Notícia
Nos financia-se em 300 milhões em dívida verde
A empresa de telecomunicações informou que se financiou em 300 milhões de euros indexados a objetivos de sustentabilidade. Cerca de 95% da dívida da companhia passa assim a estar indexada a metas ESG.
A Nos contratou 300 milhões de euros em financiamentos bancários indexados a objetivos de sustentabilidade, informou a empresa esta sexta-feira em comunicado.
A empresa de telecomunicações explica que o valor foi repartido entre empréstimos obrigacionistas e programas de papel comercial junto de três instituições financeiras: o BPI, a Caixa Geral de Depósitos e o BCP. O financiamento tem maturidade em 2025 e 2026.
"Com esta operação, a NOS antecipa as suas necessidades de refinanciamento para o ano de 2024", refere a empresa.
"Os termos acordados incluem uma componente relativa a desempenho e classificação ESG ('environmental, social and corporate governance') da Nos, e uma componente associada ao seu 'sustainability-linked financing framework', o qual foi objeto de 'second party opinion' por parte da Standard and Poor’s (ambos publicados em fevereiro de 2022)", explica a Nos.
Estas linhas encontram-se indexadas ao objetivo de redução das emissões de gases com efeito de estufa da operação em pelo menos 80% até 2025. Isto face aos valores de 2019. Após a operação cerca de 95% da dívida da empresa passa a estar indexada a indicadores e objetivos de sustentabilidade.
"As linhas que agora contratamos constituem, para nós, um importante marco e reforço do nosso compromisso com a sustentabilidade e com os critérios de ESG, tendo em conta que passamos a ter 95% da nossa dívida indexada ao cumprimento de metas de sustentabilidade mensuráveis e auditáveis", refere o CFO da Nos, José Koch Ferreira.
Por outro lado, acrescenta, "permitem conseguir custos de financiamento mais competitivos, bem como alisar e equilibrar a curva de maturidade da dívida, uma vez que a sua maturidade coincide com anos em que as responsabilidades de refinanciamento da NOS são menores".
A empresa de telecomunicações liderada por Miguel Almeida apresenta um rácio de endividamento da dívida financeira líquida/EBITDA após leasings de 1,92x (a 30 de setembro de 2023), ligeiramente abaixo do "target" de 2x definido na política financeira da companhia.
A empresa de telecomunicações explica que o valor foi repartido entre empréstimos obrigacionistas e programas de papel comercial junto de três instituições financeiras: o BPI, a Caixa Geral de Depósitos e o BCP. O financiamento tem maturidade em 2025 e 2026.
"Os termos acordados incluem uma componente relativa a desempenho e classificação ESG ('environmental, social and corporate governance') da Nos, e uma componente associada ao seu 'sustainability-linked financing framework', o qual foi objeto de 'second party opinion' por parte da Standard and Poor’s (ambos publicados em fevereiro de 2022)", explica a Nos.
Estas linhas encontram-se indexadas ao objetivo de redução das emissões de gases com efeito de estufa da operação em pelo menos 80% até 2025. Isto face aos valores de 2019. Após a operação cerca de 95% da dívida da empresa passa a estar indexada a indicadores e objetivos de sustentabilidade.
"As linhas que agora contratamos constituem, para nós, um importante marco e reforço do nosso compromisso com a sustentabilidade e com os critérios de ESG, tendo em conta que passamos a ter 95% da nossa dívida indexada ao cumprimento de metas de sustentabilidade mensuráveis e auditáveis", refere o CFO da Nos, José Koch Ferreira.
Por outro lado, acrescenta, "permitem conseguir custos de financiamento mais competitivos, bem como alisar e equilibrar a curva de maturidade da dívida, uma vez que a sua maturidade coincide com anos em que as responsabilidades de refinanciamento da NOS são menores".
A empresa de telecomunicações liderada por Miguel Almeida apresenta um rácio de endividamento da dívida financeira líquida/EBITDA após leasings de 1,92x (a 30 de setembro de 2023), ligeiramente abaixo do "target" de 2x definido na política financeira da companhia.