Notícia
Portugal emite 1.523 milhões em dívida de longo prazo
A Agência de Gestão de Tesouraria e Dívida Pública - IGCP emitiu três linhas de obrigações do Tesouro, a 10, 14 e 21 anos. Paga um juro inferior a 3% a 10 anos.
Inês Santinhos Gonçalves
inesgoncalves@negocios.pt
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Diogo Mendo Fernandes
diogofernandes@negocios.pt
10 de Abril de 2024 às 11:15
A Agência de Gestão de Tesouraria e Dívida Pública - IGCP realizou esta quarta-feira três leilões de Obrigações do Tesouro (OT) com maturidades entre cerca de 10 e 21 anos, tendo angariado 1.523 milhões de euros.
O valor supera o montante indicativo aquando do anúncio da operação, que se situava entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.
Na linha que vence em 15 de fevereiro de 2045, emitiu 529 milhões, com uma "yield" de 3,433% - abaixo dos 3,527% pagos no último leilão comparável em janeiro, tendo a procura sido 1,26 vezes superior à oferta.
Já na linha a 14 anos, que vence a 18 de junho de 2038, colocou 353 milhões, com um juro de 3,227%. A procura ficou 1,41 vezes acima da oferta.
Por fim, na linha a dez anos, com maturidade em em 18 de abril de 2034, emitiu 641 milhões, com uma "yield" de 2,937% - acima dos 3,149% pagos no último leilão comparável em fevereiro -, com a procura 1,25 vezes superior.
"As expectativas de que o Banco Central Europeu vá iniciar o ciclo de descida de taxas de juro em junho, aliado ao facto de Portugal ter visto revisões em alta quer do seu 'rating' quer das perspetivas para a sua economia, tem levado a uma ligeira descida dos prémios de risco nacional", explicou Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa.
O valor supera o montante indicativo aquando do anúncio da operação, que se situava entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.
Já na linha a 14 anos, que vence a 18 de junho de 2038, colocou 353 milhões, com um juro de 3,227%. A procura ficou 1,41 vezes acima da oferta.
Por fim, na linha a dez anos, com maturidade em em 18 de abril de 2034, emitiu 641 milhões, com uma "yield" de 2,937% - acima dos 3,149% pagos no último leilão comparável em fevereiro -, com a procura 1,25 vezes superior.
"As expectativas de que o Banco Central Europeu vá iniciar o ciclo de descida de taxas de juro em junho, aliado ao facto de Portugal ter visto revisões em alta quer do seu 'rating' quer das perspetivas para a sua economia, tem levado a uma ligeira descida dos prémios de risco nacional", explicou Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa.