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Uma década de uma marca forte que conquistou os portugueses e que procura a internacionalização

Programa Portugal Sou Eu está há dez anos a operar, o que revela a sua robustez.

29 de Setembro de 2023 às 11:26
Luís Miguel Ribeiro, presidente do conselho de administração da AEP
Luís Miguel Ribeiro, presidente do conselho de administração da AEP
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O programa Portugal Sou Eu atingiu o seu primeiro marco histórico – a conquista de uma década de atividade. O percurso feito ao longo destes 10 anos é inegável. Os números refletem o sucesso do programa: 4.400 empresas registadas, das quais 1.000 aderentes com produtos e serviços com selo Portugal Sou Eu atribuído e 900 com o estatuto de estabelecimento aderente. Entre produtos e serviços, são mais de 19 mil produtos portugueses com o selo.

Lançado no final de 2012 pelo Governo, o Portugal Sou Eu é financiado pelo Compete 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, coordenado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP) e gerido por um órgão de gestão que, além desta entidade, integra a Associação Industrial Portuguesa-Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI), a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e o IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, IP. Unidas e integradas, ao longo destes anos, estas entidades fizeram com que o Portugal Sou Eu contribuísse para a valorização dos produtos "made in Portugal", ajudando a produzir mais e com mais valor.

Na cerimónia de comemoração dos 10 anos do Portugal Sou Eu, Luís Miguel Ribeiro, presidente do conselho de administração da AEP, associação que coordena o programa, reforçou que, "a nível da intensidade exportadora, a nossa ambição deve ser ainda maior, por forma a posicionar Portugal numa situação mais próxima da registada por países europeus de dimensão semelhante ao nosso, onde o peso das exportações no PIB ultrapassa os 70%".

É preciso ter ter marcas fortes e reconhecidas

Em Portugal, a meta definida para a intensidade exportadora fixa-se nos 53% do PIB em 2030 e o Portugal Sou Eu tem ajudado claramente a aumentar o peso das exportações, sendo certo que para o responsável o desafio é agora dar o passo seguinte: "Ter marcas globalmente fortes e reconhecidas. Temos um défice nesta matéria. Uma análise de benchmarking internacional permite-nos facilmente chegar a esta conclusão. Marcas portuguesas verdadeiramente globais e relevantes no panorama internacional são uma rara exceção. Temos um problema de branding. Somos muito melhores do que aquilo que aparentamos ser."

Desde a primeira hora que o Portugal Sou Eu procura fazer a ponte entre consumidores, empresas e instituições, fortalecer a cooperação, estimular a inovação e a competitividade das empresas aderentes, aumentando a procura de produtos e serviços com o selo do programa.

Com a assinatura "O que seria de Portugal sem ti?", o programa lançou recentemente uma campanha de forma a estimular a consciência dos portugueses, no sentido de continuarem a optar por produtos portugueses, uma vez que Portugal precisa de todos.

"A nível da intensidade exportadora, a nossa ambição deve ser ainda maior por forma a posicionar Portugal numa situação mais próxima da registada por países europeus de dimensão semelhante ao nosso, onde o peso das exportações no PIB ultrapassa os 70%."  Luís Miguel Ribeiro, presidente do conselho de administração da AEP
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