A licenciatura em Direito da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa possui várias características que a tornam singular. Manuel Fontaine, diretor da escola, começa por explicar que neste programa se tenta auxiliar os estudantes a superar as naturais dificuldades sentidas no início do curso (na interpretação de textos jurídicos ou na estruturação do raciocínio necessária ao discurso jurídico) através da disciplina de Transição para o Ensino Superior. "De forma a capacitar os alunos a refletir criticamente sobre diversos problemas e a trabalhar formas criativas para os resolver, dispomos de diferentes programas gratuitos que procuram promover cidadãos mais conscientes, críticos e ativos."
Além disso – prossegue Manuel Fontaine –, a escola oferece disciplinas práticas em que os estudantes podem exercitar competências forenses, por meio de seminários lecionados por advogados e juristas de empresa, nos quais se desenvolvem competências de aplicação prática dos conhecimentos em domínios específicos.
"Os estudantes podem, ainda, frequentar estágios curriculares, em qualquer período do ano, que poderão ser creditados no plano de estudos." E no último ano do curso podem escolher uma área de especialização através da seleção de unidades curriculares em três grandes áreas: direito privado, direito penal e direito público.
Em relação à dupla licenciatura em Direito e em Gestão, Manuel Fontaine recorda tratar-se de um programa que "resulta de uma parceria com a Católica Porto Business School, que permite ao estudante obter duas licenciaturas (uma em Direito e outra em Gestão) ao fim de cinco anos, ficando, assim, habilitado a exercer as mesmas profissões que qualquer outro licenciado em cada uma daquelas áreas".
Também sobre este programa, o diretor da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Católica ressalva que, além de o número de candidatos ter vindo a aumentar, a qualidade média dos estudantes inscritos é muito elevada. "A prova disso é a forma como os primeiros licenciados foram acolhidos rapidamente pelo mercado de trabalho — quer pelas sociedades de advogados, quer pelas multinacionais de consultoria e auditoria", relembra.
Direcionados para certos nichos
No que diz respeito às pós-graduações, o responsável destaca três programas lançados este ano letivo que se destinam a profissionais do direito que procuram atualizar ou aprofundar os seus conhecimentos em certos nichos, nomeadamente: Direito Aduaneiro Internacional, Direito das Sociedades Comerciais e Direito e Tecnologia.
"No próximo ano letivo vamos continuar a oferecer uma gama diversificada de pós-graduações de diferentes áreas que serão lecionadas em regime presencial, online ou combinado. Para já, as candidaturas estão abertas aos seguintes cursos: Direito do Trabalho e da Segurança Social, Direito Intelectual, e Organização e Gestão no Futebol Profissional", informa.
Questionado sobre a taxa de empregabilidade dos alunos da sua instituição, Manuel Fontaine responde que 91% dos licenciados na Escola do Porto da Faculdade de Direito da Católica "trabalham na sua área de formação, sendo que 88% obtêm colocação até seis meses após o início da procura por atividade profissional". "Já 90% dos nossos mestres exercem na sua área de formação e mais de metade já trabalha no último ano do curso", afiança.
Especialização é valorizada
A Escola do Porto da Faculdade de Direito da Católica oferece dois mestrados. Perguntámos a Manuel Fontaine qual a importância de fazer um destes cursos. O diretor da escola explica que "o mestrado em Direito pode proporcionar uma oportunidade de especialização que é muito valorizada no mercado de trabalho da advocacia e que permite aos estudantes apresentarem uma vantagem face aos concorrentes". "Procuramos, assim, garantir formação especializada nas grandes áreas do direito: privado, criminal, empresa e negócios, trabalho, fiscal, administrativo, internacional e europeu e direito e gestão."
Face à importância da internacionalização, a instituição também tem reforçado a oferta de estágios e programas de mobilidade internacional.
88% são colocados até seis meses após o início da procura por atividade profissional
90% dos mestres exercem na sua área de formação e mais de metade já trabalha no último ano