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Ao minuto29.11.2023

Inflação a abrandar na Alemanha e em Espanha dá ganhos às bolsas europeias

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

A Casa Branca e o Congresso estão em negociações, que poderão ter efeitos a qualquer momento. Até lá, a volatilidade impera em Wall Street.
Shannon Stapleton/Reuters
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29.11.2023

Inflação a abrandar na Alemanha e em Espanha dá ganhos às bolsas europeias

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.

Os principais índices europeus terminaram o dia maioritariamente em alta, depois de os últimos números da inflação em duas das maiores economias da Zona Euro, Espanha e Alemanha, terem mostrado um abrandamento maior do que o esperado.

O índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, subiu 0,45% para 459,1 pontos. A registar os maiores esteve o setor automóvel que ganhou 2,36%. Já o imobiliário e a tecnologia avançaram mais de 1,5%.

Na Alemanha a inflação abrandou em novembro para 2,3%, o nível mais baixo desde junho de 2021, devido a uma queda nos preços da energia. Já em Espanha a descida foi para 3,2% no mesmo mês, em resultado de combustíveis mais baratos. Ambos os números foram inferiores ao esperado.

Esta quinta-feira serão conhecidos os números do índice de preços no consumidor em Itália, França e na Zona Euro.

Entre os movimentos de mercado, a Philips caiu 3,66%, depois de um novo problema de segurança do novo dispositivo de apneia do sono.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 1,09%, o francês CAC-40 valorizou 0,24%, o italiano FTSEMIB ganhou 1,06% e o espanhol IBEX 35 pulou 0,59%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,08%.

Em sentido oposto, o britânico FTSE 100 desceu 0,43%.

29.11.2023

"Yield" da dívida nacional a dez anos em mínimos de finais de junho

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta quarta-feira, com os investidores a avaliarem a taxa de inflação na Alemanha, que caiu mais do que o esperado em novembro para 2,3%, o valor mais baixo desde junho de 2021.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, aliviou 6,4 pontos base para 2,429%. Os juros da dívida portuguesa a dez anos recuaram 8,6 pontos base para 3,051%, o valor mais baixo desde finais de junho. 

A rendibilidade da dívida espanhola, por sua vez, reduziu-se em 6,6 pontos base para 3,428%, os juros da dívida italiana recuaram 8,2 pontos para 4,165% e os juros da dívida francesa desceram 6,4 pontos para 2,994%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica recuaram 7,9 pontos base para 4,089%.

29.11.2023

Ouro avança, mas dólar impede maiores ganhos

O ouro está a valorizar pela quarta sessão consecutiva mantendo-se perto de máximos de sete meses, numa altura em que os investidores avaliam a possibilidade de a Reserva Federal norte-americana já ter terminado o ciclo de aperto da política monetária.

O metal precioso avança 0,02% para 2.041,38 dólares.

A impedir maiores ganhos do ouro está o dólar, uma vez que uma subida da "nota verde" torna o metal mais dispendioso para compradores em moeda estrangeira.

A divisa norte-americana soma 0,23% para 0,9118 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força do dólar contra outras divisas – avança 0,09% para 102,841 pontos.

A moeda norte-americana está ainda a ser penalizada por uma descida das "yields" da dívida norte-americana.

29.11.2023

Petróleo flutua com reunião da OPEP+ no horizonte

Na fase inicial do conflito Israel-Hamas, as cotações do crude reagiram em alta. Mas depois estabilizaram e até acabaram por cair. Ainda assim, o perigo mantém-se.

O petróleo oscilou entre ganhos e perdas, com os investidores em contagem decrescente para a reunião da OPEP+, adiada para esta quinta-feira.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – soma 0,17% para 76,54 dólares por barril, depois de, na terça-feira, ter chegado a valorizar 2%. O preço foi influenciado pela expectativa de a Fed ter terminado o aperto monetário e até de poder começar a avançar com cortes dos juros no próximo ano.

Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – ganha 0,11% para 81,77 dólares por barril.


A reunião da OPEP+ devia ter acontecido no domingo, mas foi adiada para esta quinta-feira e decorre agora de forma virtual em vez de presencial. É esperado que o grupo defina a política de 2024 e resolva uma questão de quotas de produção de alguns países africanos, diz a Bloomberg.

"A ansiedade no mercado do crude, antes da reunião de amanhã, é palpável", disse à agência Rebecca Babin, do CIBC Private Wealth.

Nos EUA, o Instituto Americano de Petróleo informou que os inventários nacionais de crude caíram 817 mil barris na semana passada, de acordo com pessoas conhecedoras dos dados, citadas pela Bloomberg.

29.11.2023

Possibilidade de "soft landing" anima investidores. Wall Street em alta

Os principais índices em Wall Street estão a negociar em alta, ao mesmo tempo que as "yields" da dívida norte-americana vão aliviando para mínimos de vários meses, numa altura em que aumenta o otimismo relativamente à possibilidade de um corte nas taxas de juro diretoras pela Reserva Federal.

O industrial Dow Jones sobe 0,21% para 35.492,36 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 soma 0,61% para 4.582,53 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite ganha 0,9% para 14.410,03 pontos.

Os investidores estão ainda a avaliar os dados do PIB dos Estados Unidos referentes ao terceiro trimestre, que mostraram que a económica norte-americana cresceu 5,2%, uma revisão em alta face à anterior estimativa de 4,9%, uma subida superior ao esperado pelos analistas. Foi a maior expansão da economia do país desde o quarto trimestre de 2021.

Entre os principais movimentos de mercado está a General Motors que dispara 9,9%, depois de a empresa ter anunciado um aumento do dividendo e um programa de recompra de 10 milhões de dólares em ações.

O mercado estará ainda atento à divulgação do Livro Bege da Reserva Federal, que é divulgado duas semanas antes de os responsáveis do banco central tomarem uma nova decisão quanto à política monetária do país. A próxima reunião do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) da Fed está agendada para 12 e 13 de dezembro, em Washington.

"Os mercados estão a começar a ajustar à ideia de que vai haver um 'soft landing' [um menor impacto da subida das taxas de juro] na economia e que juros mais baixos ou estáveis vão permanecer ao longo de 2024", disse à Reuters Peter Andersen, fundador da Andersen Capital Management.

O analista indicou ainda que os números robustos do PIB dos Estados Unidos contribuem para a narrativa do "soft landing" - em que a Fed consegue evitar uma recessão, e que esses dados vão sustentar um forte "rally" de final de ano.

29.11.2023

Taxa Euribor sobe a três e a seis meses e desce a 12 meses para menos de 4%

A taxa Euribor subiu hoje a três e a seis meses e desceu a 12 meses, para menos de 4% pela primeira vez desde 15 de junho.

Com as alterações de hoje a Euribor a 12 meses ficou de novo abaixo da taxa a seis meses.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que estava acima de 4% desde 16 de junho, baixou hoje para 3,983%, menos 0,032 pontos do que na terça-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a setembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,1% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,7% e 23,4%, respetivamente.

Em sentido contrário, no prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, avançou hoje, para 4,050%, mais 0,024 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

A Euribor a três meses também avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,975%, mais 0,020 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

29.11.2023

Números da inflação "embalam" Europa no verde. Philips tomba quase 6%

A Europa começou o dia no verde, à exceção da bolsa londrina, "embalada" pelos números da inflação e pela expectativa em relação a dois importantes membros da Zona Euro, a Alemanha e Espanha, numa altura em que os investidores tentam descortinar o futuro da política monetária levada a cabo pelo Banco Central Europeu (BCE).

O Stoxx 600 – "benchmark" para o bloco – ganha 0,36% para 458,67 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, os setores tecnológico, automóvel e do imobiliários lideram os ganhos. As ações das empresas energéticas e da banca são as únicas a negociar em terreno negativo.

Entre as principais praças europeias, Madrid avança 0,61%, Frankfurt arrecada 0,84% e Paris soma 0,53%. Milão sobe 0,72% e Amesterdão cresce 0,33%. Por cá, a bolsa de Lisboa segue a tendência das principais praças e valoriza 0,47%. Já Londres contraria a tendência e desvaloriza 0,30%.

Esta quarta-feira são conhecidos os dados da inflação na Alemanha, sendo amanhã tempo de conhecer a evolução de preços no bloco. Uma amostra de economistas consultados pela Bloomberg aponta para que a inflação tenha caído de uma evolução anual de 3,8% em outubro para 3,5% em novembro.

Entretanto esta manhã já foram divulgados dados regionais, sendo que o "Bundesland" da Renânia do Norte-Vestefália viu a inflação cair para uma evolução anual de 3%.

Já em Espanha, a inflação abrandou para 3,2% em novembro, segundo os dados publicados esta quarta-feira.

Os investidores estão atentos às ações da Philips que afundam 5,85%, à boleia de um novo alerta de segurança relativamente a um dos seus dispositivos para a apneia do sono.

Os títulos da Kindred desvalorizam 3,94%, após o lucro do terceiro trimestre ter ficado abaixo do esperado.

29.11.2023

Juros aliviam ao som da inflação. "Yield" portuguesa em mínimos de julho

A presidente do BCE, Christine Lagarde, deverá ser questionada sobre o impacto da guerra no Médio Oriente.

Os juros aliviam de forma expressiva na Zona Euro, de tal modo que as "yields" alemã e portuguesa das dívidas a 10 anos renovam mínimos de julho, numa altura que os investidores aguardam a divulgação dos números da inflação no bloco.

A taxa de rendibilidade interna das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o mercado europeu – alivia 4,9 pontos base para 2,44%, estando em mínimos de quatro meses.


Esta quarta-feira são conhecidos os dados da inflação na Alemanha, sendo amanhã tempo de conhecer a evolução de preços no bloco. Uma amostra de economistas consultados pela Bloomberg aponta para que a inflação tenha caído de uma evolução anual de 3,8% em outubro para 3,5% em novembro.


Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade subtraem 5,3 pontos base para 3,084%, negociando em mínimos do passado dia 19 de julho.

A "yield" das obrigações espanholas a 10 anos cede também 5,3 pontos base, mas para 3,442%. A inflação em Espanha abrandou para 3,2% em novembro, segundo os dados publicados esta quarta-feira.

Os juros da dívida italiana a 10 anos somam 5,4 pontos base para 4,193%.

29.11.2023

Euro cede face à nota verde. Dólar da Nova Zelândia em máximos de agosto

O euro acumula um ganho de 2,57% face ao dólar desde o início do ano, apesar da retoma da divisa dos EUA nas últimas semanas.

O euro cede 0,11% para 1,0993 dólares, antes de serem conhecidos os dados da inflação na Alemanha e Espanha, bem como para o sentimento económico e a confiança do consumidor na Zona Euro.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – negoceia na linha de água (0,00%) em 102,75 pontos, depois de ter estado em queda durante a sessão asiática.

O mercado antecipa um corte na taxa de fundos federais, nos EUA, já no próximo ano, o que tende a penalizar a divisa norte-americana, impulsionada pela política monetária restritiva.

O dólar da Nova Zelândia renova máximos de 1 de agosto, depois de ter subido até 1,2% para 0,6208 dólares norte-americanos. O banco central do país deixou claro que será necessário manter as taxas de juro "num nível restritivo durante algum tempo", para combater a inflação.

29.11.2023

Já só faltam cerca de 34 dólares para tocar em pico histórico do ouro

Preço do ouro está a ceder há sete sessões consecutivas.

O ouro mantém-se em máximos de seis meses meses, sustentado pelo sopro das palavras de um membro da Fed que reforçou a esperança do mercado de que comece a haver cortes dos juros diretores nos EUA já no próximo ano.

O metal amarelo negoceia na linha de água (0,05%) em 2.041,98 dólares por onça, estando a cerca de 34 dólares do seu pico histórico, alcançado em 2020. (2.075,47 dólares por onça).

No mercado de "swaps" sobre taxas de juro, os investidores antecipam que, até ao final do próximo ano, os juros diretores podem sofrer cortes de até 100 pontos base.

Este movimento ocorre pouco tempo depois de Christopher Waller, membro da Fed, ter afirmado que o banco central está bem posicionado para fazer reduzir a inflação à meta dos 2%.Os investidores aguardam agora o discurso do presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, esta sexta-feira.

29.11.2023

Petróleo sem rumo definido à espera de reunião da OPEP+

Vários membros da OPEP+ já vieram dizer que a Rússia é um parceiro-chave no acordo que vigora desde 2017.

O petróleo negoceia sem um rumo definido, numa altura em que os mercados aguardam a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) e são motivados pela expectativa de um possível corte dos juros diretores já no próximo ano.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque –soma 0,07% para 76,46 dólares por barril.

Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – negoceia na linha de água (-0,04%) para 81,65 dólares por barril.

A reunião da OPEP+ foi reagendada para esta quinta-feira, depois da controvérsia sobre as quotas de produção ds países africanos e numa altura em que a Arábia Saudita apela a que haja mais cortes na produção.

Além deste fator e da expectativa de corte nos juros diretores, os mercados digerem ainda os mais recentes números sobre os "stocks" de crude do American Petroleum Institute (API), que dão conta de uma queda de 817 mil barris na semana passada.

29.11.2023

Otimismo sobre a Fed impulsiona futuros europeus. Ásia fecha no vermelho

A Europa aponta para terreno positivo, numa altura em que os investidores reforçam a confiança de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana deverá cortar nos juros diretores a partir do próximo ano.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 somam 0,1%.

No mercado de "swaps" sobre taxas de juro, os investidores antecipam que, até ao final do próximo ano, os juros diretores podem sofrer cortes de até 100 pontos base.

Este movimento ocorre pouco tempo depois de Christopher Waller, membro da Fed, ter afirmado que o banco central está bem posicionado para fazer reduzir a inflação à meta dos 2%.Os investidores aguardam agora o discurso do presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, esta sexta-feira.

Entretanto, o multimilionário Bill Ackman juntou-se ao grupo de investidores que apostam num corte das taxas de juros por parte da Fed.

Na Ásia, pela China, Hong Kong caiu 2,3% e Xangai desvalorizou 0,5%. No Japão, o Topix perdeu 0,4% e o Nikkei recuou  0,26%.


Na Coreia do Sul, o Kospi cedeu muito ligeiramente (-0,07%).

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