Os programas de formação das universidades procuram adequar-se cada vez mais aos requisitos do mercado empresarial. Na Católica Porto Business School, reconhecem que "na formação executiva a aprendizagem não é suficiente, o relevante é o regresso à empresa e a capacidade de o participante produzir impacto na organização". Para minimizar o tempo que o interveniente está fora do local de trabalho, diz Ana Côrte-Real, é promovida "a possibilidade de conhecer melhor a sua empresa", levando-o a questionar os seus paradigmas de gestão. Neste sentido, a escola preocupa-se em "antecipar as necessidades das empresas, com base numa permanente auscultação ao mercado, aos ‘alumni’ e às tendências internacionais".
Quanto à Católica-Lisbon, "oferece programas de inscrição aberta e vários executive masters que são, portanto, desenvolvidos para todos os profissionais, mas elabora também programas preparados especificamente para necessidades de uma empresa, designados de Programas Intraempresa", explica Luís Cardoso.
No que toca ao INDEG-ISCTE, ajusta os programas de portefólio "a cada três anos", para se reflectirem necessidades, e ao mesmo tempo "vão sendo testados novos programas, com o intuito de explorar novas fronteiras". "No que concerne aos nossos programas corporate, todos eles são customizados às necessidades das empresas", assegura Paulo Bento.