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Euribor sobe a três, seis e 12 meses

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

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12h24

Euribor sobe a três, seis e 12 meses

A Euribor subiu hoje a três, seis e 12 meses, após na segunda-feira ter descido no prazo mais curto para um novo mínimo desde fevereiro de 2023.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que aumentou para 2,539%, continuou acima da taxa a seis meses (2,481%) e da de 12 meses (2,374%).

A Euribor a três meses aumentou 0,013 pontos, após ter descido na segunda-feira para novos mínimos desde 01 de fevereiro de 2023, ao fixar-se em 2,526%.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e que não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada em 2,500% em janeiro de 2025.

Já a Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu também hoje 0,013 pontos face a segunda-feira, para 2,481%.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a dezembro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,64% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,69% e 25,6%, respetivamente.

Quanto à Euribor a 12 meses, subiu 0,002 pontos em relação a segunda-feira, para 2,374%.

Em termos mensais, a média da Euribor em janeiro voltou a descer a três e a seis meses, mas subiu a 12 meses, pela primeira vez depois de nove meses a cair.

Enquanto a média da Euribor a 12 meses subiu 0,089 pontos para 2,525% em janeiro, as médias a três e a seis meses continuaram a cair, designadamente, para 2,704%, menos 0,121 pontos percentuais do que em dezembro, e para 2,614%, menos 0,018 pontos.

Na reunião de política monetária de 30 de janeiro e como antecipado pelos mercados, o BCE baixou de novo, pela quarta reunião consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 05 e 06 de março em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

* Lusa

10h01

Disputa comercial deixa Europa incerta após máximos históricos

As bolsas europeias arrancaram a sessão desta terça-feira divididas entre ganhos e perdas, depois de o Stoxx 600, que serve de referência para a negociação europeia, ter atingido novos máximos de fecho na segunda-feira. Isto, apesar dos crescentes receios de uma disputa comercial entre os EUA e a União Europeia, que já prometeu responder às tarifas de Donald Trump.

A esta hora, o Stoxx 600 recua 0,08% para 545,47 pontos, ligeiramente abaixo do valor de fecho mais elevado de sempre nos 545,92 pontos. O setor mineiro e siderúrgico está a ser o mais afetado pelos novos desenvolvimentos nesta disputa comercial, caindo quase 2% esta manhã. As siderúrgicas europeias representam cerca de 15% de todas as importações dos EUA.

Por sua vez, o setor das viagens e de lazer é o que regista a maior queda esta terça-feira, pressionado pelo desempenho da Entain em bolsa. A casa de apostas britânicas está a afundar mais de 10% para 6,67 libras por ação, depois de ter anunciado a saída imediata do seu CEO, Gavin Isaacs.

A época de resultados europeia continua a toda a força e, esta terça-feira, foi a vez da Kering apresentar contas. A dona de marcas como a Gucci e a Yves Saint Laurent até registou uma queda nas vendas de 12% para 4,39 mil milhões de euros no quarto trimestre de 2024, mas a recuperação no mercado chinês está a animar os investidores. A esta hora, o grupo de luxo francês valoriza 2,29% para 249,80 euros.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX avança 0,07%, o holandês AEX regista ganhos de 0,33% e o espanhol IBEX 35 cresce 0,01%. Em contraciclo, o italiano FTSEMIB recua 0,11%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,05% e o britânico FTSE 100 perde 0,03%.

09h41

Juros agravam-se na Zona Euro em dia de emissão alemã

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se em toda a linha esta terça-feira, num dia em que a Alemanha vai ao mercado para se financiar em cinco mil milhões de euros com uma taxa indicativa de 2,4% e maturidade a cinco anos. Os investidores também vão estar atentos à intervenção de Isabel Schnabel, membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu, num painel já depois das bolsas encerraram. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, estão a agravar-se em 3,8 ponto base, para 2,830%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento avança 3.8 pontos, para 3,020%. 
 
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cresce em 3,8 pontos base, para 3,167%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, sobem 3,7 pontos, para 2,396%. 
 
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, avançam 2,7 pontos base para 4,482%. 

09h29

Euro recupera terreno com promessa de retaliação da UE

O euro está a recuperar terreno face ao dólar,  numa altura em que os mercados continuam a digerir as tarifas de Donald Trump e aguardam, com expectativa, o testemunho de Jerome Powell, presidente do banco central dos EUA, perante o Congresso norte-americano, bem como pela leitura da inflação referente a janeiro.

A esta hora, a moeda comum europeia avança 0,13% para 1,0320 dólares. A União Europeia já prometeu responder às tarifas de 25% sobre o aço e alumínio importados pelos EUA, escalando o conflito comercial entre os dois blocos.

"A ameaça de mais tarifas por parte dos EUA contra a UE prevalece. Uma retaliação pode mesmo conduzir a um cenário de risco de uma guerra comercial", começa por explicar Athanasios Vamvakidis, analista do Bank of America, à Reuters. "Mesmo que o pior seja evitado, receamos que a incerteza prolongada tenha implicações negativas para a economia mundial", remata.

Neste contexto, o índice do dólar – que mede a força da moeda face às suas principais concorrentes – recua 0,07% para 108,24 pontos. A libra valoriza 0,06% para 1,2375 dólares, enquanto a divisa australiana avança 0,08% para 0,6282 dólares. Por sua vez, a "nota verde" cede 0,03% para 151,95 ienes e cresce 0,14% para 1,4336 dólares canadianos.

08h41

Queda na produção russa dá força aos preços do petróleo

O barril do petróleo arrancou a sessão desta terça-feira a negociar em alta, impulsionado por uma produção abaixo do esperado na Rússia e por receios de possíveis disrupções na cadeia de abastecimento. No entanto, os ganhos continuam a ser limitados por uma possível guerra comercial entre os EUA e os seus parceiros comerciais, que podem servir de obstáculo ao crescimento económico global.

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, avança 0,72% para 72,84 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, o "benchmark" europeu, soma 0,76% para 76,45 dólares. Os dois índices registaram ganhos de quase 2% na sessão de segunda-feira, com os investidores a aproveitarem os preços mais baixos do petróleo para comprarem.

Já esta terça-feira, o crude está a beneficiar de uma queda na produção russa de petróleo, que ficou "aquém da sua quota da OPEP+ em janeiro, reduzindo as preocupações com um excesso de oferta de crude no mercado", escreveram analistas da ANZ numa nota citada pela Reuters. "A produção caiu para os 8,962 milhões de barris por dia (bpd) e está 16 mil bpd abaixo dos níveis aprovados no âmbito do acordo de produção", continuam.  

Por outro lado, as sanções impostas pelos EUA ao petróleo russo que chega à China e a Índia e ao crude iraniano que chega à nação liderada por Xi Jinping também estão a dar ímpeto à matéria-prima.

07h57

Ouro continua a somar recordes a caminho dos 3.000 dólares

A onça de ouro voltou a alcançar novos máximos históricos esta terça-feira, com os investidores a acorrerem a este metal precioso como um ativo-refúgio, numa altura em que se desenha uma possível guerra comercial entre os EUA e os seus parceiros comerciais.

O ouro chegou a tocar em valores recorde de 2.942,68 dólares por onça esta manhã, mas entretanto reduziu os ganhos para 2.917,80 dólares. É já a oitava vez que o ouro alcança um máximo histórico em 2025, continuando um "rally" que viu o metal precioso disparar 27% no ano passado.

Os investidores aguardam, agora, com expectativa os dados da inflação nos EUA, que vão ser conhecidos ainda esta semana. O mercado está a antecipar que os preços no consumidor tenham-se mantido estáveis em janeiro, enquanto a inflação subjacente deve ter desacelerado ligeiramente para os 3,1%.

As tarifas de Trump podem, no entanto, constituir um obstáculo no caminho de redução da inflação na maior economia do mundo, bem como no ciclo de alívio de juros por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana. O presidente do banco central, Jerome Powell, vai testemunhar perante o Congresso do país esta terça e quarta-feira e os investidores vão estar à procura de potenciais pistas sobre o futuro da política monetária dos EUA.

07h41

Ásia no vermelho com incerteza geopolítica. Europa sem rumo

As bolsas asiáticas encerraram a sessão desta terça-feira maioritariamente no vermelho, numa altura em que os investidores continuam a avaliar o possível impacto que as tarifas de Donald Trump podem ter na economia mundial. Já pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura praticamente inalterada.

Na China, tanto o Hang Seng, de Hong Kong, como o Shanghai Composite terminaram em baixa, ao desvalorizarem 0,4% e 0,2%, respetivamente. Estes movimentos seguem-se a uma série de sessões em alta, com as ações chinesas a serem beneficiadas por um "rally" no setor tecnológico.

"A DeepSeek deu-nos algum tempo. Permitiu que os investidores repensassem as avaliações da tecnologia chinesa e também deu tempo aos decisores políticos para repensarem algumas das potenciais medidas" para revitalizar a segunda maior economia do mundo, explica à Bloomberg Jason Lui, estratega do BNP Paribas.  

Em contraciclo, o sul-coreano Kospi conseguiu encerrar à tona, ao valorizar 0,71%. Já pela Austrália, o S&P/ASX 200 terminou a sessão praticamente inalterado.

As bolsas japonesas estiveram encerradas devido a feriado.

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