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Fitch: Emissão de obrigações indexadas à inflação não deverá aumentar significativamente
A recente pressão inflacionista irá traduzir-se numa procura ligeiramente maior por obrigações indexadas à inflação, mas não deverá levar a aumentos significativos da emissão destes títulos, prevê a Fitch, num relatório divulgado esta quinta-feira.
27 de Janeiro de 2022 às 15:27
Segundo os analistas da agência de notação financeira, a emissão global de dívida soberana indexada à inflação aumentou moderadamente no segundo semestre do ano passado, mas o seu peso na dívida soberana tem-se mantido bastante estável ao longo do tempo.
A Fitch acredita que "a recente pressão inflacionista irá traduzir-se numa procura ligeiramente maior por obrigações indexadas à inflação e, durante um período mais longo, o envelhecimento da população irá sustentar uma procura estrutural robusta dos fundos de pensões".
De acordo com a análise da Fitch, há cinco países - Uruguai, Chile, Brasil, Israel e Reino Unido - onde a participação de obrigações indexadas à inflação na dívida pública excede 20%, enquanto para a maioria dos países a participação é insignificante.