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Jeremy Schwartz: "São as pessoas que vão salvar o planeta"

É preciso olhar com atenção para os comportamentos, escolhas e necessidades dos consumidores, por forma a criar soluções que deem à população as opções sustentáveis que desejam.

16 de Novembro de 2023 às 11:31
Jeremy Schwartz, chairman da Kantar e keynote speaker na conferência
Jeremy Schwartz, chairman da Kantar e keynote speaker na conferência
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"São as pessoas que vão salvar o planeta, não são os políticos". Quem o diz é Jeremy Schwartz, chairman da Kantar e Keynote Speaker desta 1ª edição da European Packaging Waste Meeting. Numa palestra na qual desafiou a audiência a pensar e a ter a coragem de se desafiar para ir mais longe e pensar em novas soluções para a sustentabilidade, Schwartz lembrou o seu percurso profissional, tendo estado em empresas como a Coca-Cola, a L’Oréal e a Body Shop. Integrou a equipa responsável por lançar a Coca-Cola Zero e é conhecido no marketing transformar as empresas em negócios mais sustentáveis.

"Temos sempre que nos desafiar a fazer amanhã qualquer coisa melhor do que fizemos ontem", disse, exortando a sala a tentar procurar novas formas de contribuir para a sustentabilidade dos seus respetivos negócios. E salientou que, para ter sucesso na busca dessas novas soluções, é sempre necessário uma análise exaustiva, quase forense, dos dados e informação disponível, questionando sempre os motivos que levam às escolhas e preferências dos consumidores. Só assim se pode responder e dar aos consumidores a solução certa.

"80% da população portuguesa diz querer viver uma vida sustentável. Mas apenas 25% dessas pessoas assume ter mudado o seu comportamento para atingir essa mesma vida sustentável. Mas porquê apenas 25%? ", questionou? "40% acha que mudar para produtos sustentáveis é muito caro. 30% acha que não há informação suficiente para saber que escolhas fazer e 25% diz não encontrar escolhas sustentáveis".

Chegando a este ponto, Schwartz é perentório: "É aqui que entra a liderança: É preciso desafiar o status-quo. Temos sempre que inovar e continuar a fazer melhor, se queremos permanecer na fila da frente". Mostrando que o sustentável não é necessariamente mais caro – sendo possível ir buscar dinheiro a outras variáveis – e que não representa um obrigatório prejuízo nos lucros (para o que exemplificou com o seu trabalho na Body Shop), Schwartz deixou o repto: "Não é preciso pensar fora da caixa. Mas é preciso uma caixa maior. Como se diz no ténis: ‘Better never stops’".
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