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Lava-louça português distingue-se na Alemanha

Elegância e funcionalidade do modelo Invisible 70 vencem prémio em concurso de renome. Além dos lava-louças, a Rodi destaca-se na produção de aros e rodas para bicicletas.

17 de Dezembro de 2021 às 10:13
Armando Levi, CEO da Rodi
Armando Levi, CEO da Rodi
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Fabricante de lava-louças e respetivos acessórios, a Rodi tem-se destacado na área pelos prémios ganhos nos últimos anos. Paralelamente, a empresa, sediada em Aveiro, produz também aros e rodas para bicicletas. A operação, nas duas áreas, tem sido um êxito e, por isso, fomos falar com Armando Levi, o CEO da marca, que nos explicou no que assenta o sucesso da empresa.

A Rodi foi adquirida em 1976 pela atual administração. Que balanço faz de 45 anos de operação?
Faço um balanço muito positivo, com orgulho do que conseguimos atingir até agora, e com grandes expectativas para o futuro. A Rodi começou como uma pequena empresa que produzia acessórios para veículos de duas rodas e que atuava unicamente no mercado nacional. Atualmente, somos uma grande empresa que atua em dois setores distintos e que está presente em dezenas de mercados por todo o mundo com um posicionamento muito forte. Este crescimento só foi possível com muito empenho e por vezes algum sacrifício, mas é bom ver que todo o esforço deu e continua a dar frutos, e que a Rodi tem potencial para crescer e evoluir mais.

Vários dos vossos produtos demonstram esse crescimento e essa evolução, sendo um êxito. Um bom exemplo é o novo lava-louça Rodi Invisible 70, que foi premiado na última edição dos German Design Awards, na categoria "Excellent Product Design – Kitchen". Que comentário lhe merece esta distinção?
Os German Design Awards são uma ótima plataforma para potenciar o valor da nossa marca e dos nossos produtos, pois trata-se de um concurso bastante competitivo. Desta forma, ficámos muito satisfeitos por receber esta distinção e saber que o design do nosso lava-louça foi destacado. Prezamo-nos pela nossa capacidade de idealização e desenho dos nossos produtos e consideramos que receber este prémio é uma grande motivação para toda a equipa.

O que distingue este lava-louça?
O Invisible 70 é um lava-louça que se destaca pela sua elegância e funcionalidade. As linhas direitas, a válvula retangular de design exclusivo, a integração do acessório do escorredor e a inclusão de uma misturadora retrátil interior são todas as características que fazem deste lava-louça um produto moderno, versátil e que vem romper o paradigma atual do que é um lava-louça e de como este pode complementar o design de uma cozinha.

Este não foi o único prémio ganho pela empresa. Pode apontar algum ou alguns dos outros prémios?
Já não é a primeira vez que concorremos com um modelo de lava-louça nos German Design Awards, tendo sido premiados também nos anos de 2015 e 2017. Podemos também destacar os prémios ganhos nas edições de 2013 e 2016 dos Reddot Design Awards, entre outros prémios relacionados com o design do produto.

Além dos lava-louças, quais são os outros produtos fabricados pela empresa?
Para além dos lava-louças e dos respetivos acessórios, temos uma unidade completamente distinta, dedicada à produção de aros e rodas para bicicletas.

Fale-me um pouco dessa unidade.
Desde 1976, a Rodi atua na área do ciclismo, que apesar de ter geralmente representado um negócio bem sustentado, só nos últimos anos tem vindo a sofrer um crescimento nunca antes visto. A Rodi e a sua marca Blackjack de produtos de alta gama já estavam bem posicionadas nos mercados europeus, mas as exigências desses mercados e dos consumidores mudaram e nós também mudámos para acompanhar a procura crescente por componentes de bicicletas. É um setor que não para de crescer e temos programado mais investimento, de forma a aumentar a nossa capacidade.

Percebe-se que a Rodi tem uma "equipa vencedora". Qual é o segredo do vosso sucesso?

Temos uma equipa vencedora, sem dúvida, e acredito que tudo se deve à criação de um ambiente de trabalho que promove o bem-estar, cooperação e proatividade de todos. Tentamos transmitir a filosofia de que trabalhamos todos juntos, para o mesmo fim, e de que todos merecem o mesmo destaque na obtenção dos resultados. Queremos que todos os benefícios que damos aos nossos colaboradores e as atividades que lhes proporcionamos contribuam para se sentirem valorizados e criarem ‘’amor à camisola’’. E consideramos que estas ações têm sido parte essencial do nosso sucesso.

A Rodi também é diferente em outros aspetos. Confirma que o salário mínimo de um colaborador vosso é de 800 euros, quando em Portugal, por enquanto, ainda é de 665 euros?
No último trimestre de 2021, decidimos fixar o salário mínimo dos nossos colaboradores nos 800 euros, uma vez que os nossos resultados têm vindo a permitir estes aumentos. Já em 2020 tínhamos tomado a mesma iniciativa, fixando o salário mínimo nos 750 euros mensais.

Por que motivo tomaram esta decisão?
Esta é uma iniciativa que nos faz todo o sentido e vai ao encontro da cultura e filosofia da empresa. Os nossos bons resultados e o crescimento sustentado não seriam possíveis sem a sua dedicação e empenho, pelo que a administração considera que, na medida do que é possível, dada a realidade da empresa, as pessoas têm de ser bem recompensadas e motivadas para continuarem o bom trabalho que têm feito até aos dias de hoje. Tentamos motivar a equipa com o aumento dos vencimentos e também com uma política de distribuição de um prémio anual que varia consoante os resultados. É uma prática que temos desde 1995 e que nunca deixámos de fazer, mesmo em épocas de maior instabilidade.

Descreva-me o compromisso ambiental da Rodi.
O nosso compromisso ambiental é levado com seriedade. Temos vários projetos que têm sido desenvolvidos ao longo do tempo, tais como a separação e tratamento de resíduos, utilização de energia renovável através da instalação de painéis solares, poupança de energia com a renovação da maquinaria da produção, entre outros. Temos outros projetos em curso com o objetivo de promover uma economia circular, internamente e na comunidade onde estamos inseridos, e os seus resultados são cada vez mais urgentes para todos os nossos parceiros. Este é um tópico que pretendemos continuar a desenvolver nos próximos anos, a par com os nossos clientes e fornecedores, com o objetivo principal de transformar todos os nossos processos numa versão amiga do ambiente. Queremos também destacar o nosso económico e social, para os quais definimos objetivos e trabalhamos diariamente.

Quais são os vossos desafios para o futuro?
Atualmente, os nossos principais desafios passam por equilibrar a nossa capacidade e os bons resultados obtidos, com a volatilidade dos mercados e as exigências que são feitas às indústrias, principalmente ao nível da sustentabilidade. Apesar de estarmos a passar uma boa fase, motivada pelo crescimento do setor de duas rodas, temos de estar atentos e preparados para as constantes oscilações dos mercados e do fornecimento das matérias-primas. Por outro lado, temos desafios ligados à sustentabilidade global e inovação de processos que também temos de priorizar.

 

A Rodi em números:

400 funcionários

2 unidades fabris: uma dedicada ao setor doméstico e outra ao setor do ciclismo

33 milhões de euros foi o volume de negócios em 2020

30% é o crescimento que a Rodi prevê ter para este ano, quando comparado com 2020

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