Notícia
Taxa de juro no crédito da casa desceu para 4,23% em outubro
A taxa de juro dos novos créditos da casa reduziu-se em outubro para 4,23%. Mais de 60% do montante de novas operações de crédito para habitação própria permanente foram com taxa mista.
A taxa de juro média dos novos empréstimos à habitação voltou a cair em outubro, situando-se em 4,23%, face aos 4,25% registados em setembro. Os dados foram divulgados pelo Banco de Portugal (BdP) esta segunda-feira.
Portugal está acima da média da Zona Euro que é de 3,97%.
Em outubro, a taxa de juro média dos novos empréstimos para habitação própria permanente concedidos com taxa variável foi de 4,81% (4,71% em setembro) e os novos empréstimos a taxa fixa aumentaram de 4,12% para 4,31%. Este é o sexto mês consecutivo em que a taxa fixa é inferior à variável nesta modalidade do crédito da casa.
Os bancos concederam 1.880 milhões de euros em novos empréstimos para habitação às famílias em outubro, uma subida de sete milhões face a setembro. Deste montante, 90% foi para habitação própria permanente, 5% para obras e 5% para habitação secundária.
Em outubro, os novos empréstimos à habitação com taxa mista (isto é, empréstimos com taxa de juro fixa num período inicial do contrato, seguido de um período em que a taxa de juro é variável) representaram 64% do total de novos empréstimos à habitação. A taxa variável contabilizou 29% e a fixa 7%. A tendência de aumento da contratualização a taxa fixa tem vindo a registar-se desde abril deste ano, invertendo o que tem sido a norma em Portugal.
"O aumento do peso das novas operações a taxa mista tem-se refletido na alteração de composição do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente. Entre janeiro e outubro de 2023, o peso do 'stock' de empréstimos a taxa mista quase duplicou: passou de 7,0% para 13,3% do total do crédito para habitação própria permanente", detalha o BdP.
Por tipo de indexante, a proporção dos montantes de novos empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável concedida com uma Euribor a seis meses foi de 49%, a 12 meses de 30%, a três meses de 19% e cerca de 2% usando outras taxas de referência.
Prestação continua a subir e está nos 417 euros
A prestação média mensal do stock de empréstimos para habitação própria permanente continuou a subir e fixou-se em 417 euros em outubro - sobe, pelo menos, desde dezembro de 2021.
Cerca de 75% dos contratos de crédito à habitação própria permanente têm uma prestação mensal inferior ou igual a 510 euros.
Total de empréstimos às famílias sobe para 2.532 milhões em outubro
Os bancos concederam 2.532 milhões de euros em novos empréstimos às famílias em outubro, superior em 24 milhões ao registado em setembro. "Verificaram-se aumentos nas finalidades de habitação, de consumo e de outros fins, de sete milhões, 16 milhões e um milhão de euros, respetivamente", detalha o BdP.
A maioria foi concedida para habitação, 1.880 milhões, sendo que 450 milhões foram para consumo e 202 milhões para outros fins.
Especificamente nos empréstimos ao consumo, a taxa de juro média foi de 9,18%, face a 8,97% em setembro. Já a taxa de juro média dos novos empréstimos para outros fins foi de 5,33% em outubro (5,35% em setembro).
No caso dos novos empréstimos às empresas o montante recuou para 1.550 milhões de euros, menos 59 milhões do que em setembro e o valor mais baixo desde abril. Já a taxa de juro média aumentou de 5,81% para 5,89% em outubro, aproximando-se dos 6%.
"Este aumento verificou-se quer nos empréstimos até um milhão de euros (de 5,97% para 6,07%), quer nos empréstimos acima de um milhão de euros (de 5,62% para 5,63%)", salienta o supervisor da banca nacional.
Portugal está acima da média da Zona Euro que é de 3,97%.
Os bancos concederam 1.880 milhões de euros em novos empréstimos para habitação às famílias em outubro, uma subida de sete milhões face a setembro. Deste montante, 90% foi para habitação própria permanente, 5% para obras e 5% para habitação secundária.
Em outubro, os novos empréstimos à habitação com taxa mista (isto é, empréstimos com taxa de juro fixa num período inicial do contrato, seguido de um período em que a taxa de juro é variável) representaram 64% do total de novos empréstimos à habitação. A taxa variável contabilizou 29% e a fixa 7%. A tendência de aumento da contratualização a taxa fixa tem vindo a registar-se desde abril deste ano, invertendo o que tem sido a norma em Portugal.
"O aumento do peso das novas operações a taxa mista tem-se refletido na alteração de composição do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente. Entre janeiro e outubro de 2023, o peso do 'stock' de empréstimos a taxa mista quase duplicou: passou de 7,0% para 13,3% do total do crédito para habitação própria permanente", detalha o BdP.
Por tipo de indexante, a proporção dos montantes de novos empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável concedida com uma Euribor a seis meses foi de 49%, a 12 meses de 30%, a três meses de 19% e cerca de 2% usando outras taxas de referência.
Prestação continua a subir e está nos 417 euros
A prestação média mensal do stock de empréstimos para habitação própria permanente continuou a subir e fixou-se em 417 euros em outubro - sobe, pelo menos, desde dezembro de 2021.
Cerca de 75% dos contratos de crédito à habitação própria permanente têm uma prestação mensal inferior ou igual a 510 euros.
Total de empréstimos às famílias sobe para 2.532 milhões em outubro
Os bancos concederam 2.532 milhões de euros em novos empréstimos às famílias em outubro, superior em 24 milhões ao registado em setembro. "Verificaram-se aumentos nas finalidades de habitação, de consumo e de outros fins, de sete milhões, 16 milhões e um milhão de euros, respetivamente", detalha o BdP.
A maioria foi concedida para habitação, 1.880 milhões, sendo que 450 milhões foram para consumo e 202 milhões para outros fins.
Especificamente nos empréstimos ao consumo, a taxa de juro média foi de 9,18%, face a 8,97% em setembro. Já a taxa de juro média dos novos empréstimos para outros fins foi de 5,33% em outubro (5,35% em setembro).
No caso dos novos empréstimos às empresas o montante recuou para 1.550 milhões de euros, menos 59 milhões do que em setembro e o valor mais baixo desde abril. Já a taxa de juro média aumentou de 5,81% para 5,89% em outubro, aproximando-se dos 6%.
"Este aumento verificou-se quer nos empréstimos até um milhão de euros (de 5,97% para 6,07%), quer nos empréstimos acima de um milhão de euros (de 5,62% para 5,63%)", salienta o supervisor da banca nacional.