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Segurança nas transações “online” é desafio permanente

Com os serviços digitais a constituírem uma prioridade estratégica, mais de metade dos bancos europeus assumem investir fortemente em soluções de cibersegurança. Aos clientes bancários, também se pedem cuidados para evitar que sejam vítimas de fraude.

25 de Setembro de 2017 às 10:56
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Radical, talvez, Wim Mijs, o CEO da Federação Europeia de Bancos (EBF), afirma que "tudo prospera pela tecnologia digital. O que não está no meu telemóvel não existe".

 

A frase do diretor-geral da EBF, que agrega 32 associações nacionais europeias, resume a ideia que o próprio há muito tem vindo a sustentar, "serviços digitais constituem uma prioridade estratégica para os bancos europeus".

 

Este ano, a banca europeia projeta investir mais de 62 mil milhões de euros em tecnologias de informação, segundo refere o dossiê "Facts & Figures 2017", publicado em meados de setembro pela EBF.

 

Acresce que, segundo refere o mesmo documento, 56% dos bancos europeus planeiam aumentar a sua segurança cibernética, uma preocupação que cresceu 9% nos últimos três anos.

 

A ameaça de ataques e fraudes através das redes digitais de comunicação surge efetivamente como um dos problemas críticos para o setor do comércio online, mas também para o sector financeiro - que tem como prioridade a proteção dos dados dos seus clientes.

 

Boas práticas evitam problemas

"Phishing", "pharming", "spyware" são termos frequentemente ouvidos quando se fala em transações eletrónicas e que podem atemorizar os clientes bancários cada vez mais habituados a lidar virtualmente com as instituições onde mantêm os seus depósitos.

 

Uma série de boas práticas e cuidados são fundamentais para salvaguardar os dispositivos na altura em que deles se fizer um uso mais critico. Seja, por exemplo, com transações bancárias ou pagamentos "online". É que se as instituições investem cada vez mais em mecanismos de prevenção nos seus sistemas informáticos, aos clientes é sempre recomendado que tenham em conta um conjunto de procedimentos eficazes e de reserva, capazes de acautelar a segurança das suas operações.

 

A banca encarrega-se de usar os seus próprios meios de comunicação para fornecer sistematicamente informação sobre este assunto. É o caso da CGD cujo "site" partilha uma página onde se sistematiza as principais recomendações.

 

Aí se destacam rotinas, como a de evitar usar computadores públicos para interagir com os bancos; fazer uma atualização permanente do "software" e dos programas de antivírus; ter cuidados acrescidos com mensagens e e-mails de origem desconhecida ou duvidosa; a exigência de verificar se as páginas são totalmente credíveis e têm certificado de segurança (o seu endereço deve começar sempre com https://).


Soluções que acrescentam segurança

No combate à fraude, além dos cuidados a ter com o uso de cartões em caixas automáticos e terminais de pagamento, os bancos têm vindo a adotar e recomendar a utilização de serviços específicos para realizar transações. Alguns tornaram-se obrigatórios, muito embora grande franja de utilizadores ainda o desconheça quando impedida de concretizar as suas operações. São os casos do 3D-Secure e MB NET.

O 3D-Secure é um serviço gratuito de pagamentos online, compatível com as redes Visa e Mastercard e que confere uma segurança adicional através do envio de um código numérico - para o titular do cartão, via sms, e para cada compra que este leve a cabo.

Paralelamente, o serviço MB NET permite ao aderente criar um cartão temporário, associado a cartões de débito ou crédito (Mastercard ou Visa) com um montante máximo disponível, para utilizar em compras e pagamentos "online" em "sites" nacionais e estrangeiros. Desta forma, nunca são disponibilizados dados bancários reais ao comerciante.

É a própria CGD a reforçar que se pode aderir a qualquer um destes mecanismos de segurança através do serviço de Internet Banking. No caso do MB NET, a criação de cartões virtuais pode ser feita através do seu serviço Caixadirecta – quer seja via web ou via APP Caixadirecta.




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