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Metaverso chegou ao imobiliário

Com um crescimento acentuado nos últimos tempos, a venda de terrenos no mundo virtual é um negócio que promete futuro.

18 de Maio de 2022 às 14:58
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Num mundo cada vez mais tecnológico, nem o mercado do imobiliário consegue escapar à digitalização. Uma realidade que sofreu novo (e forte) impulso na sequência da recente pandemia de covid-19.

 

Se é bem verdade que já estamos totalmente habituados aos nossos avatares nas redes sociais, nas compras online e em diversos negócios nas plataformas digitais, no setor do imobiliário a ideia poderá parecer menos comum. Mas é indiscutível que a evolução da tecnologia traz já consigo a possibilidade de experiências mais profundas que começam a provocar um boom imobiliário: o metaverso.

 

Nesse sentido, em 2022 e anos seguintes, prevê-se que a abordagem seja ainda mais tecnológica e um tudo-nada futurista, dando corpo à nova tendência mundial do metaverso, ou seja, a possibilidade de comercializar casas e terrenos virtuais. Com uma expansão que se faz a alta velocidade, Espanha tem já o seu primeiro metaverso do setor, a Uttopion, que vende terrenos digitais com preços que oscilam entre os dois mil e os vinte mil euros.

 

Os valores não são de todo estranhos neste campo e convencem quem nele pretende entrar. Segundo dados de um estudo recente da MetaMetric Solutions divulgado pela CNBC, as vendas de imóveis nas quatro principais plataformas do metaverso atingiram 501 milhões de dólares só no último ano. Por seu lado, as vendas em janeiro situaram-se nos 85 milhões de dólares e podem mesmo chegar a mil milhões de dólares até ao final do ano, segundo projeções apresentadas no mesmo estudo.

 

Para além dos ambientes de interação nas sociedades digitais, o metaverso anuncia pôr à disposição um mundo virtual 3D onde é possível realizar atividades de maneira cada vez mais realista, como fazer compras, assistir a shows e fazer reuniões de trabalho. Já um outro relatório, elaborado pela BrandEssence Market Research aponta para que o mercado imobiliário no metaverso venha a crescer a uma taxa anual de 31% ao ano entre 2022 e 2028.

Mas como funciona afinal?

 

Apesar de tudo o que foi já dito e dos valores de crescimento do mercado imobiliário no metaverso, a verdade é que este está apenas a começar a sua caminhada rumo ao sucesso. Começa agora a ser conhecido pelos grandes investidores imobiliários e a ser encarado como uma alternativa efetiva. De qualquer forma, será ainda preciso deixar passar mais algum tempo até que o mercado entenda plenamente o conceito e os seus mecanismos.

 

De qualquer forma, a simples possibilidade de criar uma vila ou uma cidade no mundo virtual é a promessa deixada pelo metaverso; aqui torna-se possível comprar e vender propriedades, replicar negócios e, até mesmo, fazer eventos ou trabalhar. Será ainda possível desfrutar de quaisquer outros ambientes como parques, espetáculos, centro de compras e mesmo frequentar empresas cuja sede existe no mundo real, mas em que a sua versão virtual poderá oferecer novas ferramentas tanto para clientes quanto para colaboradores internos. No fundo, não será mais do que uma efetiva realidade paralela que vem permitir uma vida a correr em simultânea com o quotidiano da realidade física.

 

E se é bem verdade que os terrenos existentes no metaverso estão limitados a um número finito de lotes, também é verdade que, sendo menos, leva a que os investidores se mostrem mais interessados em colocar o seu pé no mundo virtual.

 

Os imóveis virtuais apresentados nestas plataformas contam com escrituras reais de venda, sob a forma de tokens (NFT), pelo que a respetiva compra é registada no blockchain e o NFT transferido para a carteira digital do mais novo proprietário.
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