Se "uma longa caminhada começa com o primeiro passo", como afirma a sabedoria milenar atribuída ao mítico Lao-Tsé, no caso do Banco Nacional Ultramarino, a abertura da nova sucursal em Zhuhai poderá ser mais um salto para confirmar uma posição no vasto mercado chinês.
A intenção é a de "participar no desenvolvimento das relações comerciais entre a China e os países de expressão portuguesa, onde o grupo Caixa Geral de Depósitos, no qual o BNU se insere, tem uma presença absolutamente ímpar. Porque está presente com operações de banca de retalho em sete países de expressão portuguesa e em cinco é líder de mercado", como sublinhou, em outubro, o presidente executivo do BNU Pedro Cardoso, falando à agência noticiosa Lusa.
Em Macau, onde esta marca bancária está presente há mais de um século e onde a sua actividade, inclusive como emissor de moeda, se tem fortalecido desde que integra o universo CGD, o banco tem actualmente 19 agências. Serve aproximadamente 220 mil clientes, o equivalente a um terço da população da cidade, e fechou o primeiro semestre de 2016 com lucros de 278,5 milhões de patacas (31 milhões de euros). Mais 17% do que no mesmo período de 2015.
A economia chinesa, para a qual o Banco Mundial confirma prever um crescimento de 6,5%, é assim cada vez mais um mercado fundamental para a internacionalização das empresas oriundas dos países de língua portuguesa. E aí, a Região Administrativa Especial de Macau continua a ser a melhor porta de entrada.
A começar pelos benefícios do acordo CEPA, que há mais de uma década promove o Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Interior da China e Macau, as empresas sediadas no antigo território português beneficiam da isenção de direitos aduaneiros na comercialização de produtos e de facilidades na prestação de serviços, especialmente para a província de Guangdong, onde vivem mais de 100 milhões de pessoas.
Depois, como há dias reportou a agência noticiosa Macauhub, o fundo de mil milhões de dólares norte-americanos para investimentos nos países de língua portuguesa, anunciado pela China em 2013, vai ser transferido este ano, de Pequim para Macau, no sentido de facilitar o contacto com os potenciais interessados.
Com o português como uma das línguas oficiais em Macau e o vasto número de incentivos atribuídos às Pequenas e Médias Empresas (PME) que ali se estabelecem, o território tem crescido enquanto "centro experimental" de preparação e adaptação empresarial para singrar no imenso mercado chinês.
O grupo Caixa, através do BNU Macau, tem sido o principal parceiro dos empresários de língua portuguesa, quando decidem enfrentar o desafio do mercado chinês. Porque actua na detecção de oportunidades de negócio, facilitando a exportação e a internacionalização.
Há seis anos, lançou os serviços bancários em moeda chinesa, o renminbi, que recentemente se juntou ao dólar, euro, libra e iene no cabaz do FMI de divisas de reserva. Esta facilidade favorece os empresários na redução de custos ligados às flutuações cambiais e coloca-os num mercado transaccional monetário que deverá continuar a ritmo acelerado.
Além da sucursal em Zhuhai, o BNU dispõe de um escritório de representação em Xangai e continua a reforçar a posição do Grupo Caixa na Ásia, onde tem representações também na Índia e em Timor-Leste.
Exemplo prático desta dinâmica, no caso de Macau, está no facto de o BNU, após a reintegração do território na República Popular da China, ter mantido a sua função de banco emissor de moeda e de Caixa do Tesouro e Finanças daquela região administrativa especial.
VEJA TODOS OS CONTEÚDOS Caixa Empresas.
A intenção é a de "participar no desenvolvimento das relações comerciais entre a China e os países de expressão portuguesa, onde o grupo Caixa Geral de Depósitos, no qual o BNU se insere, tem uma presença absolutamente ímpar. Porque está presente com operações de banca de retalho em sete países de expressão portuguesa e em cinco é líder de mercado", como sublinhou, em outubro, o presidente executivo do BNU Pedro Cardoso, falando à agência noticiosa Lusa.
A economia chinesa, para a qual o Banco Mundial confirma prever um crescimento de 6,5%, é assim cada vez mais um mercado fundamental para a internacionalização das empresas oriundas dos países de língua portuguesa. E aí, a Região Administrativa Especial de Macau continua a ser a melhor porta de entrada.
A começar pelos benefícios do acordo CEPA, que há mais de uma década promove o Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Interior da China e Macau, as empresas sediadas no antigo território português beneficiam da isenção de direitos aduaneiros na comercialização de produtos e de facilidades na prestação de serviços, especialmente para a província de Guangdong, onde vivem mais de 100 milhões de pessoas.
Depois, como há dias reportou a agência noticiosa Macauhub, o fundo de mil milhões de dólares norte-americanos para investimentos nos países de língua portuguesa, anunciado pela China em 2013, vai ser transferido este ano, de Pequim para Macau, no sentido de facilitar o contacto com os potenciais interessados.
Com o português como uma das línguas oficiais em Macau e o vasto número de incentivos atribuídos às Pequenas e Médias Empresas (PME) que ali se estabelecem, o território tem crescido enquanto "centro experimental" de preparação e adaptação empresarial para singrar no imenso mercado chinês.
O grupo Caixa, através do BNU Macau, tem sido o principal parceiro dos empresários de língua portuguesa, quando decidem enfrentar o desafio do mercado chinês. Porque actua na detecção de oportunidades de negócio, facilitando a exportação e a internacionalização.
Há seis anos, lançou os serviços bancários em moeda chinesa, o renminbi, que recentemente se juntou ao dólar, euro, libra e iene no cabaz do FMI de divisas de reserva. Esta facilidade favorece os empresários na redução de custos ligados às flutuações cambiais e coloca-os num mercado transaccional monetário que deverá continuar a ritmo acelerado.
Além da sucursal em Zhuhai, o BNU dispõe de um escritório de representação em Xangai e continua a reforçar a posição do Grupo Caixa na Ásia, onde tem representações também na Índia e em Timor-Leste.
Exemplo prático desta dinâmica, no caso de Macau, está no facto de o BNU, após a reintegração do território na República Popular da China, ter mantido a sua função de banco emissor de moeda e de Caixa do Tesouro e Finanças daquela região administrativa especial.
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