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Tecido empresarial português está mais resiliente e informado

PME estão a melhorar os processos de gestão.

15 de Maio de 2019 às 15:36
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Para se ficar a conhecer melhor a importância das PME no tecido empresarial nacional e a perceção que se tem dessa mesma importância, institutos e empresas dão a sua opinião sobre estas organizações. No geral, as opiniões são positivas, mas há trabalho a fazer e iniciativas e produtos que ajudam nesse sentido. Nuno Mangas, presidente do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), diz que Portugal tem hoje um tecido empresarial mais "resiliente e informado". As empresas de pequena e média dimensão têm vindo a melhorar os seus processos de gestão. "Temos cada vez mais PME envolvidas em projetos e atividades de inovação com instituições de ensino superior e outros centros de saber, nomeadamente ao nível dos processos produtivos e de marketing. Também a orientação para os mercados externos está cada vez mais presente."

 

Nuno Mangas destaca, igualmente, que existem cada vez mais empresas envolvidas em "projetos de transformação digital", através dos quais procuram melhorar "os seus processos produtivos, tornando-os mais eficientes". Desta forma, as PME conseguem gerar mais e melhor informação, facilitando, assim, "não só a decisão como também o estabelecimento de novos negócios".

 

A luta e a perseverança

 

Bernardo Maciel, diretor executivo da Yunit Consulting, afirma que as PME são "o motor da economia de Portugal, e que muitas vezes não são reconhecidas pela sua importância e extrema coragem no meio empresarial". O responsável da Yunit Consulting recorda que a maioria tem "histórias de luta e perseverança", com empresários com percursos difíceis, mas que não tiveram medo de arriscar, pondo em causa a sua própria estabilidade financeira em prol do sucesso da sua organização e o bem-estar dos seus funcionários.

 

"Foi com o intuito de premiar esta coragem que criámos a iniciativa Heróis PME, uma forma de as empresas partilharem as suas histórias, os seus desafios e as suas conquistas, servindo de exemplo para muitas outras PME que atravessam períodos mais instáveis. Estamos no final da 3ª edição, que tem vindo a crescer de ano para ano. As candidaturas já terminaram, mas a votação encontra-se a decorrer até ao final de maio", informa.

 

Têm potencial, mas precisam de auxílio

 

Já Rita Lacerda, diretora-geral e country manager Portugal da CESCE, refere que o potencial exportador das PME nacionais é "um ativo muito sólido, mas há que ajudar estas empresas no seu processo de saída para o exterior". A CESCE, explica a responsável da empresa, trabalha há alguns anos com uma unidade especial para PME em que assessora estes negócios e adapta os seus produtos às suas necessidades para melhorar a sua competitividade sem perder garantias. "Mais de 60% dos nossos clientes são PME e a chave para que muitas destas empresas consigam uma boa gestão do risco comercial é reduzir os prazos de pagamento e ter uma garantia de apoio, ou seja, vender com seguro de crédito."

 

A opinião de Rita Lacerda acerca do potencial deste tipo de negócios é sempre "muito positiva", no entanto, o certo é que devem estar preparadas para fazer frente às "turbulências que os mercados internacionais estão a sofrer no presente". E dá como exemplos a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, o Brexit, o abrandamento económico, a retração que se está a registar no crescimento da locomotiva alemã e os seus efeitos sobre o resto das economias europeias, entre outros fatores.

 

Rita Lacerda diz que se está a voltar de um ciclo de crescimento económico, mas que começa a desacelerar. "O comércio internacional está a diminuir e começa a deixar de ser um motor para ser um travão. Isto faz com que seja extremamente importante proteger os negócios cuja faturação depende, em alta percentagem, da situação dos mercados internacionais e do comércio exterior."

 

Em resumo, um bom conselho para estes negócios é: "Assegurem as suas atividades para evitar assumir riscos desnecessários." Para este tipo de empresas, a CESCE tem produtos especialmente adaptados às suas necessidades, como a "solução Quantum, uma plataforma digital de serviços que se consolidou em 2018 como a solução definitiva para as PME que necessitam de gerir o seu autosseguro".

 

A plataforma digital supracitada funciona mediante a subscrição online e inclui a "monitorização de riscos, bem como um serviço de análise, vigilância e informação de empresas". "Além disso, inclui o seguro de crédito para cobrir o risco de faltas de pagamento das faturas comerciais, a possibilidade de obter financiamento sobre as faturas asseguradas e a opção de contratar o novo serviço de gestão da Dívida Não Assegurada." 

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