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Business Intelligence: Lousada ganha rigor nos processos de decisão

A inovação tecnológica é uma arma que a administração local também está a usar para extrair mais valor da informação que cria e gere. O Power BI da Microsoft já trata dados relacionados com a área do ambiente, mas o objectivo é alargar a outras áreas.

13 de Maio de 2015 às 15:34
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Pedro Machado, presidente da Câmara de Lousada, está a revolucionar a tecnologia de Lousada.

 

 

Um dos principais obstáculos que as organizações enfrentam no processo de decisão não é a falta de informação, em quantidade, mas a incapacidade de relacionar os dados e extrair valor e conhecimento, maximizando ganhos e evitando desperdícios. À procura de uma solução eficiente, a Câmara Municipal de Lousada está a apostar no Business Intelligence (BI)e a transformar o Serviço de Sistemas de Informação e Comunicação da autarquia.


O projecto arrancou no final de Março e deu prioridade ao tratamento dos indicadores relacionados com a área do ambiente - águas, saneamento e resíduos urbanos sólidos - na qual já está a funcionar. Tirando partido da solução Power BI da Microsoft, a autarquia consegue hoje monitorizar indicadores relacionados com locais de consumo, facturação por serviço e tipo de consumidor, padrões de utilização, perfil de consumo por localização geográfica, evolução temporal dos consumidores, entre outros.


"A utilização da ferramenta de BI permitiu a conversão de dados soltos, armazenados internamente nas várias ferramentas de gestão autárquica ao longos dos anos, em informação útil e valiosa, disponível e de fácil acesso, análise e consulta, permitindo um apoio efectivo no processo de decisão", defende o presidente da autarquia, Pedro Machado.


Até aqui, o BI não era um recurso usado por Lousada porque tinha custos de implementação e manutenção elevados. A ausência de custos de instalação e o baixo custo de utilização do Power BI fizeram a autarquia considerar a aposta e, neste momento, os planos sucedem-se.


O próximo passo no projecto já está a ser dado e passa pela construção de um "data warehouse" para toda a informação autárquica. Em simultâneo, criam-se os "dashboards" (painéis de controlo) que vão abrir a análise de dados a outras áreas. As prioridades são a gestão financeira e os recursos humanos e, num momento posterior, a área social e a educação, adianta Pedro Machado.


Meses antes, a Câmara Municipal de Lousada fez outra aposta importante na renovação tecnológica e migrou todos os postos de trabalho para o Office 365. O investimento substituiu uma infra-estrutura de correio electrónico que estava desactualizada e que já não satisfazia os requisitos. A nova solução, detalha a autarquia, permitiu multiplicar por 100 a capacidade de armazenamento associada a cada caixa de correio electrónico e dar mobilidade aos cerca de 220 funcionários, que passaram a ter acesso às ferramentas do pacote de produtividade da Microsoft a partir de qualquer dispositivo.

 

 

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Bilhete de Identidade


O município de Lousada conta com 48 mil habitantes, distribuídos por 15 freguesias. A indústria têxtil é o motor económico da região, que também reúne um número elevado de empresas na área do calçado e que mantém uma aposta forte no desporto.
O Eurocircuito Automóvel recebe na próxima semana uma das provas do Rally de Portugal, a contar para o campeonato do mundo, e pelo complexo desportivo de Lousada passam outras modalidades com forte implementação na região, como o hóquei em campo, o ténis, o basquetebol e o polo aquático. Lousada é o concelho mais jovem do continente.

 

 

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Novos projectos já em marcha


A autarquia está também neste momento a desenvolver e implementar uma infra-estrutura de Disaster Recovery totalmente suportada em Azure, a plataforma cloud da Microsoft. A nova infra-estrutura vai substituir a actual, localizada num edifício da autarquia e que já não dispõe dos recursos necessários para cumprir o seu papel. Também neste domínio a escolha privilegia soluções cloud e Pedro Machado explica porquê: "as poupanças relacionadas com o investimento necessário em infra-estrutura física para suporte à operação tecnológica da autarquia e os custos de operação, nomeadamente energéticos, de manutenção de hardware e alocação de equipas TI" foram os principais "drivers" para o investimento.

 

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