Os motivos que levam uma pessoa a participar num programa de MBA são vários. Seja como for, há uma razão comum a todas as candidaturas, que se resume à vontade de encontrar no mundo de hoje, que é cada vez mais dinâmico e incerto, uma posição que seja conducente a "maiores ganhos". "De conhecimento. De oportunidades. De relações. De perspectivas. De abordagens, para construir novas e melhores opções", explica Rita Marques, directora executiva da área de MBA e Executive Masters da Porto Business School.
Embora os participantes de um programa de MBA detenham geralmente formações e experiências prévias diversificadas, sejam provenientes dos mais variados sectores de actividade e dissidentes de contextos empresariais muito díspares, a vantagem de ter um MBA é que é de facto, e ainda hoje, um "acelerador profissional". Existem outras experiências que podem ser entendidas como sucedâneas ao MBA mas, em boa verdade, "os participantes continuam a optar por programas de MBA de escolas de qualidade já que estes são aceleradores estruturados, participados e muitas vezes customizados, potenciadores de maiores ganhos".
Ana Côrte-Real, "associate dean" da Católica Porto Business School, diz que não se consegue identificar "uma única motivação", que leve uma pessoa a fazer um MBA, mas as três mais importantes que sustentam este investimento são: "Aumentar as oportunidades de emprego, desenvolver o conhecimento na área da gestão e aumentar o salário potencial." A grande motivação e que justifica, sempre, a aposta no MBA é que à sua saída "o gestor estará mais preparado para melhorar a qualidade de gestão da sua empresa", não só pelo ganho de "competências técnicas", mas pelo desenvolvimento de todas as suas "soft skills" que são hoje um "indiscutível factor de diferenciação dos profissionais".
Com vista à internacionalização
Para explicar as vantagens de realizar um MBA, Ana Côrte-Real dá o exemplo do MBA Internacional e mais concretamente do MBA Atlântico [ver mais informação sobre estes MBA na página 10], que são uma forma de "acompanhar as empresas nas estratégias de internacionalização, proporcionando um programa de desenvolvimento de gestores e criação de uma rede de diplomacia económica que permita construir vantagens competitivas e capitalizar os negócios". Os MBA têm, assim, uma dimensão de internacionalização que é essencial ao mundo dos negócios e, em particular, a um país que quer ver as suas empresas vocacionadas para o negócio internacional e não apenas "voltadas para a exportação, que é uma visão redutora de negócio internacional".
Neste sentido, prossegue Ana Côrte-Real, seja pela exposição a conteúdos, a casos de estudos, aos professores internacionais, aos parceiros dos programas, ou à vivência local das diferentes realidades os executivos que fazem o MBA Internacional ou o MBA Atlântico "adquirem um conjunto de competências-chave para lidarem com os desafios inerentes a uma carreira internacional".