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Montantes concedidos em crédito ao consumo aceleram 10% em Fevereiro

Continua a aumentar o valor do crédito destinado ao consumo, especialmente para a compra de automóveis. Os financiamentos para a aquisição de viaturas registaram um crescimento de 35% em Fevereiro.

15 de Abril de 2015 às 17:01
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354 milhões de euros. Foi este o valor concedido pelas instituições financeiras em financiamentos destinados ao consumo, em Fevereiro. Registou-se, de acordo com os dados do Banco de Portugal, um aumento de 7,3% face ao primeiro mês do ano, mas que ascende a 10,8% na comparação com o mesmo mês de 2014. Uma evolução para a qual tem contribuído, especialmente, a maior procura por empréstimos destinados à compra de automóveis, sejam novos ou usados.

 

Em Dezembro, tinham sido concedidos 401 milhões de euros em crédito ao consumo, o valor mais elevado desde que há registo. O montante tombou em Janeiro para 329 milhões em Janeiro, mas voltou a subir no mês de Fevereiro. Tanto face ao mês anterior como na comparação homóloga: em Fevereiro do ano passado tinham sido concedidos 319 milhões de euros.

 

Praticamente metade do valor continua a rumar para créditos sem finalidade específica (164 milhões), mas para o crescimento está a ser vital o sector automóvel. Enquanto os empréstimos sem finalidade específica registaram um crescimento de 5,8%, em termos homólogos, em Fevereiro, os empréstimos para viaturas dispararam 35,7% face há um ano. Comparativamente com o mês de Janeiro, houve um aumento de 3,5% para um total de 113,6 milhões de euros.

 

Entre o segmento automóvel, os financiamentos para usados (seja crédito, seja ALD) continuam a ser os de maior valor (69 milhões), mas são os empréstimos para viaturas novas que registam o maior crescimento: 36,8% no espaço de um ano. Uma evolução consistente com a variação na comercialização de veículos, suportada pela queda das taxas de juro oferecidas neste segmento.

 

Menos cartões de crédito

 

Em Fevereiro, face ao primeiro mês do ano, apenas os créditos destinados ao financiamento de educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos e ALD de automóveis novos registou uma quebra. Mas quando comparado a evolução no espaço de um ano, verifica-se que só os créditos para educação, saúde, e outros, e os cartões de crédito registaram uma quebra.

 

Segundo os dados do Banco de Portugal, o montante concedido nos cartões de crédito, linhas de crédito e contas correntes registou uma diminuição de 78,2 para 71,1 milhões de euros. Isto num contexto em que as taxas exigidas pelas instituições nestes financiamentos estão em queda. A taxa máxima que os bancos podem cobrar nos cartões de crédito caiu neste segundo trimestre para baixo da fasquia dos 20%, um mínimo histórico.

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