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"Somos a parte que facilita a relação entre o credor e o devedor"

A Zolva Portugal resulta da aquisição da Multigestion Ibéria em 2021. Para Raquel Alcoforado, responsável de Desenvolvimento de Negócio em Portugal, ser parte de um grupo internacional com presença em oito países europeus é muito importante e isso nota-se na atividade diária de recuperação de crédito.

28 de Setembro de 2022 às 14:26
Raquel Alcoforado, responsável de Desenvolvimento de Negócio em Portugal
Raquel Alcoforado, responsável de Desenvolvimento de Negócio em Portugal
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A Zolva é de criação recente, que por força da experiência e know-how dos seus fundadores, possui um elevado grau de conhecimento e experiência na área do Crédito. Ao longo dos últimos anos, assentou a sua estratégia na aquisição de companhias em atividade e de renome nos diversos países, para desde logo assumir uma posição de liderança.

A Multigestion Iberia, em Portugal desde 1998, foi adquirida em agosto de 2021, e desde o seu início que a equipa de gestão liderada David Martin Ibeas – Regional Managing Director Iberia – Espanha e Portugal – teve como objetivo o crescimento no mercado nacional e ser líder de mercado. A área de compra de carteiras de crédito – em que a Multigestión não atuava – é agora estratégica, assim como o crescimento de quem trabalha connosco.

 

De que forma é que a Zolva se diferencia dentro do setor? É importante a pertença a um grupo internacional nesta área?

O que nos diferencia é atingir resultados para os nossos clientes, e ajudar quem necessita de ajuda de uma forma saudável e construtiva. Procuramos resolver os problemas analisando a capacidade e a vontade do devedor, dando prioridade à vontade e a encontrar soluções que se adequem às circunstâncias de cada um. Ser parte de um grupo internacional é muito importante e isso nota-se na atividade diária, na gestão de dívidas, mas também na gestão da própria empresa, e estamos muito satisfeitos com a forma como está a decorrer o processo de integração.

As empresas de gestão e recuperação de créditos consideram que criam valor para os seus clientes através de um acréscimo de eficiência que beneficia a tesouraria dos clientes e evita o recurso aos tribunais, para dar dois exemplos. Quais considera serem as principais tendências de futuro da atividade e como irá evoluir o setor?

A tendência é de servir de veículo da melhoria da economia na sua generalidade. A mora não desapareceu. Como companhia de recuperação de créditos, somos a parte que facilita a relação entre o credor e o devedor. Os bancos não podem oferecer algumas soluções aos seus clientes, mas nós sim. A nossa posição permite que disponibilizemos soluções que melhorem a capacidade financeira do devedor, sem que isso prejudique a posição do nosso cliente.

Na sua apresentação, a Zolva sublinha a importância da inovação, da especialização e da capacidade para gerir grandes volumes. De que forma é que estas características são importantes para os clientes?

Tudo isso se traduz na rapidez de contacto com o devedor, de resposta ao cliente, de gestão de carteiras em que os nossos clientes sabem, de antemão, que na data acordada a carteira está gerida, e que podemos passar para uma outra fase do processo, com a certeza de que fizemos tudo na fase anterior. As pessoas que integram as equipas da Zolva são extraordinárias e, sem elas, nada seria possível. Esta indústria de recuperação de créditos é incrível, e ao contrário do que muitos possam pensar, a nossa atividade é muito importante para a economia do país. Ser parte integrante desta indústria é algo de que muito me orgulho.

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