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Novo Nordisk afunda quase 21%. Stoxx 600 com pior semana em mais de três meses
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.
Novo Nordisk afunda quase 21% e leva Stoxx 600 à pior semana em mais de três meses
Os principais índices europeus mantiveram-se esta sexta-feira no vermelho, com o Stoxx 600, o índice de referência europeu, a registar a maior queda semanal em mais de três meses. A sessão de hoje foi penalizada pelo peso pesado Novo Nordisk - a empresa europeia mais valiosa em termos de capitalização bolsista e a segunda com mais peso no "benchmark" do Velho Continente - que afundou quase 21%.
Os títulos da gigante farmacêutica dinamarquesa chegaram a afundar 29,22%, para 526 coroas dinamarquesas - o valor mais baixo desde agosto de 2023 -, tendo, no final da sessão, aliviado as perdas para 20,72%, nas 589,2 coroas. A pressionar estiveram resultados abaixo do esperado nos testes clínicos do seu novo medicamento para a perda de peso, o CagriSema.
A farmacêutica nórdica esperava que o medicamento resultasse numa perda de peso na ordem dos 25%, no entanto os resultados dos testes clínicos apontaram para uma redução no peso dos pacientes testados de apenas 22,7%.
O índice de referência europeu acabou por recuar 0,88% para 502,19 pontos, acumulando uma descida semanal de 2,76%, a maior desde meados de agosto. Além do setor da saúde, que mergulhou mais de 4%, a pressionar esteve ainda o setor da banca que perdeu quase 1%.
Os ganhos do "benchmark" interromperam depois de a Reserva Federal ter indicado que poderá desacelerar a velocidade dos cortes de juros no próximo, reduzindo as perspetivas de quatro para duas descidas das taxas. Ainda a pesar na sessão de hoje estiveram comentários do próximo presidente norte-americano Donald Trump que ameaçou com tarifas na União Europeia caso os Estados-membros não comprem mais petróleo e gás à maior economia do mundo.
"No início da semana, o sentimento dos investidores era demasiado otimista, tanto na Europa como nos Estados Unidos" afirmou à Reuters Joachim Klement, estratega da Panmure Liberum. Os bancos centrais "desencadearam uma reavaliação das perspetivas para a política monetária. Não esperamos grandes movimentos até ao próximo ano", acrescentou.
Juros da Zona Euro acompanham "yields" dos EUA e aliviam
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro acompanharam as congéneres norte-americanas e aliviaram, depois de terem sido divulgados dados da inflação nos Estados Unidos que mostraram uma aceleração inferior à esperada em novembro.
As "yields" das "Bunds" alemãs, de referência para a região e com maturidade a dez anos, aliviaram 2 pontos base para 2,281%, enquanto os juros da dívida francesa recuaram 3,9 pontos base para 3,075%.
Por cá, a "yield" da dívida portuguesa a dez anos aliviou 2,1 pontos base para 2,752%.
Ainda no Sul da Europa, os juros da dívida espanhola e italiana registaram um decréscimo de 3,1 pontos base até aos 2,970% e 3,442%, respetivamente.
Fora do bloco europeu, e depois de o Banco de Inglaterra ter deixado as taxas de juro inalteradas em 4,75%, os juros da dívida britânica aliviaram 6,9 pontos base para 4,507%.
Fed e Trump pressionam petróleo
Os preços do petróleo seguem em baixa, e a caminho de uma queda na semana, com os investidores a avaliarem a abordagem mais lenta da Reserva Federal aos cortes de juros, ao mesmo tempo que avaliam comentários de Donald Trump que ameaçou impor tarifas à União Europeia caso os Estados-membros não comprem mais petróleo e gás aos Estados Unidos.
A esta hora, o Brent, referência para a Europa, recua 0,21%, para 72,73 dólares por barril, enquanto nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate (WTI) perde 0,19% para 69,25 dólares. Os dois "benchmarks" preparam-se para encerrar o ano no vermelho, pressionados por uma queda na procura na China – o maior importador de crude do mundo – e preocupações com cenários de aumento de produção da matéria-prima, num contexto de menor procura.
O sinal do banco central dos Estados Unidos de que irá reduzir menos vezes os juros diretores no próximo ano "não é um desenvolvimento muito positivo para os ativos de risco, sendo o petróleo um deles", afirmou à Bloomberg Bart Melek, diretor global de estratégia de matérias-primas da TD Securities.
Dólar em queda, mas a caminho da terceira semana de ganhos. Euro recupera
Apesar de estar esta sexta-feira a desvalorizar e a afastar-se de máximos de dois anos, o índice do dólar segue a caminho da terceira semana consecutiva de ganhos, com os últimos dados a mostrarem um abrandamento da inflação dois dias depois de a Reserva Federal ter cortado juros em 25 pontos base.
O índice do dólar – que mede a força da divisa em relação às suas principais concorrentes - recua 0,37% para 108,005 dólares, após ter chegado a tocar, ainda na sessão de hoje, os 108,54 pontos - o valor mais elevado desde novembro de 2022.
Os dados do departamento do comércio dos EUA mostraram que o índice de preços das despesas de consumo das famílias de novembro (PCE, na sigla em inglês) - o indicador preferido da Reserva Federal para avaliar a evolução dos preços - acelerou 0,1%, abaixo do esperado pelos analistas e uma subida inferior à registada em outubro.
Por sua vez, a moeda única europeia segue a recuperar 0,36% para 1,04 dólares, mas caminha para a terceira semana consecutiva de perdas. O euro chegou a tocar minímos de um mês esta sessão, depois de o presidente-eleito dos Estados Unidos ter afirmado que a União Europeia teria de comprar petróleo e gás norte-americano para compensar o "défice tremendo" que tem com a maior economia do mundo, ou então enfrentar tarifas mais elevadas.
Ouro ganha com dólar mais fraco e inflação a subir menos que o esperado
Os preços do ouro seguem a valorizar esta sexta-feira, sustentados por um dólar mais fraco e com as "yields" da dívida norte-americana a aliviarem depois de o índice de preços das despesas de consumo das famílias de novembro (PCE, na sigla em inglês) - o indicador preferido da Reserva Federal para avaliar a evolução dos preços - ter mostrado uma aceleração inferior ao esperado.
No entanto, o cenário de menor alívio da política monetária pela Reserva Federal em 2025 está a limitar os ganhos do metal e encaminha o ouro para uma queda na semana.
O metal amarelo avança 1,18% para 2.624,66 dólares por onça.
"Com a procura física [por ouro] a manter determinados níveis de preços por enquanto, isso significa que estamos a entrar num 2025 com expectativas de cortes de juros pela Fed relativamente baixas, algo que poderia alimentar os ganhos de ouro se os receios inflacionistas acabarem por ser exagerados, permitindo maior margem de manobra à Fed", escreveram os analistas do JPMorgan uma nota vista pela Reuters.
Wall Street no vermelho em dia de bruxaria
As bolsas nova-iorquinas arrancaram com quedas ligeiras a última sessão da semana após os dados de novembro do índice de despesas de consumo dos particulares (PCE), excluindo energia e alimentos, ter aumentado 0,1% face ao mês anterior e 2,8% em termos homólogos. Esta variação em cadeia, a menor desde maio, deixou os investidores sem pistas sobre qual poderá ser o rumo que a Reserva Federal (Fed) irá adotar na próxima reunião, em janeiro.
O Dow Jones desliza 0,04%, ppara 42.325,75 pontos, enquanto o "benchmark" S&P 500 cede 0,37%, até aos 5.845,51 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite cai 0,61%, para os 19.254,05 pontos.
Mas o maior problema, num dia em que se assiste ao fenómeno de "bruxaria tripla", em que vencem
contratos de opções sobre ações, futuros sobre índices de ações e opções sobre índices de ações, é mesmo o "fantasma" de que os republicanos no Congresso ditem um "shutdown" da administração após o apelo do presidente eleito Donald Trump.
Entre os principais movimentos do mercado, a Tesla recua 2,67% após ter anunciado a chamada a oficina de quase 700 mil veículos nos EUA, enquanto a farmacêutica Eli Lilly avança 5,1% depois dos resultados abaixo do esperado num ensaio clínico da rival dinamarquesa Novo Nordisk ter afundado as ações da empresa escandinava.
Euribor cai a três e a seis meses e sobe a 12 meses
A Euribor desceu hoje a três e a seis meses para mínimos desde março de 2023 e dezembro de 2022, respetivamente, e subiu a 12 meses.
Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 2,772%, continuou acima da taxa a seis meses (2,624%) e da taxa a 12 meses (2,484%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro de 2023, desceu hoje para 2,624%, menos 0,013 pontos e um novo mínimo desde 19 de dezembro de 2022.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a outubro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,36% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 33,13% e 25,54%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, avançou hoje, para 2,484%, mais 0,015 pontos que na quinta-feira.
Em sentido contrário, a Euribor a três meses desceu hoje, ao ser fixada em 2,772%, menos 0,067 pontos do que na sessão anterior e um novo mínimo desde 17 de março de 2023.
A média da Euribor em novembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em outubro e com mais intensidade no prazo intermédio.
A média da Euribor em novembro desceu 0,160 pontos para 3,007% a três meses (contra 3,167% em outubro), 0,214 pontos para 2,788% a seis meses (contra 3,002%) e 0,185 pontos para 2,506% a 12 meses (contra 2,691%).
Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez este ano e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
* Lusa
Trump ameaça com novas tarifas e leva Europa ao vermelho
As bolsas europeias estão a negociar pelo segundo dia consecutivo em baixa e encaminham-se para registar a pior semana desde setembro, numa altura em que os investidores avaliam uma possível guerra comercial entre a União Europeia e os EUA.
Esta sexta-feira, Donald Trump ameaçou o bloco de países europeus com novas tarifas se os seus Estados-Membros não comprarem mais petróleo e gás norte-americano. O anúncio foi feito através da sua própria rede social, a Truth Social, onde afirma que "a União Europeia tem de compensar o seu tremendo défice com os Estados Unidos".
A esta hora, o "benchmark" para a negociação europeia, Stoxx 600, recua 1,05% para 501,34 pontos, atingindo mínimos de um mês. As bolsas europeias estão ainda a ser pressionadas por uma narrativa mais "hawkish" por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que prevê menos cortes nas taxas de juro no próximo ano. Quase 90% das empresas que compõe o Stoxx 600 estão em queda esta manhã, com o setor bancário e o de seguros a registarem o pior desempenho.
Entre as principais movimentações de mercado, a Idorsia afunda 44,23% para 0,71 francos suíços, depois de a farmacêutica suíça ter revelado atrasos em fechar um acordo de direitos relacionado com o seu medicamente para a hipertensão Tryvio, o que está a suscitar preocupações relacionadas com o financiamento do projeto.
Já a Zealand Pharma recua 10,24% para 679 coroas dinamarquesas, depois de a Food and Drug Administration norte-americana – entidade que regula questões relacionadas com saúde nos EUA – não ter aprovado o pedido de autorização da empresa para introduzir um novo medicamento no mercado do país.
Entre as principais praças europeias, Londres é a que regista a menor queda, ao perder 0,70%, uma vez que se encontra fora do alcance das ameaças de Trump. Madrid cai 0,88%, Frankfurt recua 1,12%, Paris desliza 1,18%, enquanto Amesterdão desvaloriza 0,89% e Milão cai 1,40%.
Juros praticamente inalterados na Zona Euro após semana de grandes movimentações
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a negociar praticamente inalterados esta sexta-feira, numa altura em que os investidores reavaliam as suas posições após uma semana de grandes movimentações.
As "yields" das "Bunds" alemãs, de referência para a região e com maturidade a dez anos, perdem 0,3 pontos base para 2,298%, enquanto os juros da dívida francesa crescem 0,1 pontos base para 3,115%.
O "spread" entre as obrigações alemãs e as francesas continua acima dos 80 pontos - marca ultrapassada com a queda do governo de Michel Barnier.
Por cá, a "yield" da dívida portuguesa a dez anos agrava-se em 0,2 pontos base para 2,775%. No país vizinho, os juros da dívida espanhola registam um decréscimo de 0,4 pontos base até aos 2,998%, enquanto as "yields" das obrigações italianas recuam 0,1 pontos para 3,472%.
Fora do bloco europeu, e depois de o Banco de Inglaterra ter deixado as taxas de juro inalteradas em 4,75%, os juros da dívida britânica avançam 0,3 pontos base para 4,578%.
Ouro avança com dólar mais fraco e ameaças de "shutdown"
O ouro está a negociar em alta esta sexta-feira, mas encaminha-se para encerrar a última semana completa de negociação do ano no vermelho, numa altura em que um dólar em correção e algum tumulto político nos EUA dão ímpeto ao metal precioso.
A esta hora, o ouro valoriza 0,51% para 2.607,14 dólares por onça, o que não é suficiente para compensar o saldo semanal negativo de 1,5%. O metal amarelo está a consolidar, numa altura em que os "investidores aguardam que Trump volte à presidência no próximo ano e a Fed diz-se dependente da evolução dos dados [para cortar as taxas de juro], avaliando os impactos da política comercial" que o republicano promete introduzir, afirma Soni Kumari, estratega de mercadorias do ANZ, à Reuters.
O ouro está a beneficiar da ameaça de "shutdown" do Governo, feita por Donald Trump. Em cenários de incerteza, os investidores tendem a recorrer ao ouro como um ativo-refúgio para se protegerem.
Para além disso, também cresce à boleia de um dólar em movimento de correção, depois de ter disparado com a Fed a prever menos cortes nas taxas de juro em 2025. A esta hora, o índice do dólar – que mede a força da divisa em relação às suas principais concorrentes - recua 0,25%, apesar de ainda estar a caminho de encerrar a semana em alta de 1,5%.
O euro e o iene estão a ser os principais responsáveis pelo recuo da moeda norte-americana esta sexta-feira. A divisa comum europeia avança 0,29% para 1,0393 dólares, recuperando de forma moderada de mínimos de um mês.
Já face à moeda nipónica, o dólar está a recuar 0,36% para 156,88 ienes, depois de ter atingido máximos de cinco meses à boleia de uma relutância por parte do Banco do Japão em aumentar as taxas de juro.
Petróleo continua em queda e deve encerrar semana com perdas de 3%
O barril de petróleo continua em queda e prepara-se para encerrar a semana com uma desvalorização de quase 3%, numa altura em que um dólar mais forte está a pressionar os preços desta matéria-prima. A divisa norte-americana já vinha a registar um ano em alta, mas as previsões de menos cortes nos juros para 2025 por parte do banco central do país deram ainda mais gás à moeda.
A esta hora, o Brent, referência para a Europa, recua 0,47%, para 72,54 dólares por barril, enquanto nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate (WTI) perde 0,49% para 69,04 dólares. Os dois "benchmarks" preparam-se para encerrar o ano no vermelho, pressionados por uma queda na procura no mercado chinês – o maior importador de crude – e preocupações com um aumento de produção da matéria-prima, num cenário de excedente de oferta.
"O pessimismo em torno da Fed pode ter algum efeito de repercussão nos preços do petróleo, juntamente com a força do dólar norte-americano", afirma Yeap Jun Rong, estratega de mercados à IG Asia. "A incerteza em relação às perspetivas da procura de petróleo continuam a ser um grande obstáculo" para a valorização dos preços, esclarece.
Os futuros estão a caminhar para o intervalo de preços mais estreito desde 2019, marcando uma interrupção de anos de grandes oscilações, na sequência da pandemia e das guerras na Ucrânia e no Médio Oriente.
Impacto da Fed ainda se faz sentir nas bolsas. Ásia e Europa no vermelho
As bolsas mundiais ainda não recuperaram do tombo que a Reserva Federal (Fed) norte-americana provocou. As principais praças asiáticas encerraram a derradeira sessão da semana no vermelho, embora com perdas mais contidas do que na quinta-feira, enquanto a Europa aponta para uma abertura em território negativo, a perder quase 1%.
Os dados económicos conhecidos na última sessão nos EUA continuam a apontar para um crescimento económico robusto no país, apoiado num consumo privado em expansão, o que reforça a narrativa mais "hawkish" da Fed. O banco central prevê apenas dois cortes de 25 pontos base nas taxas de juro em 2025 – uma expectativa que contrasta com os quatro cortes que eram previstos em setembro. Os investidores aguardam agora para conhecer a evolução do indicador conhecido como sendo o favorito do banco central norte-americano para medir a inflação.
O MSCI Asia-Pacific – que é composto por cinco mercados desenvolvidos e oito emergentes – caiu pela sexta sessão consecutiva e tocou em mínimos de três meses esta sexta-feira, preparando-se para encerrar a semana com uma queda de 3%.
Pelo Japão, o Topix e o Nikkei 225 encerraram em baixa moderada, com os dois índices a perderem 0,4% e 0,3%, respetivamente. Um dia depois de o banco central nipónico ter deixado as taxas de juro inalteradas, os investidores conheceram a evolução da inflação no país em novembro, que se cifrou nos 2,7% - ligeiramente acima dos 2,6% esperado pelos analistas abordados pela Reuters.
Já na China, também houve decisão de política monetária. Sem surpresas – já que a mudança de posição da autoridade foi anunciada apenas para 2025 -, o banco central do país decidiu manter a taxa de juro de referência em 3,1% pelo segundo mês consecutivo. No rescaldo da decisão, o Hang Seng, de Hong Kong, manteve-se praticamente inalterado, deslizando apenas 0,03%, enquanto o Shanghai Composite cai 0,06%.