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Savills: um percurso na sustentabilidade

A empresa conta com uma equipa de 100 consultores em toda a Europa na área da sustentabilidade, com conhecimentos específicos em Ambiente e ESG - Environmental, Social & Governance com conhecimentos específicos em sustentabilidade, ambiente, saúde e bem-estar e serviços energéticos.

18 de Maio de 2022 às 15:20
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Com créditos firmados no setor imobiliário, a Savills Portugal dispõe atualmente de um departamento de arquitetura que integra profissionais capazes de assegurar uma vasta gama de competências e capacidade de fornecer “respostas durante as várias fases do planeamento e comercialização de projetos imobiliários, graças ao know-how adquirido”, explica a empresa.


Em 2018, a fim de melhorar a sua oferta, a Savills Portugal lançou então o desafio de ter uma área de sustentabilidade, através de ações de formação internacionais sobre o tema, “tendo-se tornado na primeira empresa imobiliária a ter dois arquitetos formados com BREEAM AP e Well AP".


A equipa de sustentabilidade da Savills Portugal faz agora parte de um grupo mais alargado de profissionais “que trabalham todos os dias para a partilha de experiências, conhecimentos e discussão das últimas tendências e legislação, de modo a poder dar as melhores e mais atualizadas respostas àqueles que nos procuram”, assegura a empresa.


Com a equipa central de sustentabilidade sediada em Londres, no Reino Unido, todo o trabalho é desenvolvido em rede e em conjunto em toda a Europa e no Médio Oriente na divulgação da sustentabilidade, na preparação de avaliações de sustentabilidade bem como na produção de relatórios ambientais, ESG e certificações.


A Savills Sustainability Services tem sete anos de experiência na prestação de ESG e estratégias de sustentabilidade e a equipa que começou com 10 profissionais cresceu para uma equipa mundial “com mais de 100 profissionais, com o objetivo de inspirar e permitir que os clientes tenham um impacto positivo no nosso planeta”.


Em termos de oferta, a Savills Portugal garante “um acampanhamento de A a Z, suportado por profissionais da área de consultoria em ESG e sustentabilidade”. A empresa opta sempre por lançar iniciativas criadas de forma personalizada para cada projeto com acento tónico na capacidade de se assumirem “inovadores, informados e altamente enérgicos”, sendo o espaço e o edifício das novas instalações “um exemplo vivo disto mesmo”.




O mercado atual

O setor da construção e do imobiliário não estagnou apesar da pandemia, tendo prosseguido a um bom ritmo, quer nos novos empreendimentos, quer na reabilitação. No entanto, a Savills Portugal sabe que o setor “atravessa uma crise que se deve, fundamentalmente, à falta de mão de obra especializada”. Por outro lado, o stocking de materiais, que reduziu muito durante a pandemia, foi “agravado com a guerra que aumentou muitíssimo o preço das matérias-primas, trazendo aumentos absurdos ao mercado”, o que leva a que “algumas construções sejam postas em causa e, principalmente, que o valor final para os clientes seja mais elevado”, defende ainda a Savills.


Por seu lado, olhando para o PRR, a empresa refere que, “infelizmente, o alcance das políticas de sustentabilidade no PRR foi até agora muito pouco atrativo e eficaz para o mercado imobiliário principalmente na área dos escritórios e serviços”.


Se os objetivos e as intervenções possíveis eram “as mais corretas, três meses para realizar uma candidatura, tendo em conta a dimensão das possíveis intervenções, cadernos de encargos, projetos, incluindo a apresentação de pedidos de licenciamento”, parece à Savills Portugal “um prazo muito apertado”.


"A Savills Sustainability Services cresceu para uma equipa mundial com mais de 100 profissionais, com o objetivo de inspirar e permitir que os clientes tenham um impacto positivo no nosso planeta."

Por outro lado, a Savills Portugal acredita que “não é uma intervenção ao nível de uma fração que vai melhorar um edifício, mas sim uma ação total na dimensão do mesmo”. O mercado de escritórios é detido por muitos fundos que, não tendo escritórios no local, “se viram logo inelegíveis para aceder aos mesmos”. De qualquer forma, a empresa considera que “estes fundos e apoios são importantes, mas deveria haver uma maior discussão sobre como podem ser geridos e distribuídos”. E deixa algumas hipóteses a ter em conta como maiores benefícios fiscais em sede IRS e não só no IMI e IMT, licenciamentos GREEN, que permitissem licenciamentos mais rápidos destas ações para edifícios sustentáveis, IVA reduzido, green bonds e ainda acesso direto ao green finance, com juros mais atrativos.


A Savills Portugal lembra que “edifícios sustentáveis já não são um ‘nice to have’, mas sim um ‘must-have’ pelo que os apoios podem ser mais bem distribuídos, divulgados e com um maior tempo de antecedência para os preparar em condições para que estas intervenções sejam as mais adequadas e exequíveis”.



Olhar para o futuro

A Savills Portugal considera que o mercado nos últimos seis meses “tem tido um crescimento exponencial”. Nesse sentido, “podemos dizer que aumentámos, neste período, 200% relativamente ao período homólogo no ano anterior”. Assim sendo, a empresa diz ter “uma esperança de que os temas ESG, sustentabilidade e descarbonização vieram para ficar e que pode haver uma luz ao fundo do túnel no compromisso que temos para com o nosso planeta”.




Referências da Savills Portugal

Alguns dos clientes incluem:
• Incus Capital;
• Acacia Point;
• The Crown Estate;
• Nuveen, aos quais fornece serviços holísticos de ESG;
• AEGON;
• Deka;
• Savills Investment Management,
• RDI REIT;
• Land Securities;
• LaSalle Investment Management;
• Hermes Investment Management;
• Columbia Threadneedle Investments.

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