Ano após ano, o Caixa Banco de Investimento continua a somar. Em 2016, até julho, já acumulou os títulos de melhor banco de investimento em Portugal atribuídos pelas revistas norte-americanas World Finance e Global Finance, e pela britânica EMEA Finance. No mês passado, juntou-lhes o "Óscar" da indústria financeira, ou seja, o galardão atribuído pela publicação Euromoney.
Na 25.ª edição dos Euromoney Awards for Excellence, o banco de investimento integrado no grupo Caixa Geral de Depósitos desde o ano 2000 voltou a impor-se no panorama nacional, em grande medida devido ao papel destacado no mercado de capitais de ações e no de fusões e aquisições.
Para os exigentes critérios da revista Euromoney, uma das mais antigas e imprescindíveis referências no mundo financeiro, a atuação do CaixaBI nalgumas operações foi notável.
Em destaque para a Euromoney, estiveram, por exemplo, as emissões de dívida pública de quatro mil milhões de euros a 10 anos para a República Portuguesa. Em 2015, o CaixaBI foi joint-bookrunner conseguindo na altura a mais baixa taxa de sempre de uma emissão e, em janeiro passado, numa outra operação de igual montante, a procura atingiu o quádruplo da oferta.
A Euromoney salientou também o papel do CaixaBI nas emissões inaugurais das empresas de telecomunicações NOS e da químico-farmacêutica Hovione, bem como o ABB de 70 milhões de euros da REN.
Para a atribuição do galardão dos Euromoney Awards for Excellence, a revista realçou ainda a assessoria financeira prestada no negócio em que o fundo francês de private equity Ardian encetou uma parceria para cinco concessões rodoviárias da Ascendi, uma participada do grupo Mota-Engil.
A distinção pelo terceiro ano consecutivo surge como o comprovativo da estratégia delineada pelo CaixaBI, um banco sediado em Lisboa, com uma sucursal em Madrid. A saber, continua a ser uma instituição de excelência no sistema financeiro português e um parceiro de referência para as empresas portuguesas e para as estrangeiras com interesses em Portugal.
A internacionalização é cada vez mais uma meta, após o fim das privatizações em Portugal, casos da EDP, REN e CTT, que concentraram as atenções do CaixaBI nos últimos anos.
Como frisava em março, o presidente executivo do CaixaBI, Joaquim Saldanha e Souza, em declarações ao Negócios, "[olhar para fora] é importante para o país. É importante para nós. Acabaram os processos de privatização e estamos a adaptar-nos."
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