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Certificados de poupança captam 200 milhões de euros em Junho

Os produtos de poupança do Estado continuaram a contribuir positivamente para o financiamento. Mas nos Certificados de Aforro voltou a haver resgates.

Bruno Simão/Negócios
20 de Julho de 2017 às 11:40
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O valor aplicado em Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) e de Certificados de Aforro (CA) voltou a aumentar em Junho. No total, o "stock" dos certificados de poupança aumentou 203 milhões de euros em Junho, segundo dados divulgados esta quinta-feira, 20 de Julho, pelo Banco de Portugal no Boletim Estatístico.

No entanto, esse contributo para o financiamento do Estado é alcançado exclusivamente pelos CTPM. Este instrumento registou subscrições líquidas de 260 milhões de euros no mês passado. Já os CA continuam a perder investimento, após no final do ano passado ter terminado um bónus provisório. O "stock" deste instrumento diminuiu 57 milhões de euros, mesmo incluindo os valores das capitalização acumuladas.

No final do mês passado, os CTPM alargaram a vantagem para os CA no que diz respeito ao montante investido. Há 13.145 milhões de euros investidos em CTPM. Nos CA o montante é de 12.294 milhões de euros (4.286 milhões dos quais são referentes às capitalizações acumuladas).

Desde o início do ano os CTPM captaram 2.124 milhões de euros. Já os CA perdem 628 milhões de euros. Apesar da saída deste produto, no total dos dois produtos de poupança, todos os meses têm sido captados mais de 200 milhões de euros pelo Estado.

O apetite dos aforradores permitiu mesmo que a entidade que gere o crédito público, o IGCP, aumentasse a meta para a emissão de certificados de poupança de 1.800 milhões para 2.500 milhões de euros, o que, a par de um empréstimo concedido pelo Santander no âmbito do acordo sobre os "swaps", ajudará o Estado a fazer mais reembolsos ao FMI. No final do mês passado, o Tesouro amortizou 1.000 milhões de euros e conta reembolsar mais 2.600 milhões de euros até Agosto. 

Além dos certificados de poupança, o Estado tem ainda emitido Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável, títulos de dívida destinados para o retalho. Depois de ter emitido 1.000 milhões de euros em Abril, tem em curso uma nova oferta de subscrição no valor de 500 milhões de euros.

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