Notícia
BCP prepara emissão de dívida perpétua
O banco informou esta quarta-feira a CMVM que mandatou cinco bancos para prepararem uma emissão de títulos de dívida sem data de vencimento, mas com possibilidade de reembolso antecipado a partir do quinto ano.
10 de Janeiro de 2024 às 10:28
O BCP está a preparar uma emissão de dívida perpétua. O banco mandatou um sindicato bancário, composto pelo Barclays Bank, o BNP Paribas, o BofA Securities, o Deutsche Bank e o Millennium BCP, para organizar uma potencial colocação de obrigações subordinadas sem prazo, mas que podem ser reembolsas antecipadamente ao fim de cinco anos.
A Bloomberg adianta, citando fontes próximas da operação, que o montante pretendido para esta colocação deverá ser de 400 milhões de euros. Apesar de não avançar um valor, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP confirmou que mandatou este sindicato bancário para organizar esta quarta-feira "um conjunto de reuniões com investidores qualificados".
"Dependendo das condições de mercado" poderá decidir realizar uma "emissão de de títulos representativos de fundos próprios adicionais de nível 1 (Additional Tier 1)", ou seja, obrigações que atuam como amortecedor caso os rácios de capital de uma instituição financeira caiam abaixo de um determinado nível, podendo ser convertidas ou liquidadas.
Os títulos estão assim associados a um "mecanismo de redução temporária do respetivo valor nominal em caso de verificação de um nível de fundos próprios principais de nível 1 (CET1), em base individual ou consolidada, abaixo de 5,125%", de acordo com o BCP.
A emissão será denominada em euros e vai terá uma taxa de juro fixa, que ainda não é conhecida. Esta potencial emissão de títulos de dívida subordinados perpétuos deverá ser classificada com um "rating" de B+ pela Fitch.
No arranque deste ano, a instituição financeira liderada por Miguel Maya decidiu optar pelo reembolso antecipado de 400 milhões de euros em dívida desta natureza que tinha emitida em 2019 e cujas condições previam já esta possibilidade. Ao longo dos primeiros cinco anos, a taxa de juro foi fixada em 9,25% ao ano.
(Notícia atualizada às 11:43 horas)
A Bloomberg adianta, citando fontes próximas da operação, que o montante pretendido para esta colocação deverá ser de 400 milhões de euros. Apesar de não avançar um valor, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP confirmou que mandatou este sindicato bancário para organizar esta quarta-feira "um conjunto de reuniões com investidores qualificados".
Os títulos estão assim associados a um "mecanismo de redução temporária do respetivo valor nominal em caso de verificação de um nível de fundos próprios principais de nível 1 (CET1), em base individual ou consolidada, abaixo de 5,125%", de acordo com o BCP.
A emissão será denominada em euros e vai terá uma taxa de juro fixa, que ainda não é conhecida. Esta potencial emissão de títulos de dívida subordinados perpétuos deverá ser classificada com um "rating" de B+ pela Fitch.
No arranque deste ano, a instituição financeira liderada por Miguel Maya decidiu optar pelo reembolso antecipado de 400 milhões de euros em dívida desta natureza que tinha emitida em 2019 e cujas condições previam já esta possibilidade. Ao longo dos primeiros cinco anos, a taxa de juro foi fixada em 9,25% ao ano.
(Notícia atualizada às 11:43 horas)