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Ao minuto12.07.2024

Bolsas europeias com melhor semana em dois meses. Petróleo também sobe

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Os supervisores financeiros têm desafios acrescidos associados à digitalização. O mapeamento de grandes quantidades de dados com IA é uma das opções em estudo.
Lucas Jackson/Reuters
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12.07.2024

Bolsas europeias com melhor semana em dois meses

Os principais índices europeus terminaram a sessão desta sexta-feira em alta, assinalando a melhor semana em dois meses, à boleia de maior otimismo em torno de um cenário de corte de juros pela Reserva Federal em setembro.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, somou 0,88% para 524,08 pontos, retomando máximos de inícios de junho, com os setores industrial, automóvel, tecnológico e do retalho a ganharem mais de 1%.

Os principais pesos pesados, como a Novo Nordisk (1,34%), ASML (1,32%), Siemens (2,94%) e LVMH (2,11%), impulsionaram as principais praças do Velho Continente.

A Ericsson, por sua vez, ganhou mais de 4%, depois de ter apresentado uma queda nos lucros inferior à esperada pelos analistas entre abril e junho de 2024.

Já a Norwegian Air, que também apresentou resultados trimestrais, pulou 6,72%. A companhia aérea apresentou um EBIT (lucro antes de juros e impostos) de 593 milhões de coroas norueguesas contra a expectativa do analistas que estava nos 386 milhões.

Os principais índices europeus têm estado em rota de recuperação depois de semanas de forte volatilidade com as eleições em França e no Reino Unido. O Stoxx 600 ganha mais de 9% este ano, metade da valorização anual do S&P 500, o "benchmark" mundial. A título de exemplo, o francês CAC-40 ganha pouco mais de 2% desde o início do ano.

"O que se está a passar em França é importante, mas estes bons indicadores sobre a economia norte-americana vão em sentido positivo, uma vez que podem ajudar a aliviar os juros das dívidas soberanas e a absorver alguma da tensão", afirmou Arnaud Girod, diretor da Kepler Cheuvreux.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 1,15%, o francês CAC-40 valorizou 1,27%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,76%, o britânico FTSE 100 subiu 0,36% e o espanhol IBEX 35 avançou 0,72%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,95%.

12.07.2024

Petróleo sobe com menos inflação e bom nível de procura

Os preços do crude têm estado a cair nas últimas quatro semanas, à conta do aumento de stocks - conjugado com uma menor procura.

As cotações do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais, sustentadas pela procura robusta, pela queda dos stocks norte-americanos de crude e pela desaceleração da inflação nos EUA – que deixa perspetivar um corte dos juros diretores pela Fed já em setembro.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,62% para 83,13 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,36% para 85,71 dólares.

12.07.2024

Iene pende para terreno negativo e libra valoriza face ao dólar

A libra tocou mínimos históricos face ao dólar. O Banco de Inglaterra garante que vai subir os juros até onde for preciso para domar a inflação.

O iene voltou a estar no centro das atenções dos investidores, ao atingir máximos de quase quatro semanas em relação ao dólar. A valorização abrupta está a alimentar a especulação de que as autoridades japonesas possam ter intervindo por um segundo dia para sustentar a moeda.

O iene, que tem negociado em mínimos de 38 anos face ao dólar, está a registar grande volatilidade esta sexta-feira, mas neste momento pende para terreno negativo, ao recuar 0,67% para 0,0063 dólares.

Já a libra esterlina está esta sexta-feira a caminho de registar o melhor desempenho quinzenal dos últimos oito meses, face ao dólar. Isto depois de os últimos dados macroeconómicos terem apontado para uma melhoria do crescimento da economia britânica, enquanto a economia dos EUA mostra sinais de cansaço.

A libra ganhou 2,4% em relação ao dólar nas últimas duas semanas, o seu maior aumento quinzenal desde novembro do ano passado. Hoje segue a subir 0,58% para 1,299 dólares, tornando-se uma das principais moedas com melhor desempenho do dia.

Por sua vez o euro avança 0,35% para 1,0906 dólares enquanto o índice de dólar da Bloomberg – que mede a força do dólar em relação às suas principais rivais – desvaloriza 0,37% para 104,05 dólares.

12.07.2024

Ouro negoceia em baixa, impulsionado por inflação em desaceleração nos EUA

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro está a negociar em baixa, a corrigir do salto de 1,9% na sessão de ontem. O "metal amarelo" recua 0,52% para 2.402,13 dólares por onça.

Os mercados estão agora mais confiantes que a Fed vai começar a aliviar a política monetária já em setembro, com um corte de 25 pontos base – que deve ser seguido por outro na mesma escala em dezembro - e o ouro tem estado a ganhar terreno com base nessa expectativa, estando a caminho da terceira semana consecutiva de saldo positivo.

O ouro já valorizou mais de 17% este ano, impulsionado por uma corrida ao metal precioso por vários bancos centrais no mundo e pelas tensões geopolíticas no Médio Oriente. Em maio, atingiu máximos históricos de 2.450,07 dólares por onça.

12.07.2024

Wall Street já recupera de perdas. Contas do JPMorgan, Wells Fargo e Citi centram atenções

Os principais índices em Wall Street abriram esta sexta-feira em ligeira alta, depois de terem terminado a sessão de ontem em queda, com os investidores a optarem por outras cotadas que não as grandes tecnológicas, que têm impulsionado os consecutivos máximos históricos tanto do S&P 500, como do Nasdaq Composite.

O S&P 500 soma 0,29% para 5.600,54 pontos, enquanto o índice Nasdaq Composite avança 0,32% para 18.34 pontos, penalizado pelas grandes tecnológicas. O industrial Dow Jones ganha 0,33% para 39.887,51 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado, o Wells Fargo perde 6,96% depois de o banco ter revelado que a margem financeira - um indicador de rendibilidade para os bancos - ficou abaixo do esperado no segundo trimestre. A instituição espera ainda que a margem financeira continue a cair em 7% a 9% este ano.

Já o JPMorgan desce 2,44%, mesmo depois de ter divulgado as contas do segundo trimestre que mostraram receitas acima do esperado, à boleia de um aumento das comissões da banca de investimento.

O Citigroup, por sua vez, recua 2,48%, após as receitas e lucros terem ficado acima do esperado entre abril e junho.

"Os resultados dos grandes bancos, das grandes empresas de tecnologia e das empresas de consumo serão os mais importantes, uma vez que essas empresas são altamente alavancadas pela robustez da economia", afirmou à Reuters Clark Bellin, diretor de investimentos da Bellwether Wealth.

Os investidores avaliam também os preços no produtor nos Estados Unidos referentes a maio, que mostraram uma subida mensal de 0,2%, face aos esperados 0,1%, bem como um aumento anual de 2,6% face a 2,3% esperados.

Ainda assim, os "traders" parecem mais focados nos números da inflação divulgados ontem e que ficaram abaixo do esperado e continuam a conferir uma probabilidade de 93% de um corte de juros em setembro, o que compara com 72% na semana passada, de acordo com a ferramenta CME FeWatch, citada pela Reuters.

12.07.2024

Euribor desce a três meses para mínimo de quase um ano

A taxa Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira e no prazo mais curto para um mínimo desde 20 de julho de 2023.

Com as alterações de hoje, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que recuou para 3,664%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,662%) e da taxa a 12 meses (3,564%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou hoje para 3,662%, menos 0,014 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,8% e 25,2%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também recuou hoje, para 3,564%, menos 0,031 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu, ao ser fixada em 3,664%, menos 0,021 pontos e um novo mínimo desde 20 de julho de 2023, depois de em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em junho desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em maio e nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em junho baixou 0,088 pontos para 3,725% a três meses (contra 3,813% em maio), 0,072 pontos para 3,715% a seis meses (contra 3,787%) e 0,031 pontos para 3,650% a 12 meses (contra 3,681%).

O BCE desceu em 06 de junho as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 18 de julho.

Esta descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

12.07.2024

"Earnings season" continua a dar força às bolsas europeias

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.

As bolsas europeias abriram a última sessão da semana no verde, contrariando o sentimento negativo que se viveu em algumas praças asiáticas e em Wall Street. O principal índice europeu encontra-se a negociar em máximos de um mês, com o início da "earnings season" a devolver o entusiasmo ao mercado europeu.

O Stoxx 600 soma 0,33% para 521,21 pontos. Os setores do "oil&gas" e das telecomunicações são os principais impulsionadores do índice de referência do Velho Continente, ao crescerem 1,22% e 0,93%, respetivamente. Aliás, todos os setores encontram-se a negociar no verde, exceto o do imobiliário e o das tecnologias.

Este último recua 0,3%, depois de as "Sete Magníficas" terem empurrado os principais índices norte-americanos para o vermelho na sessão de quinta-feira. A consolidação de expectativas em relação a um alívio da política monetária está a fazer com que os investidores optem por outros ativos que possam beneficiar de juros mais baixos.

Entre as principais movimentações de mercado, a Ericsson cresce quase 6% para 71,98 coroas suecas (cerca de 6,28 euros, à taxa de câmbio atual) depois da empresa de telecomunicações ter apresentado uma queda nos lucros inferior à esperada pelos analistas entre abril e junho de 2024.

Já a Norwegian Air, que também apresentou resultados trimestrais, escala 7,77% para 0,96 euros por ação. A companhia aérea apresentou um EBIT (ou seja, um lucro antes de juros e impostos) de 593 milhões de coroas norueguesas contra a expectativa de mercado de 386 milhões, no segundo trimestre do ano.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,33%, o italiano FTSEMIB avança 0,54%, o espanhol IBEX 35 ganha 0,38%, o britânico FTSE 100 cresce 0,35% e o francês CAC-40 valoriza 0,85%.

12.07.2024

Juros agravam-se na Zona Euro, depois de duas sessões a aliviar

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro voltaram a agravar-se esta sexta-feira, depois de duas sessões consecutivas a aliviar. 

A "yield" da dívida italiana a dez anos avançou 2,6 pontos base para 3,808%. Já a rendibilidade da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade subiu 4,1 pontos para 3,081%, enquanto a das obrigações soberanas espanholas registou um acréscimo de 3,8 pontos para 3,264%.

Por seu lado os juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, agravaram 3,8 pontos base para 3,156%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs na mesma maturidade, e de referência para a região, avançou 4,7 pontos base para 2,506%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, subiram 5,2 pontos base para 4,124%.

12.07.2024

Iene cai após salto de 3% na última sessão. Dólar mais fraco

O iene voltou a estar no centro das atenções dos investidores, ao crescer mais de 3% na quinta-feira, imediatamente após terem sido divulgados os novos dados da inflação nos EUA. A valorização abrupta está a alimentar especulação de uma alegada intervenção do banco central japonês no mercado.

O iene, que tem negociado em mínimos de 38 anos, está a registar grande volatilidade esta sexta-feira, mas neste momento pende para terreno negativo, ao recuar 0,19% para 159,08 dólares.

"É tudo uma questão de oportunismo com os dados dos EUA a fazerem o trabalho pesado", explicou Moh Siong Sim, estratega do Bank of Singapore, à Reuters. "Se eles [o banco central japonês] intervieram, isso só mostra uma intenção de limitar a fraqueza do iene", concluiu.

Já em relação às suas principais rivais, a divisa norte-americana encontra-se em queda. O euro avança 0,14% para 1,0883 dólares, enquanto a libra valoriza 0,21% para 1,2936 dóalres.

12.07.2024

Ouro corrige após ímpeto dado por uma inflação em abrandamento

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro está a negociar em baixa, depois de ter atingido a marca de 2.400 dólares por onça na sessão anterior, impulsionado por uma inflação em desaceleração e um aumento das expectativas em relação a um corte nas taxas de juro.

O "metal amarelo" recua 0,45% para 2.404,71 dólares por onça e encontra-se a corrigir do salto de 1,9% dado na quinta-feira.

Os mercados estão agora mais confiantes que a Reserva Federal (Fed) dos EUA vai começar a aliviar a política monetária já em setembro, com um corte de 0,25 pontos base – que deve ser seguido por outro na mesma escala em dezembro.

O ouro já valorizou mais de 17% este ano, impulsionado por uma corrida ao metal precioso por vários bancos centrais no mundo e pelas tensões geopolíticas no Médio Oriente. Em maio, atingiu máximos históricos de 2.450,07 dólares por onça.

12.07.2024

Inflação e dólar em queda impulsionam preços do petróleo

O Irão foi fundador da OPEP e é responsável pela produção de 3,2 milhões de barris de petróleo por dia, segundo a Agência Internacional de Energia.

Os preços do petróleo cresceram pelo terceiro dia consecutivo com os novos dados da inflação nos EUA e uma procura mais robusta a darem ímpeto à matéria-prima.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,69% para 83,19 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,56% para 85,88 dólares.

O aumento das expectativas em relação a um alívio da política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana está ainda a pressionar o dólar, o que torna a compra de petróleo mais atrativa para investidores estrangeiros.

Os preços do crude têm registado uma grande valorização em 2024, impulsionados maioritariamente por tensões no Médio Oriente e pelos cortes na produção desta matéria-prima impostos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados. No seu último relatório, o grupo prevê que o consumo mundial de crude vai aumentar cerca de dois milhões de barris por dia no resto do ano.

12.07.2024

Tecnológicas pressionam bolsas asiáticas. Europa sem tendência definida

As bolsas asiáticas encerraram a sessão desta sexta-feira mistas, com as ações das tecnológicas a pressionar as principais praças da região. Já a negociação de futuros na Europa aponta para uma abertura sem uma tendência definida.

A consolidação das expectativas de um corte de juros já em setembro – depois dos dados da inflação nos EUA indicarem uma desaceleração dos preços -, está a fazer com que os investidores optem por outros ativos que possam beneficiar de juros mais baixos.

As perdas foram especialmente sentidas no Japão, com o Topix a recuar 1,3% e o Nikkei 225 a desvalorizar 2,45%.

Em contraciclo, o Hang Seng de Hong Kong cresceu 2,2% e registou o seu melhor dia em mais de três semanas, impulsionado pelas expectativas crescentes em relação a políticas de incentivo económico na China. O Shanghai Composite cresceu 0,07%.

Já na Europa, a negociação de futuros do Euro Stoxx ficou praticamente inalterada, com a segunda "earnings season" do ano a centrar a atenção dos investidores.

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