objetivo a gestão integrada do ciclo de vida dos ativos rodoviários, operação e manutenção corrente das autoestradas e garantia dos níveis de qualidade definidos. Através da integração de sinergias de soluções, é possível ter uma operação digital que permite seguir a visão rumo a uma infraestrutura "aumentada" com capacidade de inteligência, integração, resiliência, proficiência, impacto e sustentabilidade.

Álvaro Soares, coordenador de desenvolvimento da área de operações da Ascendi, explicou ao Negócios que "este programa de transformação digital engloba uma panóplia grande de projetos distintos" sendo que o trabalho começou com "o desenvolvimento de uma plataforma interna para gestão de ativos". Em termos futuros, a Ascendi pretende, cada vez mais, "começar a apostar em cloud, business analytics, realidade aumentada e em outras tecnologias". O prémio agora alcançado "é um reconhecimento do bom caminho que estamos a fazer" motivo pelo qual a equipa está toda "muito contente" com a distinção.

Finalmente, foi ainda atribuído, na edição deste ano do Portugal Digital Awards, o prémio na categoria Best Digital Transformation Idea, a melhor startup B2B. A vitória coube à Growappy, da empresa com o mesmo nome. Trata-se de uma plataforma digital completa para a educação, que oferece uma comunicação diferente entre as escolas e as famílias, enquanto providencia ferramentas inteligentes para as escolas gerirem o seu negócio e conduzirem as suas práticas pedagógicas de forma mais eficiente utilizando IA.

Nuno Gomes, fundador e CEO da Growappy, explica que a plataforma permite assegurar "uma educação personalizada desde a infância" sendo que ela disponibiliza um diário da criança com as suas rotinas e trabalhos escolares que será partilhado com os pais, de uma forma segura e privada entre a comunidade escolar e cada encarregado de educação.

A empresa está já "a trabalhar com escolas em todo o país, mas também com escolas em outras geografias" pretendendo "continuar a internacionalizar a solução".  Nuno Gomes considera que "esta distinção é muito importante tendo em conta que estamos a representar um setor tão importante na sociedade que é o da educação".

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