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A domótica veio para ficar

Casas mais confortáveis, mais inteligentes e sempre prontas para nos receber são algumas das promessas que os novos gadgets tecnológicos trazem ao setor imobiliário.

18 de Maio de 2022 às 14:59
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O mundo está em constante evolução e, hoje em dia, damos cada vez mais valor a cada segundo das nossas vidas. O presente e o futuro são digitais e essa revolução vai da Indústria 4.0 à digitalização do negócio, das telecomunicações, do ramo automóvel, da saúde e da educação e, claro está, de todo o setor imobiliário.

 

E, se é bem verdade que as primeiras transações imobiliárias da era digital já começam a acontecer, não é menos verdade que os próprios imóveis se tornam mais inteligentes, mais eficientes, confortáveis e seguros. O imobiliário viu-se na necessidade de abrir portas à digitalização, uma tendência que acelerou durante a pandemia e, embora exista ainda um longo caminho a percorrer, a verdade é que as mudanças são já evidentes, nomeadamente no âmbito da introdução da domótica.

 

Sonhar em ter a casa aquecida nos dias de inverno ou fresca durante o verão, programar a abertura de estores conforme as condições climáticas, assegurar a videovigilância a partir de um simples smartphone ou ainda contar com eletrodomésticos inteligentes deixaram de ser coisas do futuro para começarem agora a fazer parte da nova oferta imobiliária. E quem nunca quis ter um frigorífico que "percebesse" a falta de certos alimentos e alertasse para a necessidade de compra?

 

Com as casas inteligentes, o dia a dia dos seus habitantes torna-se mais confortável. A par da programação de softwares próprios, os sensores multifunções instalados em cada divisão dispõem da capacidade de fornecer informações à casa sobre a melhor forma de agir perante a presença humana.

 

Rentabilizar o investimento

 

Neste campo, como explica a Savills Portugal, a monitorização e uma gestão centralizada de consumos energéticos, hídricos e de qualidade do ar "são definitivamente uma ferramenta obrigatória para uma correta e acertada rentabilização dos custos operacionais de um edifício", levando "não só à rentabilização do investimento, como a uma contribuição para o processo de descarbonização obrigatório, assim como a retenção de tenants no edifício".

A verdade é que a tecnologia permite assegurar uma efetiva descarbonização, responsabilidade social, gestão de resíduos, monitorização, tenants engagement, entre outros, e que "são temas aos quais os donos dos edifícios terão de dar atenção já". Já Pascal Gonçalves, administrador da Libertas, considera que o processo de aposta dos portugueses em casas inteligentes "está em curso". Ainda assim, "convém as interfaces de utilizador serem mais intuitivas", até mesmo porque se pode "poupar muita energia com casas inteligentes", disse o mesmo responsável.

Na Savills Portugal, a ideia é a de que "começam a surgir de uma forma mais consistente" edifícios inteligentes em Portugal, "principalmente ao nível das centrais de gestão de edifícios e monitorização, apoiados por domótica".

 

Descarbonizar é preciso

 

E juntar a tecnologia a um mundo mais verde pode ser a solução. Neste âmbito, a descarbonização é determinante, existindo objetivos a este nível até 2040, "mas mais que o não cumprimento das metas em 2030 e 2040 na descarbonização, o maior risco será a perda da procura dos espaços por parte dos tenants nos próximos anos". Os edifícios e proprietários que não apostem nas políticas ESG do seu portefólio "vão perder retorno muito em breve", considera a empresa.


Assim sendo, "apostar na renovação das infraestruturas e edifícios, e aqui a reabilitação de edifícios terá um desafio importante", é "mais interessante do que construir de novo, pois não estamos a produzir carbono incorporado". Por outro lado, destaque ainda para os equipamentos energéticos mais eficientes, equipamentos hídricos mais eficientes, gestão, monitorização, isolamento térmico e acústicos, etc., realidades que se tornam cada vez mais prementes. Neste, como em outros casos, a Savills Portugal considera que "o Estado devia dar suporte com um programa mais adequado ao mercado existente, e não lançar um programa a três meses, com dificuldades de aplicação. É possível e aqui será interessante a interação entre os pequenos proprietários e os tenants".




Requisitos mínimos em sustentabilidade

• Eficiência energética, elevando os edifícios a um mínimo de C (residencial) e B (escritórios);
• Adoção de uma correta gestão de resíduos quer em obra quer depois na utilização do edifício;
• Redução do consumo de água dos edifícios.


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