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O que há a equacionar na hora da escolha

Diferentes escolas aconselham alunos sobre as melhores decisões a tomar.

16 de Março de 2018 às 11:28
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Explicadas as diferenças entre um mestrado e uma pós-graduação, um licenciado deve ter consciência, na altura de escolher, sobre o tipo de formação que quer fazer. Um licenciado deve antes de mais decidir se após a licenciatura vai optar por fazer de imediato uma formação ou se pretende integrar o mercado de trabalho, recordam Ana Côrte-Real e Francisca Oliveira. "Se optar por continuar os estudos, a sua única escolha é a realização do mestrado. Esta é a única opção na medida em que uma PG implica três anos de experiência profissional."

 

Se o candidato termina a licenciatura, opta por não fazer o mestrado e integra-se numa actividade profissional, passados três anos, se quiser actualizar conhecimentos ou aprofundar os conhecimentos numa área específica ou obter determinada competência, "a pós-graduação é, provavelmente, a melhor opção". "A PG é uma formação especializada, de carácter mais prático e ligada aos desafios das empresas", explicam as docentes da Católica Porto Business School.

 

O mestrado, como formação conferente de grau académico, vai exigir um estudo mais "científico", que implica a realização de uma "tese" e a aplicação dos conceitos apreendidos ao longo da fase curricular. Para um candidato com experiência profissional, o mestrado poderá fazer sentido se "houver uma vontade de uma alteração profunda de carreira". "Nestes casos, o mestrado funciona um pouco como um substituto de uma nova licenciatura, ajudando profissionais que vêm de áreas de saber distintas da economia e gestão a redireccionarem a sua vida profissional para estas áreas."

 

Há ainda outro caminho: o licenciado opta por "fazer o mestrado a seguir à licenciatura, depois integra o mercado de trabalho e passados três anos, ciente das necessidades que sente de aprofundamento de determinadas áreas no exercício da sua actividade profissional, opta pela realização de uma pós-graduação".

 

Luís Cardoso, director da Católica-Lisbon Executive Education, explica que entre o vasto espectro de oferta para executivos que a sua escola oferece, existem cursos que se destinam "desde altos quadros e directores de primeira linha até profissionais em início de carreira". "Nos primeiros anos, os executivos mais jovens procuram cursos mais abrangentes e mais longos, proporcionando uma perspectiva alargada sobre as várias áreas da gestão." Mais tarde, prossegue o director da Católica-Lisbon Executive Education, quando assumem mais responsabilidades, procuram "melhorar as suas valências comportamentais, de comunicação, negociação ou liderança, bem como complementar a sua formação técnica com cursos de especialização, tipicamente mais curtos". Por sua vez, quando acedem a funções de administração ou direcção-geral, procuram uma visão mais "estratégica e de alto nível".

 

Seja como for, o fundamental neste tipo de formação é garantir que há uma conciliação entre a "exposição teórica e a prática". "Neste campo, o investimento em metodologias inovadoras e diferenciadoras é fundamental."

 

José Manuel Veríssimo, associate professor of Marketing & Strategy, Marketing & External Relations advisor to the dean’s office no ISEG, diz que as pós-graduações não são todas iguais. "A temática pode ser igual, mas a reputação não é necessariamente a mesma. Pós-graduações que existem há mais de 30 anos acumularam conhecimento e métodos que outras eventualmente não terão. Um candidato deve, também, pensar nas pós-graduações onde se conseguem maiores níveis de empregabilidade. Depois, os próprios alunos da pós-graduação fazem a diferença. Por fim, a escolha também deve atender a ligação da escola com o tecido empresarial", ressalva.

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