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A transição é inevitável

Competitividade das empresas portuguesas depende da sua capacidade para integrarem as dimensões ambientais, sociais e de governance no seu modelo de negócio.

24 de Março de 2021 às 10:52
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A sustentabilidade das empresas é essencial para o futuro do planeta. A sociedade em geral, os consumidores, os clientes das empresas e os seus investidores têm hoje mais consciência ambiental, logo a exigência é cada vez maior. As organizações sabem-no. Ou devem se quiserem prosperar e ter sucesso no futuro.

 

As vantagens de tornar um negócio sustentável são imensas como recorda João Wengorovius Meneses, secretário-geral do Business Council for Sustainable Development (BCSD) Portugal, na página 5 deste trabalho. Este responsável explica, inclusive, que a licença para operar e a competitividade das empresas portuguesas dependerá, cada vez mais, "da capacidade para integrarem as três dimensões ESG no seu modelo de negócio, isto é, as dimensões ambientais, sociais e de governance". Explique-se que, no original, ESG é uma sigla que resulta das palavras Environmental, Social & Governance.

 

Neste contexto, coloca-se a questão: como vão estar as empresas que não forem sustentáveis daqui a dez anos? Cláudia Coelho, Sustainable Business Solutions director da PwC, acredita que "o processo de transição para uma economia mais sustentável é essencial e inevitável e que as empresas que queiram ter sucesso no futuro terão de fazer parte dessa transição".

 

"Assim, este é o momento de as empresas que ainda não têm este tema na agenda efetuarem uma reflexão sobre o seu papel e sobre o seu futuro", alerta Cláudia Coelho, acrescentando que a PwC pretende ser "o parceiro da transição" dessas empresas, através da sua "oferta integrada de serviços com uma perspetiva ESG, que incluem além dos serviços de sustentabilidade, as áreas de estratégia, gestão de risco, tecnologia, tax, pessoas e organização, incentivos, entre outras".

 

Gestores portugueses mais preocupados com os temas ambientais e sociais

 

Para já, há boas notícias no que diz respeito às preocupações ambientais das empresas nacionais. Segundo Cláudia Coelho, "é bastante evidente que a preocupação com os temas ambientais e sociais entrou na agenda das empresas e gestores portugueses, em particular nos últimos dois anos". A responsável da PwC diz que as empresas "procuram cada vez mais apoio na definição de estratégias de sustentabilidade e metas específicas, em especial de redução da sua pegada de carbono, mas também no que se refere a temas sociais".

 

Nuno Giraldo Torres, diretor da empresa SOLVasto, refere que, de uma forma genérica, cada vez mais os portugueses estão alerta para estas matérias. Para além disso, já se chegou ao ponto em que, de facto, o custo da energia produzida por uma central fotovoltaica é "bastante mais baixo que o custo, no mesmo período, da energia comprada à rede". "Principalmente por estarmos a produzir localmente; sem necessidade de utilizar uma rede de transporte, evitando as naturais perdas e o custo a pagar ao operador relativo ao transporte, que representa cerca de 50% do custo total da energia elétrica em Portugal."

 

Para reforçar a sua ideia dá ainda o exemplo da utilização de veículos elétricos, que tem tido uma forte adesão em Portugal. "O nosso país já se encontra no top 10 dos países do mundo com maior penetração na compra de carros novos, obviamente impulsionado pelos incentivos fiscais oferecidos nos últimos anos."

 

Sobre a realidade das organizações nacionais, João Wengorovius Meneses diz que é ainda muito diferente no que toca ao tema da sustentabilidade. Para o secretário-geral da BCSD Portugal, ainda existem "grandes discrepâncias, consoante o tipo de setor, dimensão e modelo de negócio da empresa, bem como relativamente aos diversos aspetos e indicadores que compõem as três dimensões ESG da sustentabilidade".

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